Powered By Blogger

quinta-feira, 19 de julho de 2018

Câncer de Cabeça e Pescoço: Câncer de Laringe e Hipofaringe - Tratamentos do - por Estágio

Tratamento do Câncer de Laringe e Hipofaringe por Estágio

  • Equipe Oncoguia
  • - Data de cadastro: 04/05/2015 - Data de atualização: 06/02/2018



Na maioria das vezes, o tratamento do câncer de laringe ou hipofaringe é baseado em seu estadiamento. Mas outros fatores, como o estado de saúde geral do paciente, também, influencia nas opções de tratamento. Converse com seu médico se você tiver quaisquer perguntas sobre o esquema de tratamento proposto.

Câncer de Laringe


  • Estágio 0


Estes cânceres são quase sempre de glote (cordas vocais) e são diagnosticados mais precocemente devido a alterações na voz. Eles são quase sempre curáveis com a retirada das cordas vocais, por cirurgia endoscópica ou radioterapia. Se a doença recidivar, pode ser administrada radioterapia.

Quase todos os pacientes neste estágio podem ser curados sem necessidade de uma cirurgia extensa. Mas, é importante que esses pacientes não fumem, pois isso aumenta o risco de um novo câncer.


  • Estágios I e II


Quase todos os pacientes em estágio I e II pode ser tratada com sucesso, sem retirar totalmente a laringe.

Na maioria dos pacientes pode ser administrada apenas a radioterapia ou a laringectomia parcial. Os resultados em relação a voz tendem a ser melhores com a radioterapia do que com a laringectomia parcial, e a taxa de complicação tende a ser menor para o tratamento radioterápico. Muitos médicos recomendam a radioterapia para tumores menores, deixando a cirurgia em caso de uma recidiva após o tratamento.

O tratamento para os cânceres de glote e supraglote é um pouco diferente. Alguns tipos de câncer de glote inicial são tratados com a remoção das cordas vocais ou por cirurgia a laser. Geralmente, a radioterapia ou cirurgia é suficiente para tratar a maioria desses tipos de câncer, a menos que existam sinais de que esse tratamento não foi bem sucedido, como, por exemplo, encontrar células cancerígenas nas margens cirúrgicas do tecido removido. Se forem necessários tratamentos adicionais após a cirurgia, as opções podem incluir a radioterapia, quimioirradiação ou uma cirurgia mais extensa.

O câncer supraglótico é mais propenso a se espalhar para os linfonodos do pescoço, dessa forma eles são sempre incluídos no tratamento. Se, após a cirurgia, for observado que o tumor tem características que o tornam mais propenso a uma recidiva, recomenda-se a continuação do tratamento, com radioterapia, quimioirradiação ou com uma cirurgia mais extensa.


  • Estágios III e IV


Os estágios III e IV, muitas vezes necessitam de um tratamento combinando a cirurgia, radioterapia e/ou quimioterapia.

As principais opções para o tratamento inicial são a cirurgia ou quimioterapia com radioterapia. Apenas a radioterapia isolada ou com a terapia alvo com cetuximab pode ser uma opção para pacientes que não toleram tratamentos mais intensivos.

A cirurgia para estes tumores é quase sempre a remoção completa da laringe (laringectomia total), mas uma pequena porcentagem destes cânceres são tratados com laringectomia parcial.

Esses cânceres têm um risco maior de se disseminar para os gânglios linfáticos próximos ao pescoço, por isso são removidos junto com o tumor durante a cirurgia. Muitas vezes, pode ser administrada a radioterapia junto com a quimioterapia após a cirurgia, principalmente se havia doença nos linfonodos ou o tumor tem outras características que o tornam mais propenso a recidivar.

Muitos médicos preferem iniciar o tratamento com quimioirradiação. Se houver evidências de doença após o tratamento, a cirurgia é realizada. Este tratamento pode ser difícil, mas oferece uma chance de preservar a laringe. Se a estrutura da laringe, como por exemplo, a cartilagem da tireoide, foi atingida pela doença, a laringe não terá mais função, independente do tratamento escolhido. Nestes casos, o melhor método de tratamento pode ser uma cirurgia para retirar a laringe.

