Diabetes Mellitus é uma doença muito prevalente entre os adultos. Juntamente com distúrbios cognitivos, é a doença mais comum em adultos com mais de 60 anos. Assim como a hipertensão (já abordada em outros textos neste site), se não adequadamente controlada, resulta em importantes sequelas a médio e longo prazo. Estas sequelas trazem importantes impactos na qualidade de vida. Tais complicações são predominantes em idosos que foram diabéticos na vida adulta e não tiveram adequado controle.
As complicações mais comuns do diabetes podem ser divididas em dois grandes grupos:
- Macrovasculares – o paciente diabético é mais propenso a complicações cardiovasculares como infarto agudo do miocárdio e acidente vascular encefálico (derrame).
- Microvasculares – são 3: retinopatia diabética, neuropatia diabética e nefropatia diabética.
A Retinopatia Diabética é uma afecção da retina (membrana interna nos olhos com células capazes de captar luz) que diminui a capacidade visual do paciente. A depender dos subtipos, pode se manifestar de maneira mais rápida. Pode até causar perdas visuais súbitas por conta de sangramentos na retina.
A Neuropatia Diabética é um grupo amplo de afecções causadas por disfunção dos nervos. São causas de dor crônica e perda de sensibilidade. O grande fator responsável pelas complicações nos pés dos pacientes diabéticos.
A Nefropatia Diabética é o acometimento dos rins pela doença. Pode gerar perda de função dos rins, além de aumento o risco de doenças cardiovasculares.
Portanto, é de suma importância que o diabético tenha adequado controle glicêmico. É necessário evitar essas complicações para chegar a terceira idade com qualidade de vida.
Nos idosos, o alvo da glicemia deve ser individualizado conforme o histórico do paciente. Nos adultos jovens diabéticos, a glicemia de jejum considerada ideal gira em torno de 110 mg/dl. A depender das condições gerais de saúde do paciente idoso, permite-se alvos mais altos e a atenção maior passa para o controle de hipoglicemias (glicose baixa) e suas complicações. No caso de pessoas mais velhas, a equipe médica deve equilibrar os possíveis benefícios do controle glicêmico e seus riscos.
O controle individualizado do idoso, a depender da sua funcionalidade, além das complicações relacionadas ao tratamento e efeitos colaterais das medicações, serão abordados posteriormente.
obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico
abs
Carla
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