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segunda-feira, 30 de setembro de 2024

Cânceres Ginecológicos: Saiba mais sobre câncer de ovário

 Saiba mais sobre câncer de ovário - Laço do Mês de Setembro


O câncer de ovário é o tipo mais difícil de ser diagnosticado entre os tumores ginecológicos e o de menor chance de cura. Embora pouco frequente e geralmente atingindo mulheres acima dos 50 anos de idade, ¾ dos tumores de ovário apresentam-se em estágio avançado quando do diagnóstico, resultando na alta taxa de mortalidade verificada para este tipo de câncer.

A maioria deles é do tipo epitelial (carcinomas) e se origina nas células da superfície ovariana. Cerca de 75% são ditos esporádicos (sem fatores de risco conhecido) e 25% possuem fatores hereditários envolvidos.

O fator de risco mais importante é a história familiar positiva para câncer de ovário. A presença de mutações nos genes BRCA1 e BRCA2 aumentam o risco para câncer de ovário. 

História de outros tumores como câncer de mama, útero e colorretal também aumenta este risco. Outros fatores são a nuliparidade (não ter filhos) e o uso continuo de hormônios estrogênicos por longos períodos (10 anos) sem combinação com a progesterona.

Não existem testes de detecção para o câncer de ovário. Os sintomas mais importantes são o aumento do volume e a dor abdominal. Também podem haver muitos outros sintomas gerais e inespecíficos como náusea, indigestão, gases, prisão de ventre e diarreia. Todavia, o aparecimento desses sintomas não significam que a mulher tenha câncer de ovário, mas podem fazer com que ela procure o médico.

O diagnóstico é feito por meio de exames de imagem (ex: ecografia, tomografia, ressonância) e confirmado pelo exame anatomopatológico da peça cirúrgica.

Cistos ovarianos são frequentes e não devem causar pânico em geral.  Os de maior preocupação são aqueles com mais de 10 cm de diâmetro, com áreas sólidas e líquidas, em mulheres de mais de 50 anos.

O tratamento envolve cirurgia (retirada do tumor) e pode também necessitar radioterapia e/ou quimioterapia dependendo: do tipo do tumor; da idade da paciente e do estágio da doença.

Exames de biologia molecular podem definir estratégias de tratamento quimioterápico com medicamentos específicos.

Atenção: A informação existente neste conteúdo pretende apoiar e não substituir a consulta médica. Procure sempre uma avaliação pessoal com um médico da sua confiança.


TEXTO ESCRITO PELO DR. EDUARDO PRETTO SERAFINI, MÉDICO PATOLOGISTA DO GRUPO DIAGNOSE. 

 

 

 

 

 

 

 

FONTE : https://www.grupodiagnose.com.br/noticias/saiba-mais-sobre-cancer-de-ovario-laco-do-mes-de-setembro

 

 

 

obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico

abs

Carla


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