1 Sujeito chamado Alzheimer
A
confusão mental é um estado agudo ou crônico de desorganização dos
circuitos cerebrais.
O indivíduo idoso torna-se incapaz de pensar com
clareza ou compreender ordens simples, podendo também apresentar
desorientação no tempo e no espaço.
Várias são as causas que podem levar
o idoso a apresentar confusão mental, como desidratação, Acidente Vascular cerebral (AVC) , hipoglicemia e demência.
DESIDRATAÇÃO GRAVE
A desidratação grave é uma causa importante de confusão mental aguda em idosos, também chamada de Delirium.
Esse sintoma é um indício de que o indivíduo deve receber assistência
médica, pois a sede não é um bom parâmetro para avaliar o grau de
desidratação no idoso.
Para
se evitar a desidratação, principalmente em idosos frágeis em épocas de
calor intenso ou na presença de alguma doença descompensada, é
recomendável oferecer líquidos frequentemente, mesmo que em pequenas
porções.
DEMÊNCIA
Os
quadros de Demência, como a Demência de Alzheimer e a Demência
associada à Doença de Parkinson, são condições crônicas, progressivas e
incuráveis, que levam o indivíduo idoso a apresentar confusão mental ao
longo do tempo.
Com o avançar da doença, ele se torna cada vez mais
incapaz de tomar decisões e de manter um discurso coerente, ao ponto
que o autocuidado e o entendimento de comandos simples não são mais
possíveis
.
Em
situações de estresse (doenças, desidratação, quedas, dor etc), o idoso
com demência está mais suscetível a apresentar confusão mental aguda ou
Delirium.
Dessa
forma, é importante que o cuidador saiba diferenciar a confusão mental
basal dos quadros de piora aguda, a fim de procurar assistência médica.
AVC
Dependendo da região do cérebro afetada por um AVC, o idoso pode apresentar confusão mental aguda ( Delirium)
, que pode ou não ser contornada, a depender do tratamento e da
gravidade da lesão neurológica. Muitos casos evoluem com quadros
demenciais irreversíveis.
Outras
causas muito comuns que podem provocar confusão mental aguda no idoso
são: infecção urinária, pneumonia e outras infecções, hiperglicemia,
hipoglicemia, dor, medicamentos e doenças crônicas descompensadas, como
insuficiência cardíaca, renal e hepática agudizadas.
Algumas
mudanças de comportamentos e no estado geral do idoso podem sugerir
confusão mental aguda quando surgem de forma abrupta ou em curto período
de tempo, ou um estado crônico, quando surgem de forma progressiva e
lenta.
É muito importante que o cuidador ou familiar as reconheçam e
procure assistência médica:
- Não consegue referir o dia da semana, data ou mesmo reconhecer pessoas ou o seu nome ou profissão;
- Estar muito agitado ou muito parado, movimentando descontroladamente os braços e as pernas ou não respondendo a estímulos, como chamar pelo nome ou não reagir ao toque;
- Não cumprir pequenas ordens, como levantar o braço;
- Vestir roupa inadequada à temperatura ou andar sem roupas, ou vestir roupas sujas;
- Não ser capaz de ter uma conversa contextualizada ou dizer frases muito curtas e de forma muito lenta;
- Ter dificuldade em executar tarefas do cotidiano, como não saber voltar para casa;
- Esquecer as conversas, situações e tarefas que tem para fazer, repetindo-as;
- Ter comportamentos inadequados ou inabituais;
- Tornar-se agressivo.
O
Geriatra é um médico especialista capaz de reconhecer e interpretar os
diversos interferentes da confusão mental, seja ela aguda ou crônica.
Além disso, ele individualiza o tratamento, buscando a condução integral
e humanizada do paciente.
E não menos importante, o Geriatra deve
sempre acolher e orientar os familiares, visto que a confusão mental
provoca questionamentos vários e intensa angústia para quem cuida.
Dra. Jacqueline Cássia de Castro
FONTE:
https://www.facebook.com/groups/mentesedemencias/
obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico
abs
Carla
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