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sexta-feira, 18 de novembro de 2022

17/11 – Dia Mundial de Combate ao Câncer de Próstata IV

 

 

 

 

 Câncer de Próstata > Tratamentos

 

 👉  Para saber se o medicamento que você está usando está aprovado pela ANVISA acesse nosso conteúdo sobre Medicamentos ANVISA.

 

Imunoterapia para Câncer de Próstata

  • Equipe Oncoguia
  • - Data de cadastro: 27/06/2014 - Data de atualização: 25/06/2020

A imunoterapia usa medicamentos para estimular o sistema imunológico do paciente a reconhecer e destruir as células cancerígenas de forma mais eficaz. Vários tipos de imunoterapia podem ser utilizados no tratamento do câncer de próstata.

Vacinas

Sipuleucel-T é uma vacina contra o câncer. Ao contrário das vacinas tradicionais, que aumentam o sistema imunológico para prevenir doenças infecciosas, essa vacina estimula o sistema imunológico para que ele ataque as células cancerígenas do câncer de próstata no organismo.

A vacina é usada para tratar o câncer de próstata avançado que não está mais respondendo à hormonioterapia, mas que está provocando poucos ou nenhum sintoma.

Essa vacina é produzida individualmente, não sendo elaborada em massa. Para a produção dessa vacina, células brancas são retiradas do sangue do paciente e expostas a uma proteína a partir de células cancerígenas da próstata denominadas fosfatase ácida prostática. Essas células são devolvidas ao paciente por infusão numa veia. No organismo, as células induzem outras células do sistema imunológico a atacar o tumor.

A vacina não bloqueia o desenvolvimento do tumor, mas aumenta a sobrevida. Assim como a hormonioterapia e a quimioterapia, esse tipo de tratamento não demonstrou curar o câncer de próstata.

Possíveis efeitos colaterais

Os efeitos colaterais frequentes da vacina podem incluir febre, calafrios, fadiga, dores nas costas e nas articulações, náuseas e dor de cabeça. Na maioria das vezes começam durante as infusões celulares e não duram mais do que alguns dias. Alguns homens podem apresentar outros sintomas, como problemas respiratórios e hipertensão arterial, que geralmente melhoram após o tratamento.

Inibidores do controle imunológico

Uma função importante do sistema imunológico consiste em sua capacidade de atacar as células normais e anormais do corpo. Para fazer isso, ele usa pontos de verificação, - as chamadas moléculas de controle imunológico em células imunológicas que precisam ser ativadas (ou desativadas) para iniciar uma resposta imunológica. As células cancerígenas, às vezes, usam esses pontos de controle para evitar serem atacadas pelo sistema imunológico. Esses medicamentos têm como alvo as proteínas do ponto de controle restabelecendo a resposta imunológica contra as células cancerígenas.

Os medicamentos denominados inibidores do controle imunológico podem ser usados em pacientes cujas células prostáticas testaram positivo para alterações genéticas específicas, como um alto nível de instabilidade de microssatélites (MSI-H) ou alterações em um dos genes de reparo de incompatibilidade (MMR). Alterações nos genes MSI ou MMR (ou ambos) são frequentemente observadas em pacientes com síndrome de Lynch.

Esses medicamentos são usados em pacientes cujo tumor voltar a crescer após a quimioterapia. Também podem ser usados no tratamento de pacientes cujo tumor não pode ser removido cirurgicamente, que recidivou ou para a doença disseminada (metástases).

Inibidor da PD-1

O pembrolizumabe têm como alvo a PD-1, uma proteína do ponto de verificação nas células do sistema imunológico denominadas células T, que normalmente impede que essas células ataquem outras células do corpo. Ao bloquear a PD-1, esse medicamento aumenta a resposta imunológica contra as células cancerígenas na próstata. Ele mostrou resultados promissores em alguns pacientes com câncer de próstata e continua a ser estudado.

