A sonda alimentar é um instrumento utilizado para nutrir e hidratar pessoas que não comem e não bebem líquidos. Normalmente, são utilizadas em pessoas que não podem mais comer, por inúmeros motivos. Ou seja, pessoas com dificuldades de engolir ou até mesmo daquelas que não se alimentam por falta de apetite. E, não podemos esquecer daqueles que decidiram parar de comer. Assim, os 2 tipos mais usados de sonda alimentar são a naso-gástrica (que é colocada pelo nariz) e a gastro-enteral (colocada diretamente no estômago através de um corte).
Mas, antes de submeter nosso familiar idoso a um procedimento de colocação de sonda alimentar, devemos entender suas condições de vida.
No caso de pessoas com comprometimento cognitivo ou físico que as impede de se alimentar sozinhas, a primeira opção é alimentar estas pessoas manualmente. Ou seja, alguém deve “dar comida na boca” destas pessoas. E, este hábito da alimentação por boca deve ser prolongado ao máximo. Porém, há casos de pessoas idosas que simplesmente recusam a alimentação. Muitos podem ser os motivos, inclusive a própria preparação para a morte.
Por isso, neste momento, sugerimos que seja feita uma avaliação médica e psicológica do paciente.
Após uma boa avaliação, devemos nos ater a fatos sobre a alimentação enteral. A primeira informação importante a respeito é: não há evidências de que alimentação por sonda de gastrostomia (aquela em que a sonda é ligada diretamente ao estômago) prolongue a vida das pessoas com demência. Mas, sabe-se que este tipo de sonda costuma ter maior sucesso na recuperação do peso e saúde física de pacientes (com ou sem demência). Além disso, devemos sempre respeitar a vontade do paciente. Seja esta vontade manifestada através de testamento vital ou verbalmente por pessoa lúcida.
Para decidir tecnicamente sobre a coloção ou não da sonda alimentar e qual tipo de sonda utilizar, sugerimos fazer uma avaliação geriátrica ampla. Pode-se começar pelo prognóstico da doença e possibilidades de cura. Também é importante avaliar o atual estado nutricional. Não menos importante é entender a possibilidade de outras doenças que podem influenciar a decisão de não comer ou a falta de apetite. A ocorrência de Depressão é uma destas possibilidades. Algumas vezes, o tratamento da Depressão pode reverter o quadro de falta de apetite ou recusa de alimentação. Por último, é necessário avaliar os cuidados necessários e o nível de assistência que pode ser disponibilizado para a pessoa que deve receber a alimentação por sonda.
Se você tem algum familiar ou pessoa querida com muita dificuldade de comer, procure um médico.
obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico
abs
Carla
https://idosos.com.br
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