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quarta-feira, 25 de julho de 2018

Tratamentos do Câncer de Cabeça e Pescoço: Câncer de Nasofaringe: Novidades no Tratamento do Câncer de Nasofaringe

Novidades no Tratamento do Câncer de Nasofaringe
Equipe Oncoguia - Data de cadastro: 11/05/2013 - Data de atualização: 13/11/2015

Muitas pesquisas sobre câncer de nasofaringe estão em desenvolvimento em diversos centros médicos no mundo inteiro, promovendo grandes avanços em prevenção, detecção precoce e tratamentos:
Causas, Prevenção e Detecção Precoce
Muitos estudos estão voltados para o vírus Epstein-Barr e outros fatores de risco que tornam as células da nasofaringe cancerígenas. Os pesquisadores esperam que estes estudos levem ao desenvolvimento de vacinas para ajudar a evitar alguns casos de câncer de nasofaringe.
As descobertas recentes sobre o vírus Epstein-Barr e a sua interação com as células da nasofaringe e a reação do sistema imunológico ao vírus levaram ao desenvolvimento de novos exames de sangue que podem ajudar a detectar o vírus e prever a resposta ao tratamento. Estes testes já estão sendo avaliados em vários países do mundo onde esse tipo de câncer é comum.
Cirurgia
Os avanços dos estudos de novas técnicas cirúrgicas com uso de endoscópios permitem a remoção de tumores localizados na nasofaringe. Este tipo de cirurgia pode oferecer uma esperança para alguns pacientes com recidivas e pacientes com câncer de nasofaringe queratinizado, que muitas vezes não responde à radioterapia.
Radioterapia
As novas técnicas radioterápicas têm ajudado a melhorar o prognóstico de pacientes com câncer de nasofaringe. Essas técnicas permitem o uso de computadores e imagens tridimensionais para definir a melhor forma de direcionar o feixe de radiação ao volume alvo, limitando a irradiação dos tecidos normais. Isto pode reduzir os efeitos colaterais. A radioterapia de intensidade modulada (IMRT) e a cirurgia estereotáxica são exemplos dessa nova abordagem focada no órgão.
Os médicos também estão avaliando a melhor maneira de programar a administração da radioterapia. Os tratamentos atuais são geralmente administrados uma vez por dia, 5 dias por semana, durante várias semanas. Estão em andamento estudos para avaliar se a administração do tratamento em menos dias ou em duas vezes ao dia em doses menores, possa ser mais eficaz.
Quimioterapia
Os pesquisadores continuam a desenvolver novos quimioterápicos, novas combinações de medicamentos e novas maneiras de administrar as drogas de modo que se tornem mais eficazes contra o câncer de nasofaringe avançado. Diversos medicamentos que são já utilizadas para tratar outros tipos de câncer, como a capecitabina, oxaliplatina, gemcitabina, estão sendo avaliados para uso contra o câncer de nasofaringe.
Os ensaios clínicos também estão testando melhores maneiras de combinar a quimioterapia com a radioterapia. Por exemplo, alguns estudos vão comparar a eficácia da quimioterapia administrada antes, durante ou após a radioterapia.
Terapia Alvo
Os medicamentos que têm como alvo partes específicas das células cancerosas podem revelar-se úteis contra o câncer de nasofaringe com menos efeitos colaterais do que os quimioterápicos convencionais.
O cetuximab, que tem como alvo a proteína EGFR, já está sendo usado em alguns casos de recidiva do câncer de nasofaringe ou que continuam evoluindo após o tratamento com quimioterapia. Outros medicamentos que têm como alvo o EGFR também estão sendo estudados para uso contra o câncer de nasofaringe, incluindo o nimotuzumab e o icotinib.
Estão em desenvolvimento, novos medicamentos que tem como alvo a capacidade de um tumor em desenvolver novos vasos sanguíneos, que são essenciais para seu crescimento. Estes medicamentos são denominados inibidores de angiogênese. Vários desses medicamentos estão sendo testados para uso contra o câncer de nasofaringe, incluindo o bevacizumab, o sorafenib e o pazopanib.
Imunoterapia
O câncer de nasofaringe parece ser causado pelo menos em parte, pela infecção pelo vírus Epstein-Barr. Embora os sistemas imunológicos dos pacientes possam ter demonstrado que reagem contra o vírus, isto não parece ser o suficiente para destruir o tumor. Os pesquisadores estão tentando utilizar formas diferentes de estímulo do sistema imunológico, ou ajudá-lo a combater melhor as células infectadas pelo vírus.
Uma maneira de fazer isso é remover os linfócitos T (células do sistema imunológico) a partir do sangue de pacientes com câncer de nasofaringe e modificá-los em laboratório para aumentar sua quantidade e potência de destruição do vírus. Os primeiros resultados desses estudos têm sido promissores e outros já estão em andamento.
Terapia Genética
Os cientistas descobriram recentemente como certas mutações genéticas podem tornar as células da nasofaringe cancerígenas. Um ensaio clínico usando um vírus para substituir o gene supressor tumoral p53 danificado nas células cancerosas apresentou resultados promissores. Entretanto, esta abordagem ainda está em fase inicial.
Fonte: American Cancer Society (03/03/2015)
obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico
abs
Carla
http://www.oncoguia.org.br/conteudo/novidades/2891/518/

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