Esse medicamento é administrado por infusão intravenosa, a cada 2 ou 3 semanas.

Os efeitos colaterais podem incluir fadiga, tosse, náusea, coceira, erupção cutânea, diminuição do apetite, prisão de ventre, dor nas articulações e diarreia.

Outros efeitos colaterais importantes podem ocorrer com menos frequência. Esses medicamentos agem basicamente removendo os freios do sistema imunológico do corpo. Às vezes, o sistema imunológico ataca outras partes do corpo, o que pode provocar problemas importantes nos pulmões, intestinos, fígado, glândulas hormonais, rins ou outros órgãos.

É importante comunicar imediatamente ao seu médico qualquer efeito colateral que você apresentar. Se ocorrerem efeitos colaterais importantes, o tratamento pode precisar ser interrompido e você, dependendo do caso, poderá ser medicado com altas doses de corticosteroides para suprimir o sistema imunológico.

Para saber se o medicamento que você está usando está aprovado pela ANVISA acesse nosso conteúdo sobre Medicamentos ANVISA.

Texto originalmente publicado no site da American Cancer Society, em 01/08/2019, livremente traduzido e adaptado pela Equipe do Instituto Oncoguia.

 


 

Tratamento da Disseminação do Câncer de Próstata para os Ossos

  • Equipe Oncoguia
  • - Data de cadastro: 27/06/2014 - Data de atualização: 25/06/2020

Se o câncer de próstata se disseminar para outros órgãos, o primeiro a ser atingido geralmente é o osso. A metástase óssea pode ser dolorosa e pode provocar outros problemas, como fraturas, compressão da medula óssea ou aumento dos níveis de cálcio sanguíneo.

Prevenir ou retardar a disseminação da doença para os ossos é um dos principais objetivos do tratamento. Se o câncer já atingiu os ossos, controlar ou aliviar a dor e outras complicações é uma parte importante do tratamento.

Tratamentos como hormonioterapia, quimioterapia e vacinas podem ajudar, mas existem outras terapias visam especificamente a metástase óssea e os problemas que ela pode provocar:

          Bisfosfonatos

Esses medicamentos atuam diminuindo a atividade dos osteoclastos. Essas células normalmente quebram a estrutura mineral dos ossos para mantê-los saudáveis. Os osteoclastos geralmente se tornam hiperativos quando as células cancerígenas se disseminam para os ossos, o que pode provocar alterações nos ossos. Os bisfosfonatos podem ser usados para

  • Aliviar a dor e o aumento dos níveis de cálcio causados pela disseminação da doença para os ossos.
  • Para retardar o desenvolvimento de metástases e prevenir fraturas.
  • Para fortalecer os ossos em homens que estão fazendo hormonioterapia.

Ácido zoledrônico. É o bisfosfonato comumente usado no tratamento do câncer de próstata. É administrado por via intravenosa, geralmente uma vez a cada 3 ou 4 semanas. Recomenda-se o uso de suplemento contendo cálcio e vitamina D para evitar problemas com a diminuição dos níveis de cálcio .

Os bisfosfonatos também podem ser usados para tratar a disseminação da doença para os ossos.

Os bisfosfonatos podem apresentar efeitos colaterais, como sintomas de gripe, dores ósseas ou articulares e problemas renais.

Um efeito colateral raro, mas importante dos bisfosfonatos é a osteonecrose da mandíbula. Nessa condição, uma parte do osso da mandíbula perde seu suprimento de sangue, podendo levar à perda de dentes e infecções ou feridas no osso da mandíbula. Recomenda-se uma consulta com dentista antes de começar o tratamento com bisfosfonatos. Também é importante manter uma boa higiene oral e exames dentários regulares para ajudar a prevenir esta condição.

