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sexta-feira, 10 de dezembro de 2021

Câncer de Pele não Melanoma

 Última modificação: 19/08/2021 | 09h25



O câncer de pele não melanoma é o mais frequente no Brasil e corresponde a cerca de 30% de todos os tumores malignos registrados no país. Apresenta altos percentuais de cura, se for detectado e tratado precocemente. Entre os tumores de pele, é o mais frequente e de menor mortalidade, porém, se não tratado adequadamente pode deixar mutilações bastante expressivas.

Mais comum em pessoas com mais de 40 anos, o câncer de pele é raro em crianças e negros, com exceção daqueles já portadores de doenças cutâneas. Porém, com a constante exposição de jovens aos raios solares, a média de idade dos pacientes vem diminuindo.

Pessoas de pele clara, sensíveis à ação dos raios solares, com história pessoal ou familiar deste câncer ou com doenças cutâneas prévias são as mais atingidas.

O câncer de pele não melanoma apresenta tumores de diferentes tipos. Os mais frequentes são o carcinoma basocelular (o mais comum e também o menos agressivo) e o carcinoma epidermoide. 

Atenção: As informações neste portal pretendem apoiar e não substituir a consulta médica. Procure sempre uma avaliação no Serviço de Saúde.


Estatísticas

Estimativa de novos casos no Brasil: 176.930, sendo 83.770 homens e 93.160 mulheres (2020 - INCA)

Número de mortes no Brasil: 2.616, sendo 1.488 homens e 1.128 mulheres (2019 - Atlas de Mortalidade por Câncer - SIM).


O que aumenta o risco?

  • Exposição prolongada e repetida ao sol (raios ultravioletas - UV), principalmente na infância e adolescência. 
  • Ter pele e olhos claros, com cabelos ruivos ou loiros, ou ser albino. 
  • Ter história familiar ou pessoal de câncer de pele.

Os tumores de pele estão relacionados a alguns fatores de risco, principalmente, à exposição aos raios ultravioletas do sol. Pessoas que trabalham sob exposição direta ao sol são mais vulneráveis ao câncer de pele não-melanoma.

Outros fatores de risco incluem indivíduos com sistema imune debilitado e exposição à radiação artificial.


Como prevenir?

  1. Evitar exposição prolongada ao sol entre 10h e 16h. 
  2. Procurar lugares com sombra. 
  3. Usar proteção adequada, como roupas, bonés ou chapéus de abas largas, óculos escuros com proteção UV, sombrinhas e barracas. 
  4. Aplicar na pele, antes de se expor ao sol, filtro (protetor) solar com fator de proteção 15, no mínimo. 
  5. Usar filtro solar próprio para os lábios. 


Tipos e Subtipos

Para auxiliar na prevenção e detecção precoce do câncer de pele não-melanoma, consulte o  MÉDICO

Caso encontre qualquer diferença ou alteração, procure orientação médica.
 


Sinais e sintomas

O câncer de pele não melanoma ocorre principalmente nas áreas do corpo mais expostas ao sol, como rosto, pescoço e orelhas, podendo destruir estas estruturas.

Apresenta-se como: 

  • Manchas na pele que coçam, ardem, descamam ou sangram. 
  • Feridas que não cicatrizam em até quatro semanas

Nesses casos, deve-se procurar o mais rápido possível o médico dermatologista (especialista em pele).


Detecção precoce

A detecção precoce do câncer é uma estratégia utilizada para encontrar um tumor numa fase inicial e, assim, possibilitar maior chance de tratamento bem sucedido.

A detecção precoce pode ser feita por meio da investigação com exames clínicos, laboratoriais, endoscópios ou radiológicos, de pessoas com sinais e sintomas sugestivos da doença (diagnóstico precoce), ou de pessoas sem sinais ou sintomas (rastreamento), mas pertencentes a grupos com maior chance de ter a doença.

Não há evidência científica de que o rastreamento do câncer de pele não melanoma traga mais benefícios do que riscos e, portanto, até o momento, ele não é recomendado. Entretanto, é importante que todos estejam atentos a qualquer modificação na pele. Manchas na pele que coçam, ardem, descamam ou sangram e feridas que não cicatrizam em quatro semanas, principalmente em áreas do corpo mais expostas ao sol, como rosto, pescoço e orelhas, devem ser investigadas por um especialista. O diagnóstico precoce aumenta as chances de tratamento e cura.

Na maior parte das vezes essas alterações na pele não são causadas por câncer, mas é importante que elas sejam investigadas por um médico, principalmente se não melhorarem em poucos dias.


Diagnóstico

O diagnóstico normalmente é feito pelo dermatologista, através de exame clínico.

Em algumas situações, é necessário que o especialista utilize a dermatoscopia, exame no qual se usa um aparelho que permite visualizar algumas camadas da pele não vistas a olho nu. Alguns casos exigem um exame invasivo, que é a biópsia.


Tratamento

A cirurgia é o tratamento mais indicado tanto nos casos de carcinoma basocelular como de carcinoma epidermoide. Eventualmente, pode-se associar a radioterapia à cirurgia.

A terapia fotodinâmica (uso de um creme fotossensível e posterior aplicação de uma fonte de luz) é uma opção terapêutica para a ceratose actínica (lesão precursora do câncer de pele), carcinoma basocelular superficial e carcinoma epidermoide "in situ" (Doença de Bowen). 

A criocirurgia e a imunoterapia tópica são também opções para o tratamento desses cânceres. No entanto, exigem indicação precisa feita por um especialista experiente.
 





obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico

abs

Carla 

https://www.inca.gov.br/

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