Berna Almeida II
20/03/2024
O
ato de caminhar consiste na forma de locomoção do indivíduo e se faz
através da relação entre postura e estabilidade adequadas e menor gasto
energético possível.
Para isso, é necessário uma harmonia entre os
sistemas neurológico, músculo esquelético, vestibular e sensorial.
Doenças
como Alzheimer, Parkinson, AVC’s, fraturas por quedas, osteoporose e
também o processo de envelhecimento fisiológico levam à alterações
destes sistemas e interferem na qualidade da marcha.
Durante
a caminhada o ser humano alterna seus passos entre fase de balanceio e
fase de apoio onde são observados: inclinação e rotação pélvica,
movimentos articulares de joelhos e tornozelos, transferência de peso
para perna de apoio, estabilidade de tronco, manutenção do centro de
gravidade e liberdade de movimentos dos membros superiores.
As alterações e distúrbios na marcha
compreendem um conjunto de anormalidades no modo de como as pessoas
caminham relacionadas a assimetria, perda de equilíbrio, perda de
velocidade e suavidade nos passos.
A
velocidade, o gasto energético despendido e o alinhamento postural
durante a marcha são parâmetros importantes para avaliar sua
funcionalidade e grau de independência do indivíduo.
MACEDO
et al, cita em seu artigo científico o termo “Síndrome da fragilidade
no idoso”, onde refere uma síndrome clínica identificada pelos seguintes
fatores: perda de peso involuntária, exaustão, fraqueza, diminuição da velocidade da marcha e do equilíbrio
e diminuição da atividade física. Esses fatores podem ser agravados de
maneira rápida por comorbidades crônicas ou agudas, ingestão de remédios
e internamentos hospitalares.
Dessa
maneira, percebe-se que o idoso pode declinar seu quadro de saúde muito
rapidamente e levar à perdas significativas na sua independência
motora, muitas vezes irreversíveis.
É como se estivessem andando em gelo
escorregadio. A postura da marcha se altera apenas ligeiramente com o
envelhecimento.
Pessoas idosas andam em posição ereta, sem inclinação para a frente.
A
fisioterapia deve agir de maneira preventiva e eficaz na manutenção das
habilidades motoras, agilidade e aporte respiratório, prolongando, ao
máximo, a marcha independente ou com apoio aos idosos.
Espera-se que com
atividades físicas regulares para equilíbrio, força muscular e
mobilidade articular, o padrão de marcha do idoso mantenha-se estável,
diminuindo o risco de infecções pulmonares, problemas circulatórios e
formação de escaras.
FONTE:
https://www.facebook.com/groups/mentesedemencias/
https://www.facebook.com/groups/356844134420305/user/100092170643767/?__cft__[0]=AZXOPP4ndLGyrkLj2KklwrwRc1uj2zMC0pe4OdlZc0j70O_VEIQlRs_c38F6HbGepTnVcHhSBJLrUR-uEUir-heF5XQPaoT-6-3i5VzajW0Tc9Myhj4w6OS_inMm6CIgV6QU2_56lGyMOX-sRSeFSEplq44MKGARxD9AZLFZycQ45WcyVco8fFXEofdRLjf4RFE&__tn__=-UC%2CP-R
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abs
Carla
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