sexta-feira, 19 ago 2022
Diabetes Mellitus Insulino-Depedente e Não-Insulino-Dependente – Qual é a diferença?
O diabetes tipo 1 (DM1), antigamente, era chamada de diabetes melito insulino-dependente (DMID). Essa forma de diabetes atinge de 10 a 20% dos casos. Os outros 80 a 90%, correspondem ao que hoje chamamos de diabetes tipo 2 (DM2) e que antes era chamado de diabetes melito não-insulino – dependente (DMNID).¹
Sobre o diabetes
Diabetes é uma doença na qual o nível de glicose (açúcar) se encontra alto no sangue, o que chamamos de hiperglicemia. ²
A glicose serve como combustível para o funcionamento das células de nosso corpo, mas para ser absorvida, precisa ser quebrada pelo hormônio chamado insulina ².
Quando, por algum motivo, a insulina não consegue fazer esse trabalho, os níveis de glicose aumentam no sangue, o que pode levar a complicações no coração, nas artérias, nos olhos, nos rins e nos nervos. ²
Diabetes tipo 1
O tipo 1 é mais comum de ser diagnosticado na infância e adolescência e corresponde a menor quantidade de pacientes com diabetes. ³
Nesse tipo, o organismo não consegue produzir insulina devido a destruição das células do pâncreas (órgão que produz a insulina) por um mecanismo autoimune (o sistema imunológico enxerga erroneamente uma substância como nociva e a ataca). ³
O sistema imunológico ataca as células do pâncreas (órgão no qual a insulina é produzida) e a produção de insulina fica comprometida. ³
Quem tem parentes com diabetes tipo 1 têm maiores chances de desenvolver a doença. ³
Sintomas do diabetes tipo 1
- Fome frequente ²
- Sede constante ²
- Vontade de urinar diversas vezes ao dia ²
- Perda de peso ²
- Fraqueza ²
- Fadiga ²
- Mudanças de humor ²
- Náusea e vômito ²
Tratamento
Para manter a glicose no sangue em valores adequados, as pessoas com diabetes tipo 1 precisam de injeções diárias de insulina, por isso esse tipo era conhecido como diabetes insulino-depedente. ²
A medição do nível de glicose é feita por um aparelho chamado glicosímetro. A insulina é aplicada em forma de injeção em locais como a barriga, coxa, braço, região da cintura ou glúteo (regiões com gordura). ²
O cuidado com a alimentação também é essencial, evitando alimentos ultra processados e com grande quantidade de açúcar.
Diabetes tipo 2
O tipo 2 pode ocorrer por dois motivos:
- O organismo não produz quantidade suficiente de insulina ou
- As células do organismo não absorvem a quantidade certa de insulina (resistência à insulina). ³
Esse tipo é mais comum de ser diagnosticado na fase adulta, devido ao acúmulo de maus hábitos alimentares, mas também se verifica que existe a maior chance de desenvolvimento de diabetes tipo 2 em quem têm pais ou irmãos com a doença. ³
Sintomas do diabetes tipo 2
- Fome frequente ²
- Sede constante ²
- Formigamento nos pés e mãos ²
- Vontade de urinar diversas vezes ²
- Infecções frequentes na bexiga, rins, pele e infecções de pele ²
- Feridas que demoram para cicatrizar ²
- Visão embaçada ²
Atenção aos Hábitos
Cerca de 80% das pessoas que desenvolvem resistência à glicose estão com excesso de gordura corporal e são sedentárias. Nas pessoas que estão acima do peso ou obesas, as células do organismo respondem menos à ação da insulina. ³
Tratamento
De acordo com a condição clínica de cada paciente, pode ser utilizado determinado medicamento para tratamento. ²
Por este motivo, esse tipo era chamado de não-insulino-dependente. ² Somente seu
médico saberá a melhor abordagem para seu tratamento.
Existem 3 abordagens de tratamento:
- Uso de inibidores da alfa-glicosidase: impedem a digestão e absorção de carboidratos no intestino²
- Uso de sulfonilureias ou glinidas: que estimulam a produção pancreática de insulina pelas células. ²
- Uso de insulina (caneta ou injeção): regula o nível alto de glicose no sangue (hiperglicemia) ²
Essas três abordagens são acompanhadas de reeducação alimentar e outras recomendações, caso a diabetes esteja associada a outras doenças como hipertensão e sobrepeso, por exemplo. ²
Procurando ajuda
Ao ser diagnosticado com diabetes tipo 1 ou 2, é importante manter o tratamento com o médico e não parar de tomar as medicações por conta própria ao sentir os sintomas diminuindo. ²
Hoje, é super possível conviver com os dois tipos de diabetes, mas os cuidados precisam ser tomados para evitar complicações. ²
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