Conhecer os subtipos deste câncer é importante para estar ciente de todas as questões do tratamento
Em 15 de setembro é comemorado o Dia Mundial da Conscientização sobre os Linfomas. Esse câncer acomete mais de 12 mil pessoas por ano no Brasil e diagnosticá-lo precocemente é fundamental! Por este motivo, a Abrale criou a campanha #SeToque, que objetiva levar informação sobre os principais sintomas da doença para toda a população.
Mas, você deve estar se perguntando: o que é o linfoma? Aliás, dizemos “linfoma” como se fosse um único tipo de câncer, mas, na verdade, ele é dividido em dois grandes grupos: linfoma de Hodgkin (LH) e linfoma não-Hodgkin (LNH). E cada um deles é dividido em diferentes subtipos, que se comportam de maneiras distintas – somente o LNH tem mais de 40 subgrupos
Então, qual a diferença entre o LH e o LNH?
Nem todas as células do linfoma de Hodgkin são malignas
Já no LH, existem células saudáveis de defesa envolvidas também, mas elas estão “desligadas”. “As células cancerosas do linfoma produzem substâncias que inibem o funcionamento dessas células de defesa. Então as células saudáveis ficam acumuladas ao redor das células malignas, mas por não estarem funcionando, não conseguem combater o linfoma”, explica o médico.
Quem tem mais chance de desenvolver qual linfoma?
59% dos pacientes de LH são homens e 41% em mulheres. No LNH, os homens representam 51% dos casos e as mulheres 49% e ele é o tipo mais comum.
Diferença entre linfoma hodgkin e não hodgkin: qual é mais grave?
É difícil falar qual linfoma é mais grave. A gravidade do câncer vai depender de vários fatores, como o momento em que ele foi diagnosticado. Se for um diagnóstico precoce, é muito mais provável que o câncer seja fácil de ser tratado. Da mesma forma que se for tardio, o prognóstico da doença pode ser mais complicado.
Além disso, existe a questão da resistência das células cancerosas ao tratamento. O LH apresenta alto índice de cura com quimioterapia de primeira linha. Ou seja, logo no primeiro tipo de tratamento que o paciente faz, ele tem muita chance de já se curar. Segundo o Dr. Jacques, isso acontece porque “os linfomas de Hodgkin, em geral, são mais sensíveis à quimioterapia”.
Já os LNH, como dito anteriormente, é um grupo constituído com muitos tipos de linfomas e alguns deles são mais resistes aos tratamentos. Isso pode fazer ser necessário partir para uma segunda opção de terapia, o chamado tratamento de segunda linha.
Diferença entre linfoma Hodgkin e não-Hodgkin: sintomas
Os mais comuns são os inchaços, “caroços” ou ínguas no pescoço, axila e virilha, principalmente. Além disso, a pessoa pode apresentar coceira, febre, perda de peso e o baço e o fígado podem aumentar de tamanho.
O médico conta que “áreas de gânglios linfáticos mais internas, como tórax e abdômen também são frequentemente acometidas, mas o paciente pode não sentir alterações. Assim como alguns casos podem causar alterações em pele, ossos e aparelho digestivo”.
Como saber a diferença entre linfoma Hodgkin e não-Hodgkin?
Os sintomas são os mesmos e apalpando os caroços não é possível sentir uma diferença, como fazer então?
Somente após realizar uma biópsia da área afetada o médico estará apto a dizer se o linfoma é de Hodgkin ou não-Hodgkin.
Diferença entre linfoma Hodgkin e não-Hodgkin: tratamento
“Nos linfomas B CD20, LNH positivos associamos o anticorpo Rituximabe. Assim como nos casos de LH às vezes precisamos associar o brentuximabe que é um anticorpo anti-CD30”, conta ele.
Mas, novamente, saber qual o subtipo é fundamental, para entender quais as melhores escolhas de tratamento.
O TMO é uma opção para os dois tipos de linfoma?
O transplante alogênico é uma opção, mas é bem mais raro. Ele só é feito quando acontece uma recidiva após o autólogo.
Linfoma de Burkitt x linfoma linfoblástico x grandes células
Esses são três dos subtipos de linfoma não-Hodgkin. O linfoma de Burkitt e linfoblástico são considerados agressivos, pois apresentam um rápido crescimento. Dessa forma, necessitam de tratamentos bastante intensivos e normalmente são administrados com o paciente internado.
“O linfoma de grandes células é menos agressivo e pode ser tratado com quimioterapia ambulatorial”, encerra o Dr. Jacques Tabacof
obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico
abs
Carla
https://revista.abrale.org.br/
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