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quinta-feira, 12 de agosto de 2021

15/08 - DIA CONSCIENTIZAÇÃO COMBATE AO LINFOMA: Câncer > Linfoma de Hodgkin: Tratamento do Linfoma de Hodgkin em Crianças

 Equipe Oncoguia- Data de cadastro: 06/06/2015 - Data de atualização: 26/06/2018


O tratamento do linfoma de Hodgkin em crianças é ligeiramente diferente do tratamento em adultos. As crianças tendem a tolerar melhor a quimioterapia, a curto prazo, do que os adultos. No entanto, alguns efeitos colaterais são mais prováveis ​​de ocorrer em crianças. E como alguns desses efeitos podem ser a longo prazo, as crianças precisam de acompanhamento médico para o resto de suas vidas.

O ideal é que as crianças e os adolescentes possam ser tratados em hospitais com áreas dedicadas para sua faixa etária. Onde eles possam contar com uma equipe de especialistas com experiência em câncer infantil, bem como as necessidades específicas das crianças com câncer e suas famílias. Essa equipe geralmente inclui oncologistas pediátricos, cirurgiões, radioterapeutas, patologistas, enfermeiros oncológicos pediátricos, psicólogos, assistentes sociais, nutricionistas, reabilitação e fisioterapeutas e educadores que possam apoiar e educar a família inteira.

Nesses centros, os médicos que tratam as crianças com linfoma de Hodgkin costumam administrar esquemas de tratamento que fazem parte de estudos clínicos, com o objetivo de administrar um tratamento mais eficaz que provoque menos efeitos colaterais.

Diferenças no Tratamento de Adultos

Assim como nos adultos, o principal objetivo do tratamento é a cura da criança sem provocar problemas a longo prazo. Os tratamentos são ajustados com base na idade da criança, extensão da doença, resposta ao tratamento e outros fatores.

Se a criança passou da puberdade e os músculos e ossos estão totalmente desenvolvidos, o tratamento é geralmente o mesmo que o de adultos. Mas, se a criança não tiver atingido a puberdade ou seu corpo ainda não atingiu o desenvolvimento esperado, o tratamento indicado será a quimioterapia. A radioterapia pode afetar o crescimento ósseo e muscular e impedir que as crianças atinjam seu tamanho normal.

O tratamento de crianças com linfoma de Hodgkin, muitas vezes, combina a quimioterapia com doses baixas de radiação. A quimioterapia muitas vezes inclui combinações de vários medicamentos, ao invés do esquema habitual ABVD administrado em adultos, especialmente para linfomas com características desfavoráveis ​​ou avançados. Esta abordagem tem tido excelentes taxas de sucesso, mesmo para crianças com doença avançada.

Estágios IA e IIA, favorável. O tratamento geralmente começa apenas com a quimioterapia, usando a menor dose que possa levar à cura do linfoma. Se a doença não desaparecer completamente, radioterapia ou quimioterapia podem ser indicadas.

Se a radioterapia é administrada, a dose e a área tratada são mantidas o menor possível. Se a radioterapia é administrada na parte inferior do corpo de meninas e adolescentes mulheres, os ovários devem ser protegidos para preservar a fertilidade.

Estágios I e II, desfavorável. Nestes estágios, o tratamento consiste de quimioterapia com doses maiores combinada com a radioterapia, embora a dose e o tamanho do campo de radiação ainda sejam mantidos tão pequenos quanto possível.

Estágios III e IV. O tratamento inclui quimioterapia intensa, quer isoladamente ou em combinação com a radioterapia de baixa dose para áreas com doença volumosa.

Fonte: American Cancer Society (29/03/2017)


ESCLEROSE MÚLTIPLA




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abs

Carla 

http://www.oncoguia.org.br/

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