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sábado, 17 de novembro de 2018

Câncer de Próstata > Criocirurgia para

Equipe Oncoguia


- Data de cadastro: 27/06/2014 - Data de atualização: 09/07/2017

A criocirurgia também denominada crioterapia ou crioablação é utilizada para tratar por congelamento o câncer de próstata localizado.
A crioterapia às vezes é usada para tratar o câncer de próstata em estágio inicial. A maioria dos médicos não usa crioterapia como o primeiro tratamento para o câncer de próstata, mas às vezes é uma opção para tratar a recidiva da doença após a radioterapia. Esse procedimento é realizado com o paciente sob anestesia regional ou geral.
Nesta abordagem, o médico insere várias sondas vazias através da pele entre o ânus e o escroto, guiado por ultrassom transretal. Gases frios são inseridos ​​através das agulhas, criando bolas de gelo que destroem a próstata. Para ter certeza que o tecido prostático é destruído sem danos aos tecidos vizinhos, o médico acompanha as imagens pelo ultrassom. Um cateter é mantido no lugar por cerca de 3 semanas após o procedimento para permitir que a bexiga esvazie enquanto o paciente se recupera.
A criocirurgia é menos invasiva do que a prostatectomia radical. Entretanto, comparando-se o procedimento com a cirurgia ou radioterapia, ainda se sabe pouco sobre a eficácia a longo prazo da criocirurgia.
Possíveis Efeitos Colaterais
Os efeitos colaterais da criocirurgia tendem a ser piores se for realizada em homens que já fizeram radioterapia.
A maioria dos homens apresenta sangue na urina durante um dia ou dois após o procedimento, bem como dor na área onde as agulhas foram colocadas. Inchaço no pênis ou escroto também é comum.
O congelamento pode também afetar a bexiga e intestinos, o que pode levar à dor, sensação de queimação e à necessidade de esvaziar a bexiga e o intestino frequentemente, no entanto a maioria dos homens recupera a função intestinal e da bexiga ao longo do tempo.
O congelamento pode danificar os nervos próximos da próstata e causar impotência nos homens que fazem a criocirurgia. A disfunção erétil é mais comum após a criocirurgia do que após a prostatectomia radical.
A incontinência urinária é rara em homens que fazem a criocirurgia como primeira opção de tratamento, mas é comum em homens que já fizeram radioterapia.
Uma fístula entre o reto e a bexiga pode se formar em menos de 1% dos homens após a criocirurgia. Esta complicação rara, mas grave, faz com que a urina vaze para o reto e, muitas vezes requer uma cirurgia de reparação.






Fonte: American Cancer Society (11/03/2016)
obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico
abs
Carla
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