ABRALE – Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia
Última atualização em 28 de julho de 2021
Apesar de ser uma doença comum, existem alguns tipos de neoplasias que acontecem com menos frequência
Considera-se como câncer raro um tumor que tem baixa incidência na população geral quando comparado com outros tipos de neoplasias malignas. Ou seja, quando há uma menor quantidade de diagnósticos daquela doença em relação às outras mais comuns, como câncer de mama, pele e próstata. Porém, isso não necessariamente interfere na agressividade do câncer nem na possibilidade de curá-lo.
De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), cânceres raros também podem estar relacionados à origem da doença, em locais pouco convencionais. Ou ainda, por se desenvolverem a partir de linhagens celulares incomuns. Entretanto, acredita-se que essas doenças, raramente, são hereditárias, na maioria das vezes são causadas pela exposição a fatores de risco.
O diagnóstico do câncer raro não é tido como complexo e é feito seguindo os mesmos procedimentos e exames de um tumor comum. Dessa forma, a investigação é feita de maneira similar, por meio de exames e biópsia, analisando em qual órgão a doença se formou, onde está efetivamente localizada e qual o seu subtipo. Os resultados desses testes estabelecem se é um tumor raro ou comum e possibilita que o oncologista indique o tratamento mais adequado para aquele caso.
Somente por ser um câncer raro, isso não significa que ele é mais agressivo. Sua malignidade dependerá das características das células cancerosas. Por exemplo, se elas possuírem um crescimento mais rápido e invasivo, a doença é considerada como mais agressiva.
Tratamentos dos cânceres raros
Alguns tipos de câncer raro já possuem diretrizes de tratamento e terapias específicas definidas. Entretanto, para os que ainda não têm, a terapia é realizada por analogia, isto é, a intervenção terapêutica de um tumor comum é adaptada ao raro.
A principal dificuldade de tratar e alcançar a remissão para esse tipo de doença está no fato que, na maioria das vezes, o diagnóstico é feito tardiamente. Consequentemente, a neoplasia maligna está em estágio avançado.
Em nota enviada para a Abrale, o INCA ressalta que, assim como nos cânceres comuns, o diagnóstico precoce é sempre o melhor caminho para o sucesso do tratamento.
Qual o tipo de câncer mais raro?
Segundo o INCA, os cânceres mais raros são:
- Sarcomas de partes moles
- Carcinoma de Merkel
- Carcinoma anaplásico de tireoide
- Tumor adenóide cístico
- Mesotelioma
- Tumores primários de peritônio
FONTE
: https://revista.abrale.org.br/saude/2021/05/cancer-raro/?fbclid=IwZXh0bgNhZW0CMTAAAR3ji1qSQ2Uf4hwj1mcalErzDB2Vc1R31Q4UsajaULvG_dIdouT9yVQKpmI_aem_AQkxmEgrQSvvJl2gTWIibUEljnsvHH-CGJ5XgMlas-ng1fWmQKQK_-aHI-f5DatN_MUhN2rEY41paJZGUpPlidyd
obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico
abs
Carla
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