          Denosumabe

O denosumabe é outro medicamento para tratar metástases ósseas do câncer de próstata. Assim como os bisfosfonatos, o denosumabe também bloqueia os osteoclastos, mas de forma diferente. O denosumabe pode ser usado:

  • Para prevenir ou retardar problemas, como fraturas em homens cuja doença já se disseminou para os ossos. Também pode ser útil se o tratamento com ácido zoledrônico não está mais respondendo.
  • Para fortalecer os ossos em homens que estão fazendo hormonioterapia.

Esse medicamento é administrado como uma injeção subcutânea a cada 4 semanas. Recomenda-se o uso de um suplemento que contenha cálcio e vitamina D para evitar problemas com os níveis baixos de cálcio.

Os efeitos colaterais comuns do denosumabe incluem náuseas, diarreia e sensação de fraqueza ou cansaço. Assim como os bisfosfonatos, o denosumabe também pode causar osteonecrose da mandíbula, portanto, são recomendadas as mesmas precauções, como check-up dentário.

          Corticosteroides

Alguns estudos sugerem que medicamentos corticosteroides, como a prednisona e a dexametasona, podem aliviar a dor óssea em alguns homens. Também podem reduzir os níveis do PSA.

          Radioterapia

A radioterapia pode reduzir a dor óssea, principalmente se a dor estiver limitada apenas a uma região. Em alguns casos, a radioterapia pode ser administrada em tumores na coluna vertebral, aliviando a pressão sobre a medula e prevenindo a paralisia. A radioterapia também pode aliviar outros sintomas, reduzindo tumores em outras partes do corpo.

          Radiofármacos

Os radiofármacos são medicamentos que contêm elementos radioativos. Eles são administrados via intravenosa e se estabelecem nas áreas dos ossos com doença ativa. A radiação emitida localmente destrói as células cancerígenas. Esses radiofármacos são usados para tratar a disseminação do câncer de próstata para os ossos. Ao contrário da radioterapia, esse tratamento permite que todos os ossos afetados pela doença sejam tratados ao mesmo tempo.

Os radiofármacos que podem ser usados no tratamento das metástases ósseas do câncer de próstata incluem:

  • Estrôncio-89.
  • Samário-153.
  • Rádio -223.

Todos esses radiofármacos podem aliviar a dor causada pelas metástases ósseas. O rádio-223 pode ser uma parte inicial do tratamento para homens nessa condição.

O principal efeito colateral dos radiofármacos é a diminuição nas taxas sanguíneas, o que pode aumentar o risco de infecções ou hemorragias.

          Cirurgia

A cifoplastia é uma cirurgia para estabilizar um osso dolorido e colapsado na coluna enfraquecida pelo câncer de próstata. Durante esse procedimento é feita uma pequena incisão nas costas e inserido um balão no osso espinhal enfraquecido. Esse balão é inicialmente preenchido com ar e após com uma mistura de cimento para estabilizar o osso e a coluna.

          Medicamentos contra dor

Quando devidamente indicados, os medicamentos contra dor são muito eficazes. Esses medicamentos respondem melhor quando são administrados em horários regulares. Eles não respondem se forem usados apenas quando a dor se torna severa.

Quando tiver dor ou qualquer outro sintoma converse com seu médico, pois a dor e a maioria dos sintomas da doença muitas vezes podem ser tratados de forma eficaz.

Para saber se o medicamento que você está usando está aprovado pela ANVISA acesse nosso conteúdo sobre Medicamentos ANVISA.

Texto originalmente publicado no site da American Cancer Society, em 01/08/2019, livremente traduzido e adaptado pela Equipe do Instituto Oncoguia.

 

Tratamento do Câncer de Próstata por Estágio

  • Equipe Oncoguia
  • - Data de cadastro: 27/06/2014 - Data de atualização: 25/06/2020

 

O estadiamento da doença é um dos fatores mais importantes na escolha da melhor opção de tratamento. O câncer de próstata é estadiado com base no estágio da doença, nível do PSA e pontuação Gleason no momento do diagnóstico.

