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terça-feira, 31 de maio de 2022

Tumores Cerebrais em Crianças: Novidades no Tratamento dos

 OBS. REFERENTE AOS TUMORES CEREBRAIS EM CRIANÇAS TEM POSTAGEM NO MÊS DE MAIO/2021 COM TODA EXPLICAÇÃO, COMO NÃO HOUVE NENHUMA ALTERAÇÃO COLOCAREI ATUALIDADES NESTE POST.

GRATIDÃO



 

  • Equipe Oncoguia
  • - Data de cadastro: 13/09/2013 - Data de atualização: 05/06/2017

 

 Pesquisas sobre tumores cerebrais e do sistema nervoso central estão em desenvolvimento em diversos centros médicos no mundo inteiro, promovendo grandes avanços em prevenção, detecção precoce e tratamentos:

  • Alterações Genéticas

Os pesquisadores continuam investigando as alterações nos genes que resultam em tumores cerebrais e da medula espinhal. A esperança é que compreendendo melhor estas alterações genéticas possam melhorar as formas de tratamento destes tumores.

Recentemente, os pesquisadores definiram que o meduloblastoma pode ser dividido em quatro tipos principais, com base nas alterações genéticas das células tumorais. Alguns destes tipos de tumores têm um prognóstico melhor do que outros. Será possível, a curto prazo, usar essas informações para ajudar a decidir quais crianças podem precisar de um tratamento mais ou menos intensivo.

Recentemente, os pesquisadores identificaram algumas alterações genéticas específicas em cada tipo de meduloblastoma que ajudam as células tumorais a se desenvolverem. Algumas destas alterações podem ser alvo de novos medicamentos, que estão sendo testados em estudos clínicos. No futuro, os pesquisadores serão capazes de desenvolver outros medicamentos que tenham como alvo especificamente essas alterações genéticas.

  • Técnicas de Imagem e Cirúrgicas

Os recentes avanços tornaram a cirurgia de tumores cerebrais muito mais segura e eficaz. Essas técnicas incluem:

Ressonância magnética funcional (fMRI). Que pode identificar áreas importantes do cérebro, e a cirurgia guiada por imagens, que permite a remoção do tumor de forma segura.


Ressonância Magnética Espectroscópica. Nesta abordagem, as informações coletadas com o exame são usadas para criar um mapa dos elementos químicos importantes envolvidos no metabolismo tumoral. Isso está sendo desenvolvido para ajudar os cirurgiões a direcionar suas biópsias para as áreas com mais alterações e para ajudar os clínicos a direcionar a radioterapia e avaliar o efeito da quimioterapia ou da terapia alvo.

Cirurgia guiada por Fluorescência. Nesta abordagem, a criança ingere um corante especial algumas horas antes da cirurgia. O corante é absorvido principalmente pelo tumor, que brilha quando o cirurgião aponta uma luz especial sob o microscópio durante a cirurgia. Isso permite que o cirurgião separe o tumor do tecido cerebral normal.

Abordagens Cirúrgicas mais Recentes para alguns Tipos de Tumores. Uma abordagem mais recente para tratar alguns tumores da glândula pituitária ou suas proximidades, é o uso do endoscópio, que é inserido através do nariz, limitando qualquer dano ao cérebro. Uma técnica similar pode ser usada para alguns tumores nos ventrículos, onde uma pequena abertura no crânio perto da linha do cabelo serve como ponto de inserção do endoscópio. O uso desta técnica é limitado ao tamanho do tumor, forma, posição e a quantidade de vasos sanguíneos.

  • Radioterapia

Novas técnicas radioterápicas, como radioterapia conformacional tridimensional, radioterapia de intensidade modulada e radioterapia conformacional com feixes de prótons, permitem que os radioterapeutas planejem o tratamento de forma que a maior dose de radiação seja liberada diretamente no órgão alvo.

O cérebro é muito sensível à radiação, o que pode levar a efeitos colaterais, se o tecido cerebral normal receber uma alta dose de radiação, especialmente se a criança for muito pequena. Os protocolos clínicos mostram que em algumas situações, administrar a quimioterapia pode permitir doses menores de radioterapia sem reduzir a eficácia do tratamento. Os pesquisadores estão avaliando o quanto podem diminuir as doses de radiação sem interferir no resultado do tratamento.

  • Quimioterapia

Abordagens mais recentes podem ajudar a tornar a quimioterapia mais eficaz:

Quimioterapia Adjuvante. Em algumas crianças e recém-nascidos com tumores cerebrais, a quimioterapia é administrada imediatamente após a cirurgia, o que se denomina quimioterapia adjuvante. Alguns estudos estão avaliando se administrar uma quimioterapia mais prolongada pode evitar a necessidade da radioterapia em determinados casos.

