- Equipe Oncoguia
- - Data de cadastro: 28/07/2014 - Data de atualização: 20/03/2019
Estes tumores são também denominados tumores de proliferação atípica ou tumores limítrofes. Quando visualizados no ultrassom e na tomografia computadorizada se parecem com o câncer de ovário epitelial invasivo. Para confirmar que não é um câncer epitelial de ovário invasivo é necessário realizar uma biópsia.
A cirurgia para os tumores de proliferação atípicas é similar a cirurgia para o câncer de ovário invasivo só que tem o objetivo de retirar o máximo volume possível do tumor.
Para as mulheres que não querem mais ter filhos, o útero, as trompas
de Falópio e os ovários são removidos. O estadiamento cirúrgico é
realizado para verificar se o tumor se disseminou além do ovário ou da
pelve. Isso significa remover o omento e alguns linfonodos, e fazer a
limpeza do abdome e da pelve. Se a paciente quiser engravidar no futuro,
apenas o ovário com o tumor e a trompa de Falópio do mesmo lado é
removido. Raramente, apenas a parte do ovário que contém o tumor é
removido. Essas pacientes ainda devem fazer estadiamento cirúrgico para
verificar se o tumor está disseminado. Se o tumor estiver localizado em
apenas um dos ovários, a paciente geralmente é acompanhada sem
tratamento adicional e monitoradas apenas com ultrassom.
Se a doença se encontra disseminada no momento do diagnóstico, o
cirurgião removerá o máximo possível do tumor. O tratamento após a
cirurgia depende de quanto o tumor invadiu os outros órgãos ou tecidos.
Quando esses tumores se disseminam, podem formar implantes tumorais no
revestimento do abdome (peritônio) e na superfície dos órgãos no abdome e
na pelve. Na maioria das vezes, esses implantes não são invasivos, ou
seja, eles não crescem no revestimento abdominal ou nos órgãos.
As pacientes com disseminação não invasiva de um tumor de proliferação atípica geralmente são acompanhadas sem qualquer tratamento posterior após a cirurgia que retirou o máximo volume possível do tumor. Se os implantes de tumor são invasivos, pode ser administrada quimioterapia. A quimioterapia geralmente é a mesma utilizada para o câncer de ovário invasivo.
Se o tumor recidivar após a cirurgia inicial, pode ser considerada uma cirurgia adicional para retirar o máximo volume possível do tumor. Raramente, a quimioterapia e a radioterapia são opções para tumores de proliferação atípicos recidivados.
Fonte: American Cancer Society (11/04/2018)
obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico
abs
Carla
http://www.oncoguia.org.br/co
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Vc é muito importante para mim, gostaria muito de saber quem é vc, e sua opinião sobre o meu blog,
bjs, Carla