O doente pega uma coisa de que pensa precisar, coloca-a em um
lugar que lhe pareceu adequado naquele momento e, em seguida,
esquece que a pegou e onde a colocou. Por essa razão, ele não vai
entender sua irritação.
É comum que o doente coloque objetos em locais inusitados e não
se
lembre do local onde estão ou negue tê-los pego. Isso ocorre em geral
porque ele esqueceu o que devia fazer com esses objetos ou se distraiu
quando os pegou. Ou, ainda, ele nega ter visto ou pego os objetos para
não ter de reconhecer seus déficits.
Há situações em que ele vai referir que foi roubado e pode acusar
você ou outra pessoa que trabalha na casa, gerando situações tensas.
O que fazer?
Não
o repreenda, ele não fez por mal. Possivelmente quis realmente guardar o
objeto, mas não vai lembrar nem que o pegou nem onde o colocou. A noção
de significado das coisas pode estar perdida ou alterada.
Assim,
procure os objetos perdidos em todos os possíveis esconderijos (qualquer
lugar onde ele possa caber). Considere olhar dentro dos bolsos das
roupas no armário; dentro de sapatos e bolsas guardados; embaixo do
tapete, do colchão ou de outros objetos maiores; dentro do lixo, da
geladeira, atrás de almofadas etc.
Para
evitar essas situações, procure ser organizado e não deixe objetos de
valor (chaves, talão de cheques, contas) ao alcance do idoso. Procure
diminuir o número de “esconderijos” possíveis. Retire as chaves das
gavetas, deixando-as trancadas. Nunca despreze o lixo sem olhar seu
interior.
Tenha sempre cópias das chaves mais importantes e coloque-as em
lugares distintos.
ESTÁ NA CASA DELE MAS QUER IR PARA A CASA DELE
Em
consequência da doença, ele está desorientado e pode ter dificuldade em
reconhecer o ambiente como familiar, principalmente se foi modificado.
O que fazer?
Não tente argumentar e explicar que ele está na casa
dele. Tire-o do ambiente, dê uma volta e retorne.
Isso pode bastar para que ele se acalme. Se estiver
muito agitado, coloque-o no carro e dê uma volta
mais longa.
NÃO SE RECONHECE MAIS NO ESPELHO
ou aos membros da família.
É triste, mas é próprio da doença, e seus mecanismos
ainda não estão totalmente esclarecidos.
Não
significa que houve uma falha no cuidado, apenas evolução da doença. Às
vezes ocorre de ele reconhecer a foto da esposa no álbum de casamento,
mas não a mulher a seu lado como sendo ela.
Ele pode olhar no espelho e conversar com sua imagem como se
fosse um estranho, e até achar que as pessoas que vê na televisão são personagens reais e iniciar uma conversa com elas.
O que fazer?
É necessário explicar aos familiares, que sofrem muito com essas situações, por mais que entendam que são causadas pela doença.
Oriente-os a não tentarem argumentar, não guardarem rancor, não
se torturarem e, acima de tudo, não o repreenderem.
Lembre-os da inutilidade em ficarem repetindo para ele o nome e o
papel das pessoas, pois ele não será capaz de fixar.
Às
vezes essas situações são transitórias. Oriente-os a sair brevemente do
ambiente e retornar depois, pois isso pode bastar para minimizar a
situação.
obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico
abs
Carla
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