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quarta-feira, 23 de novembro de 2022

23 – Dia Nacional de Combate ao Câncer Infantil : TIPOS II E Cuidados paliativos pediátricos

 

Publicado em 04/06/2022 01h58 Atualizado em 13/06/2022 11h29
 
O sarcoma de Ewing é o segundo tumor ósseo mais frequente na infância e adolescência. Trata-se de um câncer altamente agressivo, e pode também surgir em tecidos de partes moles (músculos, cartilagens). Os avanços no tratamento levaram a uma melhora significativa dos resultados. Pacientes com doença localizada têm sobrevida em torno de 70-80%. Em pacientes com doença metastática (quando o câncer se espalhou), a sobrevida é em torno de 30%. 
 
    • Sinais e sintomas

      Os sinais e sintomas iniciais incluem massa ou inchaço na área do tumor, dor óssea - que pode piorar à noite, febre sem causa conhecida, perda de peso e cansaço.

 

Tumor de Wilms

Câncer renal raro que afeta crianças
 
O Tumor de Wilms (também conhecido como Nefroblastoma) é um tumor maligno originado no rim. É o tipo de tumor renal mais comum na infância e pode acometer um ou ambos os rins.
 
    • O que aumenta o risco?

      Algumas síndromes genéticas podem estar associadas a um maior risco de desenvolver a doença.

    • Sinais e sintomas

      Esse tipo de tumor pode ser evidenciado apenas como massa palpável no abdome ou apresentar outros sintomas associados, como infecção urinária, sangue na urina (hematúria), pressão alta (hipertensão arterial), e/ou dor abdominal. Na maior parte das vezes, o estado geral da criança com Tumor de Wilms é bom. Em casos mais graves, podem ocorrer metástases principalmente para o pulmão.

    • Diagnóstico

      O diagnóstico é feito por meio de exames de imagem (como ultrassonografia de abdome, radiografia de tórax, tomografia computadorizada de tórax, abdome e pelve, ressonância nuclear magnética de abdome), com ou sem biópsia da massa inicialmente.

    • Tratamento

      O tratamento deste tipo de tumor é baseado em cirurgia, quimioterapia e/ou radioterapia em alguns casos. Os pacientes com a doença localizada, em geral, têm boa resposta ao tratamento, com alta taxa de cura, alcançando até 90%. Mesmo nos pacientes com doença metastática, a resposta ao tratamento também pode ser bastante boa.

 

Tumores de Células germinativas

Publicado em 04/06/2022 01h58 Atualizado em 18/07/2022 09h16
 
A categoria M9085/3 refere-se a tumor misto de células germinativas e faz parte do grupo entre 0 e 0 e do CID O do livro CID 10
 

Os tumores de células germinativas (TCGs) são neoplasias benignas ou malignas derivadas das células germinativas, que dão origem aos espermatozoides e óvulos. Podem ocorrer dentro das gônadas (ovários ou testículos), mas também podem aparecer fora das gônadas, sendo chamados de extragonadais (os tipos mais comuns são: sacrococcígeo, retroperitôneo, mediastino e sistema nervoso central). Representam 3,3% dos tumores malignos na faixa etária pediátrica.

Devido aos avanços no tratamento houve uma melhora significativa dos resultados. Pacientes com doença maligna localizada têm entre 80 e 90% de sobrevida

Sinais e sintomas 

 Os sinais e sintomas variam de acordo com a localização do tumor: dor abdominal que pode ser crônica ou aguda, mimetizando um quadro de abdome agudo; distensão abdominal; massa palpável e puberdade precoce 

Tumores do sistema nervoso central

Os tumores do Sistema Nervoso Central (SNC) ocorrem devido ao crescimento de células anormais no cérebro das crianças. Correspondem à segunda malignidade e ao tumor sólido mais comum na infância.

    • Sinais e sintomas

      Crianças que apresentam sintomas persistentes de dor de cabeça, vômitos, visão alterada, dificuldade para andar, crises convulsivas, perda dos marcos de desenvolvimento, dentre outras anormalidades, devem ser avaliadas por profissionais de saúde para avaliar a necessidade de serem submetidas a exames de imagem, como a tomografia computadorizada de crânio com contraste e/ou ressonância magnética de crânio.

      O diagnóstico precoce dos tumores cerebrais pode diminuir a morbidade da doença e as sequelas a longo prazo.

    • Tratamento

      O tratamento e as chances de recuperação dependem do tipo de tumor, da sua localização no cérebro, se houve disseminação e a idade do paciente. O tratamento dos tumores cerebrais em crianças é diferente do tratamento dos tumores cerebrais em adultos.

 

Cuidados paliativos pediátricos

Foram definidos em 1998 como a assistência prestada ao paciente com doença crônica e/ou ameaçadora da vida
 
Publicado em 12/06/2022 19h28 Atualizado em 18/07/2022 09h17
 

Cuidados paliativos pediátricos foram definidos em 1998 como a assistência prestada ao paciente com doença crônica e/ou ameaçadora da vida. Devem ser iniciados no diagnóstico, independentemente do tratamento da doença de base. Os cuidados paliativos pediátricos envolvem a equipe multiprofissional e dão suporte físico (controle de sintomas) emocional, espiritual e social à criança, atendendo também às necessidades da família.

Apesar de a oncologia pediátrica ser uma especialidade que busca não somente aumentar as chances de cura de crianças, mas também diminuir as sequelas decorrentes do tratamento, nem todas sobreviverão, sendo os cuidados paliativos de fundamental importância para o atendimento adequado desde o período do diagnóstico ao desfecho da doença, além de  acompanhar e auxiliar no processo de luto da família.

Os cuidados paliativos em oncologia pediátrica são parte integrante do cuidado, e aprimorá-los é prerrogativa de fundamental importância, pois são utilizados para melhorar a qualidade de vida das crianças e adolescentes em qualquer fase de seu tratamento.

Principais objetivos dos cuidados paliativos:

  • Controlar a dor e outros sintomas físicos, através de diagnóstico precoce e preciso.
  • Promover ações que facilitem ao indivíduo exercer sua espiritualidade, protegendo a sua autonomia e vontade.
  • Aumentar a qualidade de vida, influenciando de maneira positiva o curso da doença.
  • Auxiliar a retirada de medidas intensivas de suporte quando esta for uma decisão compartilhada entre a equipe assistente e a família.
  • Acompanhar o cuidado de fim de vida dos pacientes internados quando solicitados pelo médico da instituição e/ou médico assistente, visando a proteger os interesses do paciente, respeitando a sua autonomia e escolhas, evitando medidas “fúteis de suporte” de acordo com as boas práticas clínicas.
  • Oferecer sistema de apoio para ajudar o paciente e a família a lidar da melhor maneira possível com a doença e o tratamento.
  • Acompanhar o luto dos familiares quando houver vínculo estabelecido com os profissionais. 
  • Capacitar os profissionais em cuidados paliativos para não paliativistas, através de educação continuada.
  • Auxiliar na mediação de conflitos principalmente os relacionados a decisões de fim de vida.
  • Participar da comunicação de notícias difíceis quando identificada a necessidade.
  •  
 





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abs

Carla

https://www.gov.br/inca/pt-br

https://bvsms.saude.gov.br/

 

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