- Equipe Oncoguia
- - Data de cadastro: 20/12/2022 - Data de atualização: 20/12/2022
O mês que marca o início da estação mais quente do ano é também pontuado pela campanha focada em chamar a atenção para os cuidados com a pele: o Dezembro Laranja. Conforme Diogo Pazzini Bomfim, dermatologista do Hapvida NotreDame Intermédica, o câncer de pele é extremamente comum no Brasil.
“Qualquer pessoa pode desenvolver um câncer de pele, em qualquer faixa etária. A principal dica de prevenção é o uso do protetor solar, é preciso utilizá-lo nas atividades do dia a dia, não apenas quando vamos à praia ou piscina”, orienta.
De acordo com o especialista, o ideal seria aplicar pela manhã, com reaplicação por volta do horário do almoço. Em casos de maior exposição, em atividades ao ar livre, como na praia ou em piscinas, a aplicação precisa ser feita com maior frequência, pelo menos a cada duas horas.
“Vamos lembrar também do uso de chapéus e de óculos de sol. Além disso, é preciso intensificar a atenção com crianças. Nos bebês, já pode ser utilizado o protetor solar a partir dos seis meses de vida”, aconselha.
Diogo reforça a importância de evitar a exposição ao sol no período mais crítico, entre 10 e 16h, e de realizar uma consulta dermatológica a cada seis meses. “Mesmo que você não tenha queixas, é fundamental ter cuidado. Há lesões que são início de câncer de pele e que o paciente não consegue perceber”, pondera.
“É necessário agendar uma consulta antes se notar qualquer alteração na sua pele, como dificuldade de cicatrização de lesão; pintas que mudaram de formato, tamanho e coloração; e lesões que sangram”, acrescenta.
O que provoca o câncer de pele?
O câncer é provocado pelo crescimento anormal e descontrolado das
células que compõem a pele. Essas células formam camadas na pele e, de
acordo com o local afetado, são definidos os diferentes tipos de câncer.
Tipos de câncer de pele
Não melanoma: o carcinoma basocelular é o mais prevalente; e o carcinoma espinocelular, o segundo mais comum. Conforme o dermatologista, ambos os tipos são menos perigosos; têm altas chances de cura, quando tratados logo no início; e acometem as regiões mais expostas, como costas, couro cabeludo, ombros, orelhas, pescoço e rosto.
Melanoma: mais raro, porém mais perigoso, com risco de metástase e alto índice de mortalidade. “Quando diagnosticado e tratado logo no início, tem uma chance de cura superior a 90%”, afirma.
Principais fatores de risco
- Histórico familiar de câncer de pele;
- Ter pele e olhos claros, com cabelos ruivos ou loiros;
- Trabalhar em contato com agrotóxico ou exposto ao sol sem proteção adequada;
- Ter exposição prolongada e repetida ao sol na infância e adolescência;
- Fazer tratamento com medicamentos imunossupressores.
Cuide-se
- Use chapéus de abas largas, camisetas, óculos escuros e protetores solares;
- Cubra as áreas expostas com roupas apropriadas;
- Evite a exposição solar e permaneça na sombra entre 10 e 16 horas;
- Use filtros solares diariamente, mesmo em dias nublados, e não somente em horários de lazer ou de diversão;
- Utilize um produto que proteja contra radiação UVA e UVB e tenha um fator de proteção solar (FPS) 30, no mínimo. Reaplique o produto a cada duas horas ou menos se entrar na água e nas atividades de lazer ao ar livre. Ao utilizar o produto no dia a dia, para quem não trabalha exposto diretamente ao sol, aplique uma boa quantidade pela manhã e reaplique antes de sair para o almoço;
- Mantenha bebês e crianças protegidos do sol. Filtros solares podem ser usados a partir dos seis meses, com indicação do dermatologista ou do pediatra;
- O bronzeamento artificial não é recomendado. Uma resolução da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), publicada em dezembro de 2009, proibiu a prática no País por motivações estéticas.
Fonte: G1
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abs
Carla
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