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sábado, 8 de fevereiro de 2025

DIABETES: A substituição da insulina Asparte pela insulina Lispro na rede pública de São Paulo tem gerado preocupação entre os pacientes.

 

Um Diabético

 

 

 

 

 

 

A denúncia de falta da insulina Asparte na rede pública de São Paulo tem causado preocupação entre pacientes que dependem do medicamento para o controle da diabetes. Segundo relatos, a substituição pelo análogo Lispro está sendo feita sem aviso prévio, gerando transtornos para quem já está acostumado com o tratamento.

Pacientes sem aviso sobre a troca

A Desirêe Romão relatou ao portal “Um Diabético” que muitas pessoas estão indo até as unidades de distribuição para retirar a insulina Asparte e voltando sem o medicamento desejado. “As pessoas estão indo retirar e voltam”, afirmou. Segundo ela, não houve nenhum tipo de comunicado antecipado sobre a mudança, o que tem pegado os pacientes de surpresa.

O que diz a Secretaria de Saúde?

O portal Um Diabético entrou em contato com a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo para esclarecer a situação. Em nota, a Coordenadoria de Assistência Farmacêutica (CAF) explicou que a mudança segue diretrizes do Ministério da Saúde. De acordo com a resposta oficial, as insulinas análogas de ação rápida que podem ser oferecidas pelo SUS são:

  • Aspart;
  • Glulisina;
  • Lispro.

A escolha da Lispro foi feita na última remessa de aquisição pelo órgão federal.

 

 

Além disso, a secretaria informou que, para casos específicos em que o uso da Lispro não seja adequado, a insulina Asparte poderá ser adquirida de forma complementar pelo Estado. A CAF garantiu que todas as Farmácias de Medicamentos Especializados (FMEs) do Estado estão abastecidas com a insulina Lispro e que há um saldo disponível para demandas específicas da insulina Asparte.

O que fazer?

O médico endocrinologista Márcio Krakauer destacou em suas redes sociais a importância de atenção para a substituição da insulina Asparte pela insulina Lispro, fornecida pelo SUS para pacientes com diabetes tipo 1. Segundo ele, apesar de ambas serem equivalentes e intercambiáveis sem comprometer o controle da glicemia, a mudança envolve questões logísticas importantes, como a necessidade de prescrição atualizada especificando a insulina Lispro 100 UI/mL, a dose diária e o número de tubetes (cartuchos) por mês.

Além disso, a nova insulina será distribuída em refis de 3 ml, que devem ser usados em canetas duráveis, como a HumaPen® Ergo II, com durabilidade de até três anos. Krakauer alerta para o impacto da medida no acesso ao medicamento, especialmente para pacientes que enfrentam dificuldades para consultas médicas, e reforça a importância de estarem bem informados e documentados.

 

 

 

FONTE: / https://umdiabetico.com.br/

 

 


 

 
 
 
 
 

obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico

abs.

Carla

 

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