Esclerose Múltipla (EM) é uma doença crónica do Sistema Nervoso Central, e é uma das doenças neurológicas mais comuns entre a população cuja idade se situa entre os 20 e os 30 anos. Esta doença afeta as pessoas no início da vida profissional e dos projetos de vida, e ocorre com mais frequência nas mulheres.
A EM não é contagiosa, nem hereditária, nem mortal, e até este momento desconhece-se a causa e a cura.
Os sintomas são fadiga, falta de equilíbrio, dor, alterações visuais e cognitivas, dificuldades na fala, tremores, etc.
A evolução é difícil de prever porque existem 4 formas de EM que podem variar muito de uma pessoa para outra.
As fibras nervosas do sistema nervoso central estão envolvidas e protegidas por um material composto por proteínas e gorduras cujo nome é mielina.
A mielina protege as fibras nervosas e facilita a sua função, que é conduzir os impulsos elétricos.
Com a EM acontece a perda de mielina, e o resultado é a perda da capacidade de os nervos conduzirem impulsos elétricos entre o cérebro e a espinhal medula.
QUATRO TIPOS DE ESCLEROSE MÚLTIPLA
· Forma recorrente-remitente (EMRR)
É a forma mais frequente de EM, e afeta mais de 80% de pessoas.
Pode não ter sintomas na fase inicial (por vezes inclusive durante anos), apesar de já se estarem a produzir lesões inflamatórias na mielina. O surgimento dos sintomas (novos ou já conhecidos) pode acontecer em qualquer momento, durar alguns dias ou semanas e desaparecerem. Entre as recidivas parece não haver progressão da doença.
· Forma progressiva secundária (EMSP)
Quando o grau de incapacidade persiste e/ou piora entre os surtos, considera-se que estamos perante uma EM secundária progressiva.
Ela é considerada uma forma avançada de EM e pode aparecer após uma fase recorrente-remitente.
Cerca de 30% a 50% dos pacientes que sofrem inicialmente da forma recorrente-remitente da EM desenvolvem a forma progressiva secundária.
O início da EMSP ocorre geralmente entre os 35 e os 45 anos, e esta forma é caracterizada por uma progressão contínua com ou sem recorrências ocasionais, e remissões pouco importantes.
· Forma progressiva primária (EMPP)
É pouco frequente e afeta apenas 10% dos pacientes com EM. É caracterizada pela ausência de surtos. Os sintomas têm um início lento e vão piorando constantemente sem períodos de remissão. Não há episódios de recaídas, períodos de remissão, apenas fases ocasionais de estabilidade.
· Forma progressiva recidivante (EMPR)
É uma forma atípica de EM em que inicialmente há uma progressão. A diferença relativamente á EMPP, é que na EMPR existem surtos agudos claros, com ou sem recuperação. Os períodos entre os surtos caracterizam-se por uma progressão contínua.
Fontes:
https://www.esclerosismultiple.com/esclerosis-multiple/que-es/
Sociedade Espanhola de Geriatria e Gerontologia
obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico
abs
Carla
https://www.cuidador.pt/
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