Berna Almeida II
DA SÉRIE:
Visitando o idoso com demência
Fazer vide chamadas
No
caso de não ser possível fazer uma visita presencial ao lar ou à casa
do idoso, fazer vide chamadas pode ser uma boa alternativa.
Existem
muitas aplicações e dispositivos de vide chamada, mas para muitas
pessoas idosas, a utilização destas aplicações modernas é confusa e
complicada.
E
se tiverem problemas de memória, é ainda mais difícil. Poder-se-á
ensinar a utilizar o dispositivo, mas há uma grande probabilidade de se
esquecerem de tudo o que o que foi ensinado rapidamente.
Por
outro lado, em muitos casos sem a ajuda de familiares ou cuidadores, é
difícil as famílias manterem a ligação a muitos idosos com demência,
porque uma pessoa com demência mais avançada não é capaz de iniciar ou
aceitar vide chamadas, por mais simples que seja a tecnologia.
Mesmo
sem problemas de memória, a maioria das pessoas em lares de idosos não
se sente muito à vontade com as novas tecnologias, como smartphones,
ecrãs tácteis e dispositivos de reconhecimento de voz.
Assim,
poderá ser mais fácil utilizar um sistema de vide chamadas que permita
ver e falar com o idoso sem qualquer ação da sua parte.
Os
dispositivos de assistência inteligente com sistema de vídeo e chamada
em que o utente não precisa de tocar ou atender podem ser uma opção
muito útil nestas situações. Estes dispositivos atendem a chamada sem
que seja necessária qualquer ação por parte da pessoa que a recebe.
Fazer um registo das visitas
Uma
pessoa que vive com demência pode ter muitas pessoas no seu círculo de
apoio, como por exemplo, um vizinho que aparece regularmente, familiares
e amigos.
À
medida que a demência progride e a pessoa recebe mais assistência, esse
círculo pode crescer para incluir visitas de prestadores de serviços,
tais como, terapeutas ocupacionais, enfermeiros, fisioterapeutas ou
outros.
Nestas
circunstâncias pode-se ser difícil lembrar de todas as atividades, quem
está envolvido e como elas contribuem para o dia a dia do idoso.
Quer
o idoso esteja num lar ou em casa, um livro de visitas para registar
quem visita serve também como um lembrete de quem veio visitar e de como
passaram o tempo juntos.
Pode
ser útil para iniciar uma conversa com outras visitas e para a pessoa
que vive com demência se lembrar de tudo o que aconteceu.
As
pessoas que vivem com demência ou os seus cuidadores podem comprar um
caderno simples ou um diário para serem mantidos num local onde as
visitas possam localizar facilmente.
Usar
o livro de visitas de acordo com a imaginação de cada um, adicionando
fotos, descrevendo as visitas e as conversas ou fazendo desenhos para
expressar sentimentos.
O livro deverá incluir sempre as seguintes informações:
- A data da visita
- O nome do visitante
- Como o visitante e a pessoa passaram o tempo juntos
- Quando é expectável que o visitante volte a visitar e tentar ser o mais específico possível
- Se a pessoa está num lar, verificar primeiro se é possível deixar um livro de visitas no quarto
Os
cuidados a ter com uma pessoa com demência requerem uma abordagem
abrangente que trate a pessoa no seu todo e não apenas a demência.
Mantendo o foco na saúde mental e física como um todo.
Em
geral toda a gente gosta de receber visitas de familiares e amigos e as
pessoas que vivem com demência não são diferentes. As visitas podem ser
uma fonte de apoio e conforto, e uma forma de manter a ligação
emocional e social aos outros.
No
entanto, a incerteza sobre o que esperar numa visita pode fazer com que
algumas pessoas hesitem em visitar uma pessoa que vive com demência. No
entanto é possível tornar as visitas mais fáceis e confortáveis para
todos.
Alzheimer Society of Canadá
FONTE: https://web.facebook.com/groups/mentesedemencias/
obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico
abs
Carla
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