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sábado, 26 de novembro de 2022

Estenose da uretra dificulta fluxo urinário

 Estenose da uretra dificulta fluxo urinário

Doença é mais frequente nos homens

Estenose de uretra é uma doença urológica em que a uretra, tubo que conduz a urina da bexiga até o meio externo, está parcialmente ou totalmente obstruída. Como a uretra masculina é mais longa, esta doença é mais frequente no sexo masculino.

A causa da estenose da uretra é a cicatrização inadequada desse tubo, produzindo a redução do diâmetro da uretra e impedindo o fluxo urinário. Comparativamente, seria como a obstrução de um cano que conduz a água.


“Os urologistas diagnosticam a estenose da uretra pelas queixas do paciente, no entanto, os sintomas de estenose de uretra são semelhantes aos sintomas das doenças obstrutivas da próstata ou das doenças que diminuem a força da musculatura da bexiga”


Existem várias situações que podem conduzir à estenose de uretra, principalmente trauma, infecções, diminuição da irrigação sanguínea e congênitas (nascer com o problema). Pode-se citar o uso de sondas na uretra, infecções na uretra por doenças sexualmente transmissíveis, cirurgias pela uretra, acidentes e radioterapia.

Sintomas

Durante a micção (momento da eliminação da urina) é muito importante que a uretra não esteja obstruída para que a urina flua até o meio externo. Quando há obstrução, a urina não passa adequadamente pela uretra. O paciente se queixa que o jato urinário é fraco e que há frequência miccional, prolongamento do tempo da micção, espalhamento do jato urinário, incontinência urinária (escapa urina), sangue na urina ou, em casos graves, o paciente não consegue urinar.

Os urologistas diagnosticam a estenose da uretra pelas queixas do paciente, no entanto, os sintomas de estenose de uretra são semelhantes aos sintomas das doenças obstrutivas da próstata ou das doenças que diminuem a força da musculatura da bexiga.

Desta forma, o urologista prescreverá exames para o diagnóstico diferencial, sendo os principais o raio-X da uretra (uretrocistografia), a ecografia da uretra, o estudo do fluxo urinário (urofluxometria) ou a visualização endoscópica da uretra (uretrocistoscopia).

Tratamento

O tratamento é realizado por métodos cirúrgicos, retirando-se a zona de cicatriz e realinhando-se da uretra, ou se substituindo a zona estreitada por porções da mucosa da boca ou da pele do prepúcio – a pele utilizada não pode ter pelos.

Em casos selecionados, e alternativamente, o urologista utiliza uma faca endoscópica ou o laser para cortar a zona cicatricial. Também se pode utilizar a dilatação da uretra.

Nessas situações os resultados não são tão bons como o tratamento cirúrgico.

Dr. Túlio Meyer Graziottin – Porto Alegre, RS

 

 


 


 
 

obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico

abs

Carla

https://portaldaurologia.org.br/publico



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