Outra opção pode ser iniciar com apenas quimioterapia, que também é conhecida como quimioterapia de indução. Se o tumor diminuir, é então administrada a radioterapia ou a  quimioirradiação. Se o tumor não reduzir, a cirurgia é geralmente realizada.

Os tumores maiores ou que se disseminaram para outros órgãos e não podem ser removidos cirurgicamente são tratados com radioterapia, geralmente combinada com quimioterapia ou terapia alvo com cetuximab. Às vezes, se o tumor reduzir o suficiente, a cirurgia dos gânglios linfáticos do pescoço pode ser uma opção. Mas para tumores avançados, o objetivo do tratamento é interromper ou retardar o crescimento do tumor e aliviar quaisquer sintomas provocados pela doença.

A maioria dos especialistas concorda que o tratamento em um estudo clínico deve ser considerado para tumores de laringe em estágio avançado, onde os pacientes podem ter acesso a novos medicamentos e tratamentos.

Câncer de Hipofaringe

Estes cânceres são muitas vezes mais difíceis de tratar do que os cânceres de laringe. Como eles não causam sintomas no início, a maioria é diagnosticada em estágio avançado. Os tumores dessa região também tem uma probabilidade alta de se disseminar para os linfonodos. Devido a este risco, o tratamento dos gânglios linfáticos do pescoço é frequentemente recomendada.


  • Estágio I


As principais opções para o tratamento inicial desses tipos de câncer são cirurgia com ou sem radioterapia para os linfonodos.

A cirurgia inclui a remoção de toda ou parte da faringe, bem como os linfonodos de ambos os lados do pescoço. Os pacientes com chance de recidiva do tumor, com base no exame anatomopatológico da amostra cirúrgica, podem ser tratados com radioterapia ou quimioirradiação.

Alguns pacientes com tumores pequenos podem fazer a radioterapia como tratamento principal. Após o tratamento, o paciente é reavaliado e se houver vestígios de doença, a cirurgia é realizada.


  • Estágios II, III e IV


Existem 3 opções principais para tratar esses cânceres.

O tratamento inicial é a cirurgia para retirar a faringe, laringe e os gânglios linfáticos do pescoço. Esse procedimento é geralmente seguido apenas por radioterapia ou quimioterapia, principalmente se houver chances do tumor recidivar, com base no exame anatomopatológico da amostra cirúrgica.

Outra opção é tratar inicialmente com radioterapia ou quimioirradiação. Se houver doença após o tratamento, a cirurgia é realizada.

A terceira opção é administrar inicialmente a quimioterapia de indução. Isto é geralmente seguido por radioterapia ou quimioirradiação, dependendo de quanto o tumor reduziu. Se o tumor não diminuir, a cirurgia é realizada. Se os nódulos linfáticos do pescoço continuarem aumentados após o tratamento, pode ser realizada a dissecção dos linfonodos.

Os tumores maiores ou que se disseminaram para outros órgãos e não podem ser removidos cirurgicamente são tratados com radioterapia, geralmente combinada com quimioterapia ou cetuximab. Se o tumor reduzir o suficiente, a cirurgia dos gânglios linfáticos do pescoço pode ser uma opção de tratamento. Mas, para cânceres avançados, o objetivo do tratamento é interromper ou retardar o crescimento do tumor e aliviar quaisquer sintomas provocados pela doença.

A maioria dos especialistas concorda que o tratamento em um estudo clínico deve ser considerado para tumores de hipofaringe em estágio avançado, onde os pacientes podem ter acesso a novos medicamentos e tratamentos.

Fonte: American Cancer Society (27/11/2017)


obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico
abs
Carla
http://www.oncoguia.org.br/conteudo/tratamento-do-cancer-de-laringe-e-hipofaringe-por-estagio/7543/214/

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Vc é muito importante para mim, gostaria muito de saber quem é vc, e sua opinião sobre o meu blog,
bjs, Carla