O que é o câncer de pele em cachorro e gato?
O câncer de pele em cães e gatos é uma doença que atinge a pele do animal e faz com que as células comecem a se multiplicar de maneira incontrolável. Dessa forma, com a alta produção, começa a ocorrer o acúmulo delas, resultando nos conglomerados que formam os tumores.
É resultante da exposição prolongada ao Sol porque os raios ultravioletas têm a capacidade de alterar o DNA das células, levando a esse processo incontrolável. Por isso, não são apenas os humanos que devem evitar se expor ao Sol, os cães e gatos também.
A incidência de câncer em cães vem crescendo a cada dia, sendo preciso evitar essa exposição prolongada. Isso também tem levado muitos animais a sofrerem com o problema ou até mesmo irem a óbito porque o câncer de pele em animais pode se espalhar para outros órgãos, se não receber o tratamento adequado, agravando o quadro do pet.
Existem diferentes tipos de câncer de pele que atingem os animais e dentre eles temos:
Carcinoma espinocelular
O carcinoma espinocelular é o tipo de câncer mais comum em gatos e o segundo mais comum em cães. Ele faz com que surjam lesões cutâneas múltiplas nos gatos afetando principalmente plano nasal, pálpebras e nos cães o abdômen e flancos.
Papiloma
O papiloma é um tipo de verruga que surge na pele do animal na camada superficial e é considerado um tumor benigno. A coloração desses tumores vai do branco ao preto, e eles têm um aspecto duro e áspero, porém podem se romper facilmente e sangrar.
Tumores de glândulas sebáceas
O tumor de glândulas sebáceas é um tumor benigno que se manifesta em formato de verruga e possui um aspecto de couve-flor. A sua maior incidência é em partes do corpo como patas, cabeça e pálpebras.
Melanoma
O melanoma possui dois tipos: um benigno, menos frequente, e um maligno, o que normalmente acomete os animais. Ele costuma ocorrer no dedos dos pés, na pele, por trás do olho ou na boca, sendo esse último o mais grave. Quando maligno, dificilmente a doença será curada e o tratamento visa apenas prolongar a vida do animal por um curto período.
Mastocitomas
O mastocitoma é um câncer de pele em cães e gatos que corresponde a 20% dos casos da doença, sendo ele maligno. Ele pode se manifestar em qualquer parte do corpo em forma de nódulo, muitas vezes se parecendo com uma verruga.
Linfoma cutâneo
O linfoma cutâneo corresponde de 15% a 20% dos tipos de câncer que os cães podem apresentar e se manifesta em forma de nódulos linfáticos. Pode haver apenas um ou vários nódulos que se concentram em uma única região ou em mais delas. A sua incidência é mais comum no baço e fígado.
Histiocitoma
O histiocitoma é um tumor benigno de pele que atinge principalmente os animais jovens. Ele tem um formato arredondado, surge nas camadas mais externas da pele e tende a desaparecer depois de 2 a 3 meses.
Sintomas do câncer de pele em cães e gatos
Os sintomas do câncer de pele em cães e gatos podem ser percebidos pelos tutores, dependendo do estágio da doença, por isso, é preciso sempre observar bem o animal. Veja alguns deles:
- Áreas vermelhas e inflamadas na pele;
- Coceira intensa;
- Presença de nódulo;
- Perda de pelo;
- Presença de caroços;
- Feridas que não cicatrizam;
- Fadiga;
- Diarreia;
- Vômitos;
- Emagrecimento rápido;
- Sono excessivo.
Diagnóstico do câncer de pele em cães e gatos
Muitas vezes, em uma consulta o profissional, já consegue notar as alterações na pele do animal.
Além disso, é possível realizar alguns exames complementares para ter a confirmação do câncer de pele em cães e gatos e o tipo de tumor existente.
Os tutores devem sempre estar atentos a qualquer sinal do problema e, quando esse for percebido, é preciso que seja relatado ao veterinário na consulta.
Exames para diagnosticar o câncer de pele em cães e gatos
Existe mais de um exame que pode ser realizado para confirmar o câncer de pele, sendo que a combinação de mais de um deles no diagnóstico, é bastante comum. Veja quais são as opções que os oncologistas veterinários possuem.
Exame clínico
O exame clínico para câncer de pele em cães e gatos é feito no próprio consultório e vai avaliar as condições do animal, com o veterinário observando se há alguma alteração na pele. Os relatos dos tutores sobre o comportamento do pet também são utilizados para obter informações.
Histologia ou biópsia
A histologia ou biópsia consiste em remover uma amostra do local afetado para que possa ser feita uma análise microscópica do tumor. De acordo com a análise de um técnico, é possível saber se o tumor é maligno ou benigno e iniciar o tratamento mais adequado.
Prevenção do câncer de pele em cães e gatos
A prevenção se dá evitando que o animal se exponha ao Sol, principalmente, nos horários em que haja maior incidência dos raios solares, das 10h às 16h.
Principalmente os cães de pelo branco devem receber mais atenção porque a sua pelagem não consegue criar uma barreira tão eficiente para proteger a pele. Nesse caso, se for necessário sair com o animal, use roupas, pois podem ser uma barreira extra de proteção.
O uso de protetor solar também é bastante indicado, porém, esse deve ser hipoalergênico, sendo preciso conversar com o veterinário sobre qual o mais indicado.
Raças que mais sofrem com o câncer de pele em cães e gatos
Existem raças de gatos e cães que sofrem mais com o câncer de pele, principalmente os que têm pelagem branca e curta. Dentre as raças de cães podemos citar o Fox Paulistinha, Bull Terrier e Whippet.
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abs
Carla
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