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quarta-feira, 25 de julho de 2018

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Tratamento Radioterápico do Câncer de Nasofaringe
Equipe Oncoguia - Data de cadastro: 29/04/2013 - Data de atualização: 16/11/2015

O tratamento radioterápico utiliza radiações ionizantes para destruir ou inibir o crescimento das células anormais que formam um tumor. Existem vários tipos de radiação, porém as mais utilizadas são as eletromagnéticas (Raios X ou Raios gama) e os elétrons (disponíveis em aceleradores lineares de alta energia).
Em muitos casos a quimioterapia é administrada em conjunto com a radioterapia para potencializar seus efeitos. Este tratamento, conhecido com quimiorradiação, pode ser mais eficaz do que realizar apenas a radioterapia de forma isolada, mas os efeitos colaterais são maiores.
A radioterapia é geralmente administrada tanto ao tumor principal como para os linfonodos próximos ao pescoço. Mesmo que os linfonodos não estejam aumentados, a radioterapia é usada para o caso de disseminação das células cancerígenas.
As técnicas de radioterapia utilizadas no tratamento do câncer de nasofaringe são:
Radioterapia Externa
A radioterapia externa ou radioterapia convencional é o tipo mais comum para tratar o câncer de nasofaringe. Este tratamento consiste em irradiar o órgão alvo com doses fracionadas. O tratamento é realizado cinco vezes na semana, durante um período de cerca de 7 semanas.
As principais técnicas radioterápicas utilizadas no tratamento dos tumores de nasofaringe são:
Radioterapia de Intensidade Modulada - A radioterapia de intensidade modulada IMRT permite a conformação da radiação para o contorno da área alvo e utiliza múltiplos feixes de radiação angulares e de intensidades não uniformes, possibilitando um tratamento concentrado na região do tumor. A IMRT permite isolar perfeitamente a área do tumor a ser tratada, possibilitando a utilização de uma alta dose de radiação no tumor alvo, com menor efeito sobre as células sadias, além de reduzir a toxicidade do tratamento. Com esta técnica é possível avaliar a distribuição de dose em todo o órgão alvo, reduzindo as áreas de alta dose e tornando a distribuição mais homogênea.
Radiocirurgia - A cirurgia estereotáxica ou radiocirurgia é outro meio de utilização da radioterapia para tratamento dos tumores de nasofaringe. Não é uma cirurgia propriamente dita, mas a aplicação precisa de radiação. O tecido normal, que fica em volta do tumor, recebe pouca ou nenhuma radiação. A técnica mais utilizada é conhecida como gama knife, que utiliza um tipo de capacete especial, para manter a cabeça na posição certa para o tratamento. A localização do tumor é feita com o auxílio da tomografia computadorizada ou ressonância magnética. É um procedimento indolor, externo, que não provoca feridas ou risco de infecção. Durante o tratamento, o paciente permanece deitado, podendo ser utilizadas medicações para o relaxamento. A radiocirurgia estereotáxica normalmente libera a dose de radiação total em uma única sessão. Às vezes os médicos administram a dose fracionada, o que é denominado radiocirurgia fracionada ou radioterapia estereotáxica fracionada.
Braquiterapia
A braquiterapia, ao contrário da radioterapia que trata o órgão alvo com feixes de radiação externos (a longa distância), utiliza fontes de radiação interna (a curta distância). Na braquiterapia o material radioativo é colocado, por meio de instrumentos específicos, próximo à lesão tumoral. O implante ou semente é geralmente deixado no local por alguns dias, enquanto o paciente permanece em um quarto de hospital isolado. Uma vez terminado o tratamento o material é retirado do corpo. A braquiterapia pode ser utilizada se houver recidiva após a radioterapia externa. Ocasionalmente, a radioterapia externa e a braquiterapia são utilizadas em conjunto.
Efeitos Colaterais da Radioterapia
A radiação é mais prejudicial para as células tumorais do que para as células normais, mas mesmo assim, o tecido normal também é danificado. A gravidade e o tipo dos efeitos colaterais da radioterapia dependem da localização do tumor, do tipo celular e da diferenciação entre as células normais e as tumorais.
Os efeitos colaterais da radioterapia podem incluir:
Alterações na pele.
Náuseas.
Vômitos.
Fadiga.
Dor de garganta.
Feridas na boca.
Perda do paladar.
Rouquidão.
Dificuldade de deglutição.
Perda do paladar.
Danos ósseos.
Perda de peso.
Problemas de audição.
Problemas com a visão.
Alterações nas glândulas salivares.
Boca seca.
Cáries dentárias.
Problemas na tireoide.
Problemas hormonais.
Derrame.
Alguns dos danos às glândulas salivares podem ser reduzidos com a administração da medicação amifostina antes de cada tratamento. Se a glândula tireoide for danificada, será necessário o uso de hormônios para substituir os produzidos pela tireoide após o tratamento. Se a glândula pituitária, responsável por controlar a produção de muitos hormônios no organismo, for danificada será necessária a administração de alguns hormônios para substituir os que estão faltando. As artérias carótidas, que são grandes vasos sanguíneos do pescoço e levam o sangue para o cérebro, às vezes após a radioterapia podem estreitar aumentando o risco de AVC.
Muitos destes efeitos tendem a desaparecer dentro de algumas semanas após o término do tratamento. Quando a radioterapia é administrada simultaneamente com a quimioterapia, os efeitos colaterais são muitas vezes mais intensos.
Fonte: American Cancer Society (03/03/2015)
obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico
abs
Carla
http://www.oncoguia.org.br/conteudo/tratamento-radioterapico-do-cancer-de-nasofaringe/3209/523/

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