Quimioterapia de Altas Doses e Transplante de Células Tronco. Um dos principais fatores que limitam a dose de quimioterapia a ser administrada são seus efeitos na medula óssea, onde as novas células sanguíneas são produzidas. O transplante de células tronco permite que doses mais elevadas de quimioterapia sejam administradas. Para o transplante, as células tronco do sangue são removidas e armazenadas. A criança é tratada com doses muito elevadas de quimioterapia. Após, a quimioterapia, as células tronco são infundidas novamente no corpo, onde se espera que cheguem à medula óssea e comecem a produzir novas células sanguíneas. Apesar de algumas crianças terem respostas muito boas com este tratamento, outras tiveram efeitos colaterais severos. Ainda não se sabe se o transplante é suficientemente eficaz para se tornar um tratamento padrão. Atualmente, esse tratamento é considerado experimental para tumores do SNC. Ensaios clínicos estão em andamento para determinar sua utilidade.

Medicamentos Quimioterápicos Modificados. Muitos quimioterápicos têm uma eficácia limitada para tumores cerebrais. Atualmente, os pesquisadores estão tentando modificar a estrutura de alguns desses medicamentos de modo que possam atravessar a barreira hematoencefálica e assim serem mais eficazes. Esta é uma área de pesquisa ativa de protocolos clínicos.

Administração da Quimioterapia no Tumor. Algumas das novas abordagens podem permitir a administração da quimioterapia diretamente no tumor. Por exemplo, um método chamado de entrega por convecção melhorada, pequenos tubos são colocados durante a cirurgia no tumor através de um pequeno orifício no crânio. Os tubos se situam abaixo do couro cabeludo e são ligados a uma bomba de infusão, através da qual podem ser administrados medicamentos quimioterápicos. Isso pode ser feito por horas ou dias e pode ser repetido mais de uma vez, dependendo do medicamento utilizado. Esta técnica também pode ser usada para administrar novos tipos de medicamentos. O método ainda se encontra em investigação.

  • Novas Estratégias de Tratamento

Os pesquisadores também estão testando novas abordagens para o tratamento que ajudem os médicos a alcançar os tumores de forma mais precisa. Em teoria, isso deve permitir tratamentos mais eficazes com menos efeitos colaterais. Vários desses tratamentos ainda estão sendo estudados.

  • Terapia Alvo

Com o conhecimento sobre as alterações dos genes nas células tumorais, os pesquisadores desenvolveram novos medicamentos que visam essas mudanças. Essas terapia alvo agem de forma diferente dos medicamentos quimioterápicos padrão.

Um exemplo é o everolimus, que pode reduzir ou retardar o crescimento de astrocitomas subependimários de células gigantes (SEGAs), que não podem ser removidos cirurgicamente.

Alguns tipos de meduloblastomas podem ter alterações em genes que fazem parte de uma via de sinalização celular denominada via hedgehog. A via hedgehog é crucial para o desenvolvimento do embrião e do feto, mas pode ser hiperativa em algumas células do meduloblastoma. Atualmente, os medicamentos que tem como alvo as proteínas desta via estão sendo testadas para meduloblastomas em estudos clínicos.

Várias terapias alvo já são utilizadas para outros tipos de câncer, e no momento estão sendo avaliadas para uso em tumores cerebrais.

  • Inibidores da Angiogênese

Os tumores necessitam criar novos vasos sanguíneos (angiogênese) para manterem as células nutridas. Novos medicamentos que atacam esses vasos sanguíneos são usados para tratar alguns tipos de câncer, incluindo tumores cerebrais em adultos. Vários medicamentos que bloqueiam o crescimento dos vasos sanguíneos estão sendo estudados para uso em tumores do SNC, embora ainda não esteja claro se eles irão ajudar as crianças.

  • Sensibilizadores de Células Hipóxicas

Alguns medicamentos aumentam o teor do oxigênio nos tumores, tornando as células tumorais mais susceptíveis à radioterapia. Estudos estão em andamento para avaliar se este tipo de drogas pode melhorar a eficácia do tratamento.

  • Imunoterapia

O objetivo da imunoterapia é fazer com que o próprio sistema imunológico do corpo combata o tumor.

Várias vacinas têm sido desenvolvidas contra as células tumorais do cérebro. Ao contrário das vacinas contra doenças infecciosas, estas vacinas são destinadas ao tratamento da doença. O objetivo das vacinas é estimular o sistema imunológico a atacar os tumores cerebrais.

Os primeiros resultados do estudo de uma vacina para tratar o glioblastoma se mostraram promissores, mas ainda são necessárias mais pesquisas para determinar sua eficácia. Atualmente, as vacinas para tumores cerebrais estão disponíveis apenas em ensaios clínicos.

Outros tipos de medicamentos que afetam o sistema imunológico, como a lenalidomida, também estão sendo estudados.

  • Vírus Terapêuticos

Os pesquisadores em laboratório estão realizando um grande trabalho com vírus que se reproduzem apenas nas células do tumor cerebral e levam essas células à morte, sem atingir as células normais. A pesquisa com esses vírus em humanos com tumores cerebrais ainda está em fase inicial.

Fonte: American Cancer Society (21/01/2016)

 

 

 

 

 

 

 


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abs

Carla

http://www.oncoguia.org.br/

 

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