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segunda-feira, 18 de março de 2024

Perder peso e fazer atividade física pode curar resistência à insulina

 

19/04/2017

 

 

A resistência à insulina ou resistência insulínica é um problema que antecede a maioria dos casos de diabetes - doença que atinge cerca de 12 milhões de brasileiros, de acordo com o Ministério da Saúde. 

Essa condição que se caracteriza pela insuficiência relativa do hormônio insulina no organismo, porém, pode ser prevenida e até curada.

Segundo explica o dr. Antonio Roberto Chacra, endocrinologista no Hospital Sírio-Libanês e professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), a insulina é responsável pela redução da taxa de açúcar no sangue, conhecida por glicemia. 

Quando uma pessoa se torna resistente à insulina, seu organismo tende a aumentar as taxas de açúcar (glicose) no sangue, podendo assim resultar em um estado de pré-diabetes ou mesmo em diabetes.

Acredita-se que a resistência à insulina, se não for tratada, também pode aumentar o risco para outros problemas de saúde, como hipertensão arterial, colesterol sanguíneo e doenças cardiovasculares.

Por esse motivo, a resistência à insulina muitas vezes é confundida com a síndrome metabólica - patologia que reúne um conjunto de fatores de risco que, associados, aumentam a incidência de doença cardiovascular e diabetes. 

Na verdade, a resistência à insulina costuma compor o quadro de síndrome metabólica.

Quais os sinais de resistência à insulina?

A resistência à insulina por si só raramente determina sintomas. Às vezes, quando a esse desequilíbrio for muito grande, pode ocorrer acantose nigricans - um tipo de doença de pele caracterizado por pigmentações marrons, parecidas com sujeiras, na região do pescoço.

Algumas pessoas com resistência à insulina relatam dificuldade para emagrecer. Isso pode ocorrer porque o açúcar consumido deixa de ser processado corretamente, contribuindo assim para o armazenamento de gorduras no organismo.

No entanto, a resistência à insulina é um problema muito comum nas pessoas com as seguintes condições de saúde:

  • Obesidade ou excesso de gordura na região da barriga.
  • Sedentarismo.
  • Ovário policístico (este distúrbio hormonal feminino pode provocar irregularidade menstrual, excesso de pelos, acne e obesidade).
  • Esteatose hepática (trata-se de um acúmulo de gordura no fígado, que nos casos mais avançados pode causar dor, fraqueza e perda de apetite).
  • Diabetes tipo 2.

Pessoas que tiverem qualquer um desses problemas devem procurar ajuda médica, pois podem estar também com resistência à insulina. Esta condição costuma se manifestar a partir da fase adulta, mas também pode ocorrer em adolescentes. 

A resistência à insulina não afeta bebês, pois é um problema desenvolvido ao longo da vida.

Como prevenir e tratar a resistência à insulina?

A prevenção da resistência à insulina está diretamente ligada à perda de peso e à pratica regular de atividade física. Esses cuidados também fazem parte do tratamento e até da cura da resistência à insulina. 

"Muitos pacientes diagnosticados com resistência à insulina começam a se exercitar, perdem peso e se livram desse problema", comenta o dr. Chacra. "Mas se voltarem a engordar e se tornarem sedentários, o problema acaba voltando", alerta.

Para alguns casos, conforme orientação médica