Nódulos na tireoide são frequentes, sendo observados em 10% da população, no caso, uma em cada quatro pessoas apresenta nódulo na tireóide. Felizmente, a grande maioria desses nódulos são de patologias benignas.
O câncer da tireoide é um tumor pouco frequente, mas desperta a atenção e grande interesse na comunidade médica. Ele incide em 37 a cada um milhão de pessoas, perfazendo 1,3% de todos os tumores malignos, no entanto, é observado somente em 0,4 % das mortes por câncer, o que nos mostra a grande possibilidade de cura destas lesões.
O câncer da tireoide acomete a população em uma faixa de idade muito ampla, de crianças a idosos.
Fatores geográficos, dietéticos e hereditários são relacionados como alguns do fatores de aumento da incidência do câncer da tireoide.
Podem ser divididos em:
- Carcinoma papilífero: as vezes associado com irradiação da região cervical;
- Carcinoma folicular: endêmico em áreas de deficiência em iodo;
- Carcinoma anaplásico: o bócio colóide nodular associado a irradiação;
- Carcinoma medular: 10 a 20% estão relacionados mesma doença na família;
- Linfoma maligno: associado a tireoidite autoimune;
Algumas manifestações clínicas podem indicar a necessidade de investigação para descartar ou confirmar câncer da tireoide:
- Nódulo solitário.
- Nódulos funcionantes ou não.
- Exposição a irradiação e excesso de iodo na alimentação.
- Influências genéticas (raro).
- Nódulos em mulheres. Mulheres são acometidas 2,5 vezes mais do que homens em se tratando de câncer da tireóide.
Diagnóstico
No passado, o câncer da tireoide era um achado ocasional, geralmente durante o exame de uma peça cirúrgica ou quando já estava localmente avançado.
O desenvolvimento da PAAF (punção biópsia-aspirativa com agulha fina) e a ecografia, mudaram significativamente e positivamente o diagnóstico do câncer da tireoide.
A punção aspirativa deve ser sempre orientada pela ecografia e realizada por médico com experiência no método.
A consulta ao médico clínico e/ou endocrinologista é obrigatória para a indicação do método a ser empregado no diagnóstico diferencial entre doença benigna e câncer da tireoide.
Atenção: A informação existente neste conteúdo pretende apoiar e não substituir a consulta médica. Procure sempre uma avaliação pessoal com um médico da sua confiança.
TEXTO ESCRITO PELO DR. CELSO PICCOLI COELHO, MÉDICO PATOLOGISTA DO GRUPO DIAGNOSE.
Fonte Imagem: Netter, Atlas de Patologia Humana. L. Maximilian Buja; Gerhard R. F. Krueger.
Fonte: Major Problems in Pathology. Surgical Pathology of the Thyroid. Virgina A. Livadsi, MD – University of Pennsylvania.
FONTE
: https://www.grupodiagnose.com.br/noticias/laco-do-mes-de-setembro
obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico
abs
Carla
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