Alice Arnoldi
23/11/2021
Pensar que crianças podem desenvolver quadros graves de doenças é doloroso, mas também necessário para chegar logo a um diagnóstico e, assim, prosseguir com tratamentos corretos para que fiquem mais próximas da cura. Este é o caso do câncer infantojuvenil que, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), 8.460 novos diagnósticos anuais são esperados desde 2020 até 2022, com uma média de 4.310 evidências entre o sexo masculino e 4.150 entre o feminino.
A cartilha "E se for câncer infantil? Os sinais da doença e as chances de cura", produzida pelo Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer (GRAAC), em 2020, ainda alerta que o câncer infantojuvenil é a principal causa de mortes de crianças e adolescentes entre um e 19 anos, tirando 2.560 vidas por ano, segundo o Sistema de Informação de Mortalidade, do Ministério da Saúde.
Ainda que a taxa seja baixa comparada a incidência em outras faixas etárias - ela representa apenas 3% dos cânceres em geral -, a principal dificuldade do diagnóstico entre crianças e adolescentes é a semelhança entre os sinais do tumor maligno e infecções virais ou bacterianas comuns na infância. Isso faz com que os pais acabem demorando para procurar por ajuda médica e tratamento especializado para o filho.
Afinal, quais sintomas precisam de atenção?
Ao saber disso, a luta das instituições voltadas à conscientização da doença, especialmente no Dia Nacional de Combate ao Câncer Infantil, 23 de setembro, é apresentar sinais que exigem atenção redobrada dos responsáveis e a investigação médica, afinal, só um especialista poderá dizer se realmente é câncer ou não, após os exames necessários.
A cartilha do GRAAC cita 17 sintomas que podem estar associados à doença, como febre persistente sem causa aparente ou melhora mesmo após o uso de antibiótico, perda de peso por motivo desconhecido ou manchas roxas pelo corpo. Veja a lista completa:
Os principais tipos de câncer infantojuvenil
A versão mais frequente da doença no público infantil é a leucemia, especificamente a leucemia linfoide aguda (LLA), seguida da leucemia mieloide aguda (LMA). Os sintomas mais frequentes são queixa de dor nos ossos ou nas articulações, palidez, manchas roxas pelo corpo, sangramentos, febre, cansaço e desânimo.
"As leucemias podem ter índices de cura de até 80% quando diagnosticadas precocemente e tratadas com quimioterapia. Outros tratamentos que podem ser indicados são a radioterapia e o transplante de medula óssea", indica a cartilha.
Já o segundo tipo mais frequente é o tumor no sistema nervoso central, que causa dor de cabeça, vômito, além de tontura e perda de equilíbrio. "Geralmente, o médico neurologista examina a criança e pode realizar tomografia ou ressonância nuclear magnética do crânio", completa o documento. O tratamento demanda cirurgia e, para alguns casos, é complementado com quimioterapia e radioterapia.
Ainda que seja desafiador presenciar crianças sendo submetidas a intervenções tão cedo, a evolução da medicina tem feito com que os resultados mostrem-se cada vez mais positivos. De acordo com a American Cancer Society, atualmente 84% das crianças sobrevivem cinco ou mais anos após o diagnóstico do câncer infantojuvenil, enquanto que este número não passava de 58% em 1970.
obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico
abs
Carla
https://www.msn.com/pt-br
http://mdemulher.abril.com.br/bebe
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Vc é muito importante para mim, gostaria muito de saber quem é vc, e sua opinião sobre o meu blog,
bjs, Carla