Mas outros fatores, como idade do homem, estado de saúde geral, expectativa de vida e preferências pessoais também devem ser levados em consideração ao analisar as opções de tratamento. De fato, muitos médicos determinam as possíveis opções de tratamento de um homem baseados não apenas no estadiamento, mas no risco da recidiva e na sua expectativa de vida.

Você pode querer perguntar ao seu médico quais fatores estão sendo considerados ao discutir suas opções de tratamento. Alguns médicos podem indicar opções terapêuticas diferentes das listadas aqui.

Estágio I

Esses tumores são pequenos (T1 ou T2a) e não cresceram fora da próstata. Eles têm baixa pontuação de Gleason (até 6) e nível de PSA baixo (menor que 10). Eles geralmente crescem lentamente e não provocam quaisquer sintomas ou outros problemas de saúde.

Para homens idosos assintomáticos ou com outros problemas de saúde que possam limitar a sua vida, a vigilância ativa é geralmente indicada. Para aqueles que desejam iniciar o tratamento, as opções são a radioterapia ou a prostatectomia radical.

Os homens mais jovens e saudáveis podem considerar a vigilância ativa, a prostatectomia radical ou a radioterapia.

Estágio II

Os tumores estágio II estão contidos na glândula prostática, mas são maiores, têm maior pontuação de Gleason e os níveis do PSA são maiores do que os tumores do estágio I. Os tumores estágio II que não são tratados com cirurgia ou radioterapia são mais propensos do que os tumores estágio I a, eventualmente, se disseminarem além da próstata e a provocarem sintomas.

Assim como no estágio I, a vigilância ativa é muitas vezes uma boa opção para os homens, idosos ou com outros problemas de saúde, cuja doença não está provocando qualquer sintoma. A radioterapia com ou sem hormonioterapia também pode ser uma opção adequada.

As opções de tratamento para os homens mais jovens e saudáveis ​​podem incluir:

  • Prostatectomia radical, muitas vezes com remoção de linfonodos pélvicos. Isto pode ser seguido por radioterapia se o tumor se disseminou além da próstata, no momento da cirurgia, ou se o nível do PSA ainda é detectável após a cirurgia.
  • Apenas radioterapia.
  • Apenas braquiterapia.
  • Braquiterapia e radioterapia combinados.
  • Vigilância ativa.
  • Participação em um estudo clínico.

Todas as opções de radioterapia podem ser combinadas com a hormonioterapia, se existe uma chance de recidiva, baseado no PSA e/ou na pontuação de Gleason.

Estágio  III

Os tumores em estágio III cresceram fora da glândula prostática e podem ter atingido a bexiga ou o reto (T4). Não se disseminaram para os linfonodos ou outros órgãos. Esses tumores têm maior probabilidade de recidivar após o tratamento.

As opções de tratamento para este estágio podem incluir:

  • Radioterapia e hormonioterapia.
  • Radioterapia e braquiterapia, possivelmente com um curto período de hormonioterapia.
  • Prostatectomia radical em casos selecionados, muitas vezes com remoção dos linfonodos pélvicos. Isto pode ser seguido por radioterapia e/ou hormonioterapia.

Os homens mais velhos com outros problemas de saúde podem optar por um tratamento menos agressivo, como a hormonioterapia, radioterapia ou mesmo a vigilância ativa.

A participação em um estudo clínico também é uma opção para muitos homens com câncer de próstata em estágio III.

Estágio  IV

O tumor em estágio IV já se disseminou para as áreas próximas, como linfonodos próximos ou para órgãos distantes, como os ossos. A maioria dos tumores em estágio IV não é mais curável, mas podem ser tratados. O objetivo do tratamento é manter a doença sob controle durante o maior tempo possível e melhorar a qualidade de vida do homem.

