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sábado, 2 de setembro de 2023

MELHOR IDADE: OSTEOPENIA

 

Ilustração com osso do quadril em corte mostrando áreas mais porosas, sinais de osteopenia.

 

 

A osteopenia é uma condição pré-clínica que sugere a perda gradual de massa óssea, comprometendo a resistência dos ossos e aumentando o risco de fraturas.

 

Osteopenia não é uma doença. É uma condição pré-clínica que sugere a perda gradual de massa óssea que pode levar à osteoporose, esta, sim, uma doença, que compromete a resistência dos ossos e aumenta o risco de fraturas no fêmur, pulsos e coluna vertebral.

Isso acontece porque, sob a aparência de solidez e resistência, nossos ossos estão em permanente processo de renovação. 

Eles se decompõem e reconstroem constantemente pela ação de três tipos de células: os osteoblastos, responsáveis pela reprodução da matriz óssea que entra na composição de todo o esqueleto; os osteócitos, células maduras que regulam a quantidade de minerais (especialmente de cálcio) no tecido ósseo e os osteoclastos, células gigantes que reabsorvem a massa óssea envelhecida para dar lugar a novas matrizes. 

Graças a esse potencial de reconstrução do tecido ósseo, é possível restaurar a forma e a função dos ossos, nos casos de lesões ou fraturas, por exemplo.

O pico de densidade mineral óssea (DMO) ocorre na terceira década de vida. Depois de alguns anos de estabilidade, o equilíbrio entre produção e reabsorção de células ósseas começa a ficar comprometido e os ossos se tornam mais fracos e porosos.

A osteopenia pode afetar mulheres e homens. No entanto, são mais vulneráveis as mulheres com menopausa precoce ou na pós-menopausa, especialmente as brancas e as asiáticas, de baixo peso e estatura, que se ressentem da queda na produção do estrogênio, hormônio feminino que contribui para a absorção de cálcio e estabiliza o metabolismo ósseo.

Causas

 

Entre as causas da osteopenia, é importante destacar o envelhecimento, que torna os ossos mais porosos e dificulta a absorção do cálcio. Fazem parte dessa lista também fatores genéticos e hereditários, desnutrição, exposição insuficiente ao sol e sedentarismo.

A osteopenia pode ser, ainda, a manifestação secundária de doenças em outros órgãos, como a tireoide, a paratireoide, o fígado e os rins. E não para por aí. O uso prolongado de alguns medicamentos (anticonvulsivantes, corticoides, hormônios tireoidianos), quimioterapiaanorexia nervosa, alcoolismo, cafeína e cigarro podem influir negativamente na qualidade da formação óssea.

Nos homens, o problema se agrava depois dos 60, 70 anos, quando cai a produção de testosterona, o hormônio masculino.

 

Sintomas

 

A osteopenia é uma condição absolutamente assintomática. Os sintomas só aparecem, quando os ossos estão seriamente comprometidos pela osteoporose.

 

Diagnóstico

 

Segundo critérios estabelecidos pela OMS, considera-se que a osteopenia  está instalada, quando a densidade mineral do osso gira entre menos 1% e menos 2,4%; portanto maior do que a perda fisiológica considerada normal para a faixa de idade.

O recurso mais importante para diagnóstico é a densitometria óssea, exame não invasivo, com baixa exposição à radiação, que permite medir a quantidade de cálcio por centímetro quadrado no fêmur e na coluna vertebral.

 

FONTE:https://drauziovarella.uol.com.br/oncologia/

 


 

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obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico

abs

Carla

 

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