- Equipe Oncoguia
- - Data de cadastro: 19/12/2022 - Data de atualização: 19/12/2022
Praia, piscina, sol, calor são sinônimos de verão. É o momento também de ter mais atenção à proteção solar no dia a dia. Dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca) mostram que, em 2023, o câncer de pele não melanoma, o mais prevalente em todo o país, representará 32,5% do total de novos casos de tumores registrados no Rio de Janeiro, um percentual mais alto do que as estimativas para a população brasileira, que é de 31,3%.
Ao todo, 23.590 moradores do estado devem ser diagnosticados no ano que vem com câncer de pele não-melanoma e 470 com o tipo melanoma, mais agressivo e com mais chances de metástase — quando o tumor se espalha para outras partes do corpo. Os números devem se repetir em 2024 e 2025, de acordo com o Inca. Por isso, campanhas de conscientização, como o Dezembro Laranja, são fundamentais para alertar sobre a importância da prevenção.
Um erro comum é se preocupar com a pele apenas nos momentos de lazer. O protetor solar deve fazer parte do dia a dia e se tornar um hábito, como tomar banho ou escovar os dentes.
— Vivemos em um país tropical, e situações cotidianas, como uma simples ida ao mercado, exigem proteção da pele também — destaca a oncologista Herika Costa, do Hospital Marcos Moraes.
A dermatologista Fernanda Porphirio, da Clínica Vanité, localizada em São Paulo, recomenda evitar os horários de maior incidência dos raios ultravioleta.
— É mais adequado ficar ao sol antes das 10h ou após as 16h. Além disso, o protetor solar deve ser aplicado 30 minutos antes da exposição e reaplicado durante o dia. Se tiver contato com água, sempre passe o produto em seguida. O filtro precisa de um tempo para aderir à pele — afirma.
Sobre a quantidade correta de protetor, a orientação da dematologista é a da “colher de chá”: uma medida para o rosto ou para cada um dos braços; e duas medidas para o tronco ou para cada uma das pernas.
Roupas com proteção UV, chapéus e barracas também são aliados importantes, segundo a oncologista Andreia Melo, da Oncoclínicas Rio de Janeiro. Ela lembra que algumas lesões podem surgir em lugares para os quais, normalmente, não se dá tanta atenção, como a sola dos pés ou entre os dedos.
— Os melanomas, por exemplo, podem aparecer em partes expostas ou não ao sol, como embaixo da unha, por exemplo. Qualquer modificação nova, manchas na pele, lesões que crescem e feridas que não cicatrizam são sinais de alerta para a procura de um especialista – explica Andreia.
Prevenção ao câncer
A única forma de prevenção é evitar a exposição ao sol sem proteção, principalmente entre 10h e 16h.
Filtro solar
Quanto mais alto o fator de proteção, melhor. O recomendado é reaplicar a cada duas horas.
Cuidados
Se sair de casa com blusa sem manga, proteja todas as áreas expostas. Se usar bermuda e sandálias, não esqueça pernas e pés. Preste atenção a áreas normalmente ignoradas, como orelhas. A luz branca do computador e do celular também causa danos à pele. Então, é preciso usar protetor solar mesmo dentro de casa.
Idade
Como os danos à pele são cumulativos, é preciso cuidado desde a infância.
Maior risco
Lesões costumam surgir após os 40 anos, geralmente em pessoas de pele mais clara. Mas os cuidados são para todos os tipos de pele e faixas etárias, sempre.
Tratamento e cura
O câncer de pele mais agressivo é o melanoma, que causa metástase mais facilmente. O tratamento evoluiu com terapia-alvo, que atua nas células que sofreram mutações genéticas, e imunoterapia, que age no sistema imunológico do paciente, fazendo com que ele combata o tumor. As chances de cura, quando detectado precocemente, são altas e, mesmo na doença avançada, é possível ter um bom controle.
Fonte: Extra
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abs
Carla
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