2 de setembro de 2020
Cada uma delas desempenha um papel fundamental para a realização das atividades do corpo. E quando há um desarranjo, um câncer pode acontecer
As células sanguíneas fazem parte dos diversos tipos de células que compõem o corpo humano. Cada uma delas possui uma função específica e um ciclo de vida se estiverem saudáveis, porém, caso sejam cancerosas, essas duas características mudam completamente. Isso acontece, principalmente, no caso dos cânceres hematológicos, mas também pode acontecer nos sólidos.
É na medula óssea, encontrada na cavidade interna dos ossos, que ocorre a produção das células do sangue. Nesse local está a célula-tronco hematopoiética, responsável por essa produção.
Depois que o elemento sanguíneo desempenhou a sua função e fica “velho”, ele sofre a morte celular espontânea, chamada de apoptose. Esse ciclo acontece durante toda a vida de uma pessoa saudável.
O sangue é composto pelo plasma, que contém água e proteínas, e três tipos de células sanguíneas, que são os glóbulos vermelhos e brancos e as plaquetas.
Glóbulos vermelhos
Por meio dessa troca, a hemoglobina leva o gás carbônico até os pulmões, que o elimina do corpo pela respiração. Em pessoas saudáveis, o nível médio de hemoglobina é de 14,9 g/dL, para homens, e 13,2 g/dL, para mulheres.
Os glóbulos vermelhos também recebem o nome de hemácias ou eritrócitos. Seu tempo de vida é de cerca de 120 dias. Depois desse período, são destruídos, principalmente, no baço.
Glóbulos brancos
A diferença entre eles está na forma de realizar esse combate. A primeira é a fagocitose, na qual os leucócitos “abraçam” e fazem a digestão do invasor. Enquanto que a segunda é por meio da produção dos anticorpos, que agem de maneiras diferentes na presença de uma ameaça.
Plaquetas
Em uma pessoa saudável, a quantidade normal de plaquetas é entre 150.000 e 450.000/mm³ de plaquetas no sangue.
Diferenças entre as células sanguíneas normais e as células cancerosas
Quando isso acontece, as células perdem totalmente a capacidade de desempenhar suas tarefas normais, independente do tipo de câncer.
Como as neoplasias hematológicas acontecem no sangue, há um grande comprometimento das funções e do nível das células sanguíneas. Com isso, acontecem alguns sinais e sintomas característicos dessas doenças.
Os sintomas de leucemia, por exemplo, estão diretamente ligados às alterações no nível de hemoglobina e plaquetas.
Nas agudas, por exemplo, normalmente os pacientes apresentam hemoglobina abaixo de 12g/dL e plaquetas menores que 100.000/mm³. Cada alteração causa, respectivamente, a presença da fadiga (anemia) e sangramentos, sintomas característicos das leucemias agudas.
O mesmo acontece com o linfoma, no qual a função dos glóbulos brancos fica prejudicada. Isso porque a mutação genética faz com que a medula óssea produza linfócitos com características malignas, ou seja, que não protegem o corpo. Desse modo, as febres também são comuns, sendo um dos principais sintomas dessa doença.
“As células cancerosas também perdem a capacidade de morte celular espontânea, como seria de uma célula normal”, o Dr. Bigni conta.
E se as células do câncer se misturarem com as células sanguíneas?
“Depende de cada doença, entretanto, geralmente, a circulação de células de tumores sólidos no sangue se traduz em prognóstico desfavorável. Principalmente se ocorrer infiltração da medula óssea, pois pode comprometer a produção de células sanguíneas normais”, diz o médico.
Além disso, as células doentes podem produzir substâncias tóxicas, chamadas citoquinas, que diminuem a produção de células do sangue. Então, nessa situação, é mais provável que o quadro do paciente evolua de forma mais complexa e ele terá uma menor quantidade de células sanguíneas.
obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico
abs
Carla
https://revista.abrale.org.br/
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