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sexta-feira, 9 de fevereiro de 2024

Formas de minimizar os problemas de medicação nos idosos

 Mentes e Demências

Berna Almeida II

 


VERIFICAR SE O MEDICAMENTO PODE SER USADO PELO IDOSO
 
Alguns medicamentos podem ter um uso potencialmente inapropriado para os idosos porque têm maior probabilidade de causar problemas, já que os corpos mais envelhecidos processam os medicamentos de forma diferente.
 
Nestas situações, o que é recomendado é contatar o médico para discutir os prós e os contras da medicação, se a dose é adequada e se existem potenciais efeitos secundários ou interações a que deve prestar atenção.
 
Um enfermeiro ou um farmacêutico também pode ajudar a detectar potenciais riscos com os medicamentos para o idoso.
FAZER UMA LISTA COMPLETA DE TODOS OS MEDICAMENTOS, VITAMINAS E SUPLEMENTOS QUE ESTÃO A SER TOMADOS
Manter uma lista completa de todos os medicamentos que o idoso está a tomar e verificar se são mesmo necessários. Isto inclui medicamentos sujeitos a receita médica, medicamentos de venda livre, vitaminas e suplementos.
 
Para cada medicamento, é importante perceber a razão pela qual o idoso o está a tomar e como o ajuda. Em caso de dúvida, pedir explicações ao médico ou ao farmacêutico.
PERGUNTAR AO MÉDICO SE TODOS OS MEDICAMENTOS AINDA SÃO NECESSÁRIOS
O médico deve eliminar ou modificar qualquer medicamento que não esteja a funcionar bem ou que já não seja necessário. Um medicamento pode ter sido iniciado e depois esquecido, embora devesse ter sido descontinuado há muito tempo.
 
Por exemplo, um analgésico está a aliviar eficazmente a dor do idoso ou não. Se o médico não tiver revisto recentemente os sintomas e o medicamento, é importante verificar com o médico o que fazer.
PERGUNTAR AO MÉDICO SE EXISTEM ALTERNATIVAS NÃO MEDICAMENTOSAS QUE POSSAM SER EXPERIMENTADAS
Por exemplo, os medicamentos para a depressão ou ansiedade podem ser reduzidos na dosagem ou eliminados com a ajuda de sessões regulares de terapia ou aconselhamento.
 
Por outro lado, a fisioterapia ou determinados exercícios podem reduzir a dor e diminuir a necessidade de analgésicos.
PERGUNTAR AO MÉDICO SE UMA DOSE MAIS BAIXA PODE SER SUFICIENTE
O risco de efeitos secundários e interações medicamentosas aumenta com doses mais elevadas. Por isso, se doses mais baixas puderem funcionar igualmente bem, devem ser consideradas.
VERIFICAR AS INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Pedir ao médico ou farmacêutico para verificar a lista completa de medicamentos incluindo, vitaminas e suplementos, para potenciais interações.
 
Não se deve interromper a medicação ou alterar as doses sem ajuda do médico, porque pode ser muito perigoso.
REDUZIR OS CUSTOS DA MEDICAÇÃO
Se os medicamentos prescritos estiverem a sobrecarregar o orçamento, é melhor explorar diferentes formas de reduzir os custos.
 
Por exemplo, falar com o médico para identificar os medicamentos que não são eficazes ou que não são necessários significa reduzir o número de medicamentos que são usados.
SIMPLIFICAR OS HORÁRIOS DE TOMAR OS MEDICAMENTOS
Se o plano de medicação do idoso estiver a tornar-se demasiado complexo para gerir, perguntar ao médico ou farmacêutico sobre as opções para simplificar as necessidades ou a rotina de medicação.
 
Por exemplo, talvez alguns medicamentos já não sejam necessários e possam ser descontinuados em segurança.
 
Ou pode haver uma dose única diária que funcione tão bem como tomar o medicamento 3 vezes por dia.
 
E, nalguns casos, talvez uma alternativa não medicamentosa possa reduzir ou eliminar a necessidade de um medicamento.
MANTER O MÉDICO INFORMADO E ATUALIZADO
Quando o idoso for a qualquer um dos seus médicos, certificar-se de que eles analisam a lista completa de medicamentos, incluindo os medicamentos de venda livre, vitaminas e suplementos.
 
Muitas vezes, um médico não tem conhecimento dos medicamentos receitados por outro médico ou que estão a ser tomados por vontade própria.
 
Além disso, é importante informar o médico se o idoso não estiver a tomar determinados medicamentos ou se tiver tendência para se esquecer ou saltar doses.
 
Os medicamentos são substâncias ou composição de substâncias que possuam propriedades curativas ou preventivas das doenças e dos seus sintomas, do homem ou do animal, com vista a estabelecer um diagnóstico médico ou a restaurar, corrigir ou modificar as funções fisiológicas.
 
Os medicamentos são parte essencial e crítica dos serviços de saúde em todas as sociedades e culturas.
 
Quando disponíveis, os medicamentos são frequentemente utilizados enquanto componente essencial de muitos programas de prevenção de diversas doenças e, praticamente, em todos os planos de tratamento de doenças.
 
Procurar o conselho de um médico, enfermeiro ou farmacêutico, é fundamental e poderá levar a que a receita ou a dose do medicamento seja alterada. No entanto, os idosos não devem alterar as dosagens ou tentar um medicamento diferente por si próprios.
 
As condições de envelhecimento também podem fazer alterar a dosagem que é necessária antes de os medicamentos começarem a ser eficazes.
 
Saber como eliminar os medicamentos que estão fora de prazo ou não são usados é fundamental para a segurança do idoso.
 
Além disso, utilizar a medicação adequada e de acordo com prescrição médica, pode ajudar a garantir que o impacto da medicação é mínimo, quer ao nível económico quer na saúde.
Utilizar a medicação adequada, perceber como minimizar os seus efeitos e saber eliminar os medicamentos que já não usam ou estão fora de prazo é também uma forma de garantir o bem-estar e a qualidade de vida dos idosos.
 
Referências:
 
ValorMed
Ordem dos Farmacêuticos

 

 

 

FONTE: https://web.facebook.com/groups/mentesedemencias/






    


 

 

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abs

Carla

 

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