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quinta-feira, 3 de março de 2022

Por que a incidência de infecção urinária sobe no verão e como se proteger


Médica ainda explica quais são os principais sintomas do problema e por que as mulheres são as mais afetadas Por Andrea Pio de Abreu, nefrologista* 1 jan 2022, 11h44 
 
 
infecção urinária sintomas

 

 

A incidência de infecção urinária aumenta no verão em função de diversos fatores.

Inicialmente, há mais transpiração nos dias quentes e, como consequência, uma maior necessidade de ingestão de líquidos. Só que nem todo mundo faz esse consumo de forma adequada. Assim, a urina fica mais concentrada, o que pode propiciar o aumento de micro-organismos capazes de provocar uma infecção.

 

 

Além disso, nessa época do ano há mais chance de as pessoas passarem um tempo prolongado com biquínis ou roupas íntimas úmidas. Esse comportamento também pode contribuir para a proliferação de micro-organismos.

A mulher tende a ser a principal vítima da infecção urinária, já que possui o canal uretral mais curto, facilitando a migração de bactérias para o interior da bexiga.

É muito importante ficar de olho nos sintomas. Os principais são:

  • Ardência durante a micção
  • Dor na parte inferior do abdome
  • Sensação de bexiga constantemente cheia
  • Vontade mais frequente de urinar
  • Alteração na coloração e no odor da urina

 

As mulheres gestantes devem ficar especialmente atentas, mesmo na ausência de sintomas, já que a bacteriúria assintomática pode acarretar em riscos para ela e para o bebê. Então, é fundamental que adotem medidas de prevenção e façam o acompanhamento médico regular durante a gravidez.

Falando em prevenção, seguem algumas medidas que ajudam a reduzir o risco de encarar uma infecção urinária:

1- Beba bastante líquido, de preferência água

Não custa reforçar: sobretudo no verão, a necessidade de ingestão de líquidos aumenta. Uma boa dica para entender seu nível de hidratação é observar a coloração da urina, que deve estar amarelo-clara.

Caso esteja concentrada, com coloração amarelo-escura, é sinal de que a ingestão de líquidos está insuficiente.
Além disto, é comum as pessoas relatarem que “bebem líquido adequadamente quando sentem sede”. Mas, na verdade, a sede já é um sinal de alarme da desidratação, e deve ser encarada como um aviso para mudança de hábitos, com aumento da hidratação na rotina.

2- Faça a higiene íntima corretamente, inclusive após ato sexual

Priorize o uso de água e sabão neutro, evitando o desbalanceamento da microbiota vaginal. O uso excessivo de lenços umedecidos pode alterar o pH vaginal.

3- Evite permanecer por tempo prolongado com biquínis molhados ou com roupas íntimas úmidas no calor

O ideal é ter à mão um biquíni ou roupa íntima de reserva para o momento pós-praia ou piscina. Guarde essas peças de forma apropriada, em locais devidamente higienizados.

4- Lave as mãos!

Lavar as mãos após a ida ao banheiro é fundamental. Mas o que muitos não sabem é que, sobretudo para as mulheres, vale a recomendação de lavar as mãos também antes de urinar, em função do contato com o papel higiênico para se enxugar.

+ LEIA TAMBÉM: Novos hábitos ajudam a vencer as superbactérias, uma preocupação mundial

5- Não segure a urina

Esse hábito aumenta o risco de crescimento de micro-organismos prejudiciais. Quando tiver vontade de urinar, procure um banheiro.

6- Troque de absorvente com mais frequência

Ao menstruar no período do verão, não demore nas trocas de absorvente, evitando a umidade por tempo prolongado.

*Andrea Pio de Abreu é secretária-geral da Sociedade Brasileira de Nefrologia e médica nefrologista do Hospital das Clínicas da FMUSP

 

 



 obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico

abs

Carla

https://www.sbn.org.br

 

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