As opções de tratamento podem incluir:

  • Hormonioterapia.
  • Hormonioterapia com quimioterapia.
  • Hormonioterapia com radioterapia.
  • Quimioterapia.
  • Cirurgia para aliviar sintomas, como hemorragia ou obstrução urinária.
  • Tratamentos para metástases ósseas, como denosumabe, bisfosfonatos (ácido zoledrônico), radioterapia ou um radiofármaco (estrôncio-89, samário-153 ou o rádio-223).
  • Vigilância ativa, para pacientes mais velhos ou com outros problemas de saúde.
  • Participação em um estudo clínico.

O tratamento do câncer de próstata em estágio IV também pode incluir tratamentos para prevenir ou aliviar sintomas como a dor óssea.

Texto originalmente publicado no site da American Cancer Society, em 01/08/2019, livremente traduzido e adaptado pela Equipe do Instituto Oncoguia.

 

Acompanhando o PSA durante e após o Tratamento do Câncer de Próstata

  • Equipe Oncoguia
  • - Data de cadastro: 27/06/2014 - Data de atualização: 25/06/2020

 

O nível do antígeno prostático específico (PSA) é muitas vezes um bom indicador da eficácia do tratamento. De modo geral, o PSA deve permanecer baixo após o tratamento. Mas os resultados do PSA nem sempre se mantém, e às vezes os médicos não tem certeza do que eles significam.

Antes de iniciar o tratamento, você pode perguntar ao seu médico o que ele espera do nível do PSA durante e após o tratamento, e o que seria um nível adequado ou preocupante. Mas, é importante saber que o nível do PSA é apenas uma parte do quadro geral. Outros fatores também são importantes para determinar a presença (ou não) da doença ou se o tumor voltou a crescer.

Também é importante saber que os níveis do PSA, em alguns casos, podem variar. Muitos homens em tratamento se preocupam com pequenas alterações do PSA. O nível do PSA no sangue é importante para monitorar o tumor, mas nem todo aumento do PSA significa necessariamente que a doença está ativa e requer tratamento imediato. Para evitar a ansiedade, possivelmente desnecessária, certifique-se de entender qual o nível do PSA que seu médico pode considerar um alerta.

Durante a vigilância ativa

Se você e seu médico optarem pela vigilância ativa, seu PSA será acompanhado de perto, provavelmente junto com outros exames para decidir se a doença está em progressão e se outros tipos de tratamento devem ser considerados.

Após a cirurgia

O PSA deve cair a um nível indetectável alguns meses após a prostatectomia radical. Os médicos geralmente recomendam aguardar pelo menos 6 a 8 semanas após a cirurgia para fazer o exame.

Os exames para determinar o PSA se tornaram muito mais sensíveis nos últimos anos, a ponto de determinar quantidades muito pequenas do PSA, mas essas quantidades nem sempre são significativas, especialmente se não estão aumentando ao longo do tempo. Isso pode significar que você tem algumas células no corpo produzindo PSA, mas essas não são necessariamente células cancerígenas.

Ainda assim, ter um PSA detectável após a cirurgia pode ser estressante. Se o seu PSA for detectável após a cirurgia, mesmo a um nível muito baixo, converse com seu médico sobre o que isso pode significar, e o que ele sugere como acompanhamento. Alguns médicos indicam a repetição dos exames de PSA ao longo do tempo para se ter uma ideia melhor do que está acontecendo, enquanto outros médicos indicam a continuação do tratamento.

Após a radioterapia

Os diferentes tipos de radioterapia não eliminam todas as células da glândula prostática, de modo que não está previsto fazer com que o PSA caia para um nível indetectável. As células remanescentes da próstata continuarão produzindo alguma quantidade de PSA.

O padrão da queda do PSA após a radioterapia também é diferente após a cirurgia. O nível do PSA após a radioterapia tende a cair de forma gradual, e pode não alcançar seu nível mais baixo até 2 anos ou mais após o tratamento.

