Estágio 1 – Sem sintomas
A pessoa já tem as alterações químicas e patológicas da doença (acúmulo de amilóide nas células do cérebro), mas não apresenta nenhum problema de memória. Essa fase dura geralmente de dez a vinte anos antes do surgimento dos primeiros sintomas.
Estágio 2 – Sintomas muito leves de alteração de memória (podem ser confundidos com declínio cognitivo da própria idade)
O indivíduo percebe alguns lapsos de memória, alguns esquecimentos pontuais (telefones, nomes de pessoas, onde guardou objetos) que ficam mais frequentes do que anteriormente, mas não são percebidos em exames clínicos de rotina (testes neuropsicológicos), nem pelos amigos e familiares.
Estágio 3 – Declínio cognitivo leve (o diagnóstico de Doença de Alzheimer em estágio precoce pode ser feito em alguns pacientes nessa fase).
Nessa fase, os familiares, colegas do trabalho e amigos começam a perceber as falhas da memória e maiores dificuldades, sintomas que geralmente são detectados em testes de memória e concentração, feitos pelo neurologista no consultório. Outros sintomas comuns desta fase:
· Problemas em relembrar nomes de pessoas conhecidas recentemente;
· Problemas na realização de tarefas mais complexas, em casa ou no trabalho;
· Esquecimento de leituras, ou notícias, recentes;
· Repetição de perguntas, ou de histórias contadas recentemente;
· Perda de objetos de maior valor, esquecendo-se completamente os lugares onde guardou;
· Maiores problemas no planejamento financeiro e organização em casa.
Estágio 4 – Declínio cognitivo moderado (Doença de Alzheimer leve-moderada)
Os sintomas tornam-se mais claros em uma avaliação neurológica:
· Esquecimento de eventos recentemente vividos;
· Capacidade alterada em resolver questões aritméticas básicas (contas de somar ou subtrair) – um exemplo é subtração de 7 de 100 em série de cinco vezes;
· Maior dificuldade de realizar atividades mais complexas, como planejar um jantar ou recepção para convidados em casa, pagamento de contas e lembrar-se dos vencimentos, manejo das finanças pessoais;
· Esquecimento sobre histórias pessoais de outras pessoas próximas, conhecidas pelo próprio paciente;
· Comportamento quieto ou apático, especialmente em situações sociais onde deveria estar mais entrosado.
Estágio 5 – Declínio cognitivo moderado-severo (Doença de Alzheimer moderada)
Os lapsos de memória e pensamento são nítidos. A necessidade de ajuda com atividades diárias começa a ser primordial:
· Os pacientes não conseguem lembrar seu próprio endereço, ou número de telefone;
· Tornam-se desorientados em relação ao tempo, sem saber qual a data de hoje ou dia da semana, ou até mesmo o ano;
· Tem problemas com contas aritméticas das mais básicas;
· Dificuldade para escolher roupas adequadas para o clima ou situação social a seguir;
· Conseguem lembrar de fatos muito antigos, de sua infância e juventude;
· Ainda não precisam de auxílio em atividades básicas diárias, como higiene pessoal ou comer.
Estágio 6 – Declínio cognitivo severo (Doença de Alzheimer severa).
· Memória continua piorando, começam as mudanças de comportamento e personalidade, e a necessidade da atenção mais constante aparece;
· Perda da capacidade de perceber situações ao seu redor;
· Lembram-se do próprio nome, mas começam a esquecer sobre sua própria história pessoal de vida;
· Começam a ter dificuldade em lembrança dos nomes dos parentes, filhos, esposo ou esposa, cuidadores;
· Precisam de ajuda para coisas mais básicas, como vestir-se, escolher e colocar os sapatos certos nos pés;
· Problemas de sono, comportamento, troca do sono e vigília, e períodos com maior confusão mental durante o dia começam a aparecer;
· Problemas com higiene pessoal começam a aparecer, necessitando de maior supervisão para essas tarefas;
· Acidentes com escapes de urina e/ou fezes podem ocorrer;
· Problemas de comportamento maiores, como delirium, ou até mesmo agitação, agressividade, impulsividade, pensamentos compulsivos, obsessivos, persecutórios começam a surgir;
· Se não são vigiados, podem se perder fora de casa com maior frequência;
· Lentificação motora, e problemas com mobilidade, começam a surgir em virtude da rigidez dos movimentos nesta fase.
Estágio 7 – Demência por Doença de Alzheimer – fase avançada-tardia)
Nessa fase, o comprometimento motor e cognitivo é bem exuberante, e já pode estar bastante avançado, caso fisioterapia não for muito constante. Geralmente os pacientes nesse estágio perdem a capacidade de conversar ordenadamente sobre um assunto, ou até mesmo formular frases. Ainda podem emitir palavras soltas ou frases mais curtas.
Precisam de ajuda para todas as suas atividades de vida diárias, como comer, banho, higiene pessoal, vestir-se. Perdem a capacidade do sorriso, de sentar-se sem apoio, ou até mesmo de segurar a cabeça sozinhos.
Devido ao comprometimento motor, de liberação piramidal (alteração neurológica decorrente da doença), os indivíduos tornam-se muito rígidos, com as articulações e músculos dos braços e pernas tendendo a flexão, os reflexos tediosos exaltados, o tônus muscular bem aumentado. Nessa fase, geralmente estão acamados ou altamente comprometidos em relação à mobilidade.
Deglutição torna-se um problema sério, muitos dos pacientes necessitando de tubos no estômago para se alimentarem e não terem aspiração de comida para os pulmões.
A descrição dos estágios descritos é uma forma didática de enumerar e classificar as diferentes fases da demência por Doença de Alzheimer, método desenvolvido pelo New York University School of Medicine’s – Silberstein Aging and Dementia Research Center.
Fonte: Ineuro/Demências.
FONTE:https://web.facebook.com/groups/mentesedemencias/
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abs
Carla
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