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terça-feira, 20 de julho de 2021

Câncer > Sarcoma de Partes Moles > Prevenção: Fatores de Risco dos


  • Equipe Oncoguia
  • - Data de cadastro: 26/05/2016 - Data de atualização: 20/07/2018



Um fator de risco é algo que afeta sua chance de contrair uma doença como o câncer. Diferentes tipos de câncer apresentam diferentes fatores de risco. Alguns como fumar, por exemplo, podem ser controlados; no entanto outros não, por exemplo, idade e histórico familiar. Embora os fatores de risco possam influenciar o desenvolvimento do câncer, a maioria não causa diretamente a doença. Algumas pessoas com vários fatores de risco nunca desenvolverão um câncer, enquanto outros, sem fatores de risco conhecidos poderão fazê-lo.

Ter um fator de risco ou mesmo vários, não significa que você vai ter a doença. Muitas pessoas com a enfermidade podem não estar sujeitas a nenhum fator de risco conhecido. Se uma pessoa com sarcoma de partes moles tem algum fator de risco, muitas vezes é muito difícil saber o quanto esse fator pode ter contribuído para o desenvolvimento da doença.

Fatores que podem aumentar o risco de uma pessoa desenvolver sarcoma de partes moles:

  • Exposição às radiações ionizantes. Os pacientes que fizeram radioterapia para outros tipos de câncer como o de mama ou linfoma, podem desenvolver sarcomas de partes moles. Geralmente, o sarcoma se inicia no local  do corpo irradiado. A média de tempo entre a exposição às radiações e o diagnóstico de um sarcoma é de cerca de 10 anos. A exposição às radiações é responsável por menos de 5% dos sarcomas. As técnicas de radioterapia têm melhorado constantemente ao longo das últimas décadas. Atualmente, os tratamentos estão mais focados no volume. Estes avanços visam reduzir o número de cânceres causados ​​pela radioterapia. Mesmo assim, a radioterapia é utilizada apenas quando seus benefícios superam o risco de câncer e outras complicações.


  • Síndromes genéticas. Certas condições hereditárias aumentam o risco de uma pessoa desenvolver sarcomas de tecidos moles:


  1. Neurofibromatose. A neurofibromatose é uma doença que normalmente ocorre em famílias e é caracterizada por muitos neurofibromas, tumores benignos nos nervos formados sob a pele e em outras partes do corpo. É também conhecida como doença de von Recklinghausen. É causada por uma mutação nos genes NF1 e NF2. Cerca de 5% das pessoas com neurofibromatose desenvolverão um sarcoma em um neurofibroma.
  2. Síndrome de Gardner. A síndrome de Gardner é uma doença causada por um defeito no gene APC. As pessoas com esta síndrome têm muitos pólipos no cólon e um alto risco de desenvolver câncer de cólon. Essa síndrome também provoca fibromatose aponeurótica muscular, também denominado tumor desmoide. 
  3. Síndrome de Li-Fraumeni. A síndrome de Li-Fraumeni é causada por defeitos herdados no gene TP53. As pessoas com esta síndrome têm um alto risco de câncer de mama, tumores cerebrais e sarcomas. As pessoas com esta síndrome são sensíveis aos efeitos cancerígenos da radiação, além de terem uma probabilidade aumentada de desenvolver um novo tipo de câncer na região irradiada.
  4. Retinoblastoma. O retinoblastoma é um tumor ocular que ocorre em crianças e pode ser causado por defeitos no gene RB1. As crianças com retinoblastoma têm um risco aumentado de desenvolver tumores ósseos ou sarcomas de partes moles, principalmente se tratadas com radioterapia.
  5. Síndrome de Werner. A síndrome de Werner é causada por defeitos no gene RECQL2. As crianças com esta síndrome apresentam problemas como os observados em idosos, por exemplo, cataratas, alterações na pele, problemas cardíacos e arteriosclerose, além de terem um risco aumentado de desenvolver sarcoma de partes moles.
  6. Síndrome de Gorlin. A síndrome de Gorlin ou síndrome do carcinoma nevoide de células basais é causada por defeitos no gene PTC. As pessoas com esta síndrome têm um alto risco de desenvolver câncer de pele basocelular, fibrossarcoma e rabdomiossarcoma.
  7. Esclerose tuberosa. A esclerose tuberosa pode ser causada por um defeito no gene TSC1 ou no gene TSC2. Pessoas com essa síndrome têm, frequentemente, convulsões e problemas no aprendizado. Esses tumores geralmente se iniciam benignos em diversos órgãos. A esclerose tuberosa também causa problemas nos rins, muitas vezes junto com um tumor nos rins denominado angiomiolipoma. As pessoas com esclerose tuberosa têm um risco aumentado de rabdomiossarcoma.


  • Danos no sistema linfático. A linfa é um líquido límpido que contém as células do sistema imunológico e é transportada pelos vasos linfáticos por todo o corpo. Quando os gânglios linfáticos são removidos cirurgicamente ou danificados pela radioterapia, pode ocorrer acúmulo de linfa, o que se denomina linfedema. O linfangiossarcoma, tumor maligno que se desenvolve nos vasos linfáticos, é uma complicação muito rara do linfedema crônico.


  • Produtos químicos. A exposição ao cloreto de vinilo é um fator de risco para o desenvolvimento de sarcomas do fígado, mas não existe nada comprovado para os sarcomas de partes moles. O arsênico também tem sido associado a um tipo de sarcoma de fígado, mas não ao sarcoma de partes moles. A exposição às dioxinas e herbicidas, que contêm ácido fenoxiacético em doses elevadas, também podem ser fatores de risco, mas ainda não existe nenhuma confirmação científica. Não existem evidências de que os herbicidas ou inseticidas, em níveis considerados seguros causem sarcomas.


Fonte: American Cancer Society (06/04/2018)




HEPATITE




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abs

Carla

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