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sábado, 3 de novembro de 2018

NOVEMBRO É AZUL! AZUL PELO DIABETES. a relação entre a obesidade e o diabetes

 11 OUTUBRO 2018  
No dia 11/10, se comemora o Dia Mundial da Obesidade, como uma tentativa de se alertar para o crescente aumento no número de pessoas com excesso de peso no mundo todo e também como uma lembrança que a obesidade é muito mais do que um problema puramente estético, estando associada com menor expectativa de vida e diversas doenças crônicas, como doenças cardiovasculares, diabetes mellitus tipo 2, diversos tipos de cânceres, entre outras.
O diagnóstico de obesidade ainda leva em consideração o Índice de Massa Corporal, calculado pelo Peso/altura². Indivíduos com IMC acima de 30 kg/m² são considerados com obesidade, e entre 25-30 com sobrepeso. Porém, é importante ressaltar que há pessoas com IMCs não tão elevados e alterações de exames de sangue e saúde mais intensos do que outras mais pesadas, geralmente pois essa gordura se concentra principalmente na região abdominal. Portanto, não apenas o IMC deve ser levado em conta ao se diagnosticar e tratar uma pessoa com excesso de peso, mas também a composição corporal, a distribuição de gordura e exames laboratoriais.
Especificamente em relação ao Diabetes Mellitus do tipo 2, pode-se dizer que o ganho de peso é o principal fator de risco ambiental para o desenvolvimento da doença (que conta também com aspectos genéticos) e que a prevalência da doença aumenta claramente com o aumento de peso da população. Porém, mesmo em pessoas não obesas, o diabetes tipo 2 pode surgir caso haja um ganho de peso importante, pois esse excesso de gordura pode se depositar no fígado, no pâncreas, no músculo e em outros órgãos, atrapalhando a ação da insulina (hormônio que controla a glicemia no sangue) e fazendo com que os níveis de glicemia se elevem.
Mas há boas notícias. Sabe-se que cada quilo de peso perdido, em pessoas com pré-diabetes, reduzem em 16% o risco de aparecimento da doença, assim como o exercício físico pode ter um papel importantíssimo. Mais ainda, em pessoas com diabetes de diagnóstico recente, uma mudança intensiva do estilo de vida visando redução calórica e perda de peso pode deixar a doença sob controle, mesmo sem medicações, conforme um estudo publicado recente no Reino Unido demonstrou.
De toda forma, cada vez se reconhece mais a importância de estratégias de perda de peso em pacientes com diabetes tipo 2 e obesidade, sejam elas comportamentais, medicamentosas ou até, em casos de pacientes com obesidade mais grave (IMC acima de 35 kg/m²), cirúrgicas.
Autor
r. Bruno Halpern
Membro do Departamento de Diabetes e Obesidade da Sociedade Brasileira de Diabetes
Vice-Presidente da Federação Latino-Americana de Obesidade (FLASO)
Primeiro Secretário da Associação Brasileira de Estudo de Obesidade (ABESO)
Editor chefe da Revista "Evidências em Obesidade"
Membro do Comitê Editorial do periódico "Archives of Endocrinology and Metabolism"
Chefe do Grupo de Controle de Peso do Hospital 9 de Julho
Membro da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia – SBEM



obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico
abs
Carla
http://novembrodiabetesazul.com.br/campanha



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