- Equipe Oncoguia
- - Data de cadastro: 26/01/2014 - Data de atualização: 09/04/2017
Muitas pesquisas sobre sarcoma uterino estão em desenvolvimento em diversos centros médicos no mundo inteiro, promovendo grandes avanços em prevenção, detecção precoce e tratamentos:
- Patologia Molecular
As pesquisas recentes melhoraram a compreensão de como as alterações em certas moléculas podem fazer com que células normais se tornem cancerígenas. Sabe-se que mutações (danos ou defeitos) no DNA podem alterar genes importantes que regulam o crescimento celular. Se estes genes são danificados, pode resultar no aparecimento de câncer. A análise do DNA de sarcomas uterinos revelou várias alterações nos genes que controlam o crescimento celular.
Cada célula humana contém 23 pares de cromossomos. Muitos sarcomas do estroma endometrial têm anormalidades envolvendo os cromossomos 6, 7 ou 17. Em outras circunstâncias há uma "troca" anormal de material cromossômico (DNA), entre os cromossomos 7 e 17. Parte do cromossomo 7 vai para o 17 e parte do 17 vai para o 7. Isto é conhecido como translocação. A troca do DNA entre os cromossomos leva à formação de um novo gene, denominado JAZF1/JJAZ. Este gene pode tornar as células malignas. Uma translocação diferente, denominada YWHAE/FAM22 ocorre em sarcomas uterinos indiferenciadas (sarcomas estromais de alta qualidade). Tumores com o YWHAE/FAM22 tendem a se desenvolverem e se disseminarem de forma mais agressiva do que aqueles com a translocação JAZF1/JJAZ.
Os pesquisadores esperam que descobertas como essas levem a novas estratégias para a prevenção, detecção, diagnóstico e tratamento.
- Estudos Clínicos
Novas drogas, bem como novas maneiras de administrar medicamentos padronizados estão sendo testados. O medicamento trabectedina foi aprovado recentemente para tratar leiomiossarcoma nos Estados Unidos. Outro medicamento, o temozolomide, aprovado para tratamento de tumores cerebrais, também parece ajudar pacientes com leiomiossarcoma uterino. A radioterapia e quimioterapia adjuvante continuam a ser avaliadas para o tratamento de sarcomas uterinos. Novos medicamentos também estão em estudo em sarcomas de partes moles e podem ajudar mulheres com sarcomas uterinos. Alguns destes compostos agem de forma diferente dos medicamentos quimioterápicos tradicionais e são denominados terapia alvo.
Fonte: American Cancer Society (15/02/2016)
obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico
abs
Carla
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