Existe também um fenômeno chamado de “salto” do PSA que às vezes acontece após a radioterapia e braquiterapia. O PSA sobe ligeiramente por um curto período de tempo durante os primeiros anos após o tratamento, mas, em seguida, cai. Os médicos não sabem ao certo porque isso acontece, mas não parece ter efeito sobre o prognóstico do paciente.

Durante o tratamento do câncer de próstata avançado

Quando tratamentos como hormonioterapia, quimioterapia ou imunoterapia são utilizados ​​para o câncer de próstata avançado, o nível do PSA pode indicar se a doença está respondendo ou quando é o momento de tentar uma forma diferente de tratamento.

Os tratamentos devem reduzir o nível do PSA, pelo menos no início, embora em alguns casos podem apenas mantê-lo estacionado ou até mesmo retardar seu aumento. Certamente, outros fatores, como sintomas e se o tumor está em crescimento baseado nos exames de imagem, também são importantes para decidir se é momento de modificar o tratamento.

Se a doença se disseminou, o nível do PSA real muitas vezes não é tão importante. O nível do PSA não determina se um homem tem sintomas ou quanto tempo ele viverá. Muitos homens têm valores muito elevados do PSA e se sentem bem. Outros têm valores baixos e apresentam sintomas importantes.

Texto originalmente publicado no site da American Cancer Society, em 01/08/2019, livremente traduzido e adaptado pela Equipe do Instituto Oncoguia.

Tratamentos das Metástases do Câncer de Próstata

  • Equipe Oncoguia
  • - Data de cadastro: 27/06/2014 - Data de atualização: 25/06/2020

Se o nível do PSA indica que o câncer da próstata não foi curado ou recidivou, após o tratamento inicial, um tratamento posterior pode ser uma opção, mas dependerá da localização da metástase e dos tratamentos já realizados. Exames de imagem, como tomografia computadorizada, ressonância magnética e cintilografia óssea, devem ser realizados para determinar o estadiamento da doença e definir o novo tratamento.

Se o tumor ainda está localizado na próstata, é possível, uma segunda tentativa de tratamento curativo.

Após a cirurgia. Se o paciente já fez uma prostatectomia radical, a radioterapia pode ser uma opção, algumas vezes associada a hormonioterapia.

Após a radioterapia. Se o primeiro tratamento foi a radioterapia, as opções terapêuticas incluem a criocirurgia ou prostatectomia radical, mas quando esses tratamentos são feitos depois da radioterapia, apresentam maiores risco para efeitos colaterais, como a incontinência urinária. Repetir a radioterapia geralmente não é uma opção devido ao aumento da probabilidade de efeitos colaterais graves, embora em alguns casos a braquiterapia seja a opção para um segundo tratamento.

Às vezes, pode não estar claro onde o câncer está localizado no restante do corpo. Se o único sinal de recidiva é um aumento do nível de PSA, outra opção pode ser a vigilância ativa em vez de um tratamento ativo propriamente dito. Como o câncer de próstata geralmente cresce lentamente, mesmo se a doença voltar, pode não provocar sintomas por muitos anos, então, poderia ser considerado um tratamento posterior.

Fatores como a rapidez com que o PSA está aumentando e a pontuação de Gleason podem prever o prognóstico das metástases. Se o PSA estiver aumentando muito rapidamente, alguns médicos podem recomendar que o paciente inicie o tratamento antes que a doença esteja visível em qualquer exame de imagem ou que o paciente apresente qualquer sintoma.

A observação pode ser uma opção mais interessante para determinados grupos de homens, como os mais idosos e para aqueles que o nível do PSA esteja aumentando lentamente. Embora, nem todos os homens se sintam confortáveis com essa abordagem.

Se o PSA estiver aumentando rapidamente, para justificar o tratamento e terapias localizadas (como cirurgia, radioterapia ou crioterapia) provavelmente não sejam eficazes, a opção pode ser a hormonioterapia.

Câncer de próstata disseminado

Se a doença se disseminou, o local mais provável são os linfonodos, e, em seguida, os ossos. Com menos frequência se espalha para o fígado ou outros órgãos.

Quando o câncer de próstata se dissemina para outras partes do corpo, a hormonioterapia é provavelmente o tratamento mais eficaz. Normalmente, o primeiro tratamento é com um análogo do LHRH. Antagonista do LHRH ou orquiectomia, às vezes, junto com um antiandrógeno ou abiraterona. Outra opção pode ser quimioterapia junto hormonioterapia. Outros tratamentos para metástases ósseas também podem ser realizados.

Câncer de próstata resistente a castração e hormônio refratário

A hormonioterapia é eficaz para reduzir ou retardar o avanço da doença disseminada, mas quase sempre perde a eficácia ao longo do tempo. Os médicos usam termos diferentes para descrever os tipos de câncer que já não respondem aos hormônios:

  • Câncer de próstata resistente à castração. É o tumor que ainda está crescendo, apesar do fato de que a terapia hormonal está mantendo a testosterona no corpo em níveis muito baixos. No entanto, o tumor ainda pode responder a outras formas de terapia hormonal.
  • Câncer de próstata hormônio refratário. Quando a doença já não responde a qualquer forma de terapia hormonal.

Homens cujo câncer de próstata ainda está em progressão, apesar da terapia hormonal inicial, atualmente têm muitas opções de tratamento, em relação há alguns anos atrás.

Se um antiandrógeno não foi usado como parte da terapia hormonal inicial, muitas vezes é adicionado nesse momento. Se um homem já está recebendo um antiandrógeno, mas o tumor ainda está em progressão, parar o antiandrógeno, enquanto continua com outros tratamentos hormonais, às vezes, pode ser útil.

Outras formas de terapia hormonal também podem ser úteis por um determinado tempo, especialmente se o tumor está provocando causando poucos ou nenhum sintoma. Esses incluem abiraterona, enzalutamida, apalutamida, darolutamida, cetoconazol, estrogênios (hormônios femininos ) e corticosteroides.

Outra opção para os homens cuja doença está causando poucos ou nenhum sintoma é a vacina sipuleucel-T. Isso não diminui os níveis do PSA, mas pode aumentar a sobrevida do paciente.

Para os tumores que não estão mais respondendo ao tratamento hormonal inicial e estão provocando sintomas, várias opções podem estar disponíveis. A quimioterapia com docetaxel é muitas vezes a primeira escolha porque aumenta a sobrevida e reduz qualquer tipo de dor. Em pacientes que não respondem a docetaxel, o cabazitaxel ou outros medicamentos podem ser utilizados. A imunoterapia com pembrolizumab também pode ser uma opção após a quimioterapia, se o tumor for MSI-H ou dMMR. Outra opção pode ser um tipo diferente de hormonioterapia, como abiraterona, enzalutamida ou apalutamida.

Os bisfosfonatos ou denosumabe também são utilizados em pacientes com metástase óssea, para reduzir a dor e o crescimento do tumor. A radioterapia é utilizada para tratar a dor óssea localizada. Os radiofármacos muitas vezes podem reduzir a dor e também retardar a progressão da doença.

Se você está apresentando dores devido à doença, converse com seu médico. Existem muitos medicamentos eficazes que podem aliviar a dor.

Existem novos medicamentos promissores sendo testados contra o câncer de próstata, incluindo vacinas, anticorpos monoclonais e outros novos tipos de medicamentos.

Para saber se o medicamento que você está usando está aprovado pela ANVISA acesse nosso conteúdo sobre Medicamentos ANVISA.

Texto originalmente publicado no site da American Cancer Society, em 18/09/2019, livremente traduzido e adaptado pela Equipe do Instituto Oncoguia.

 

 






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abs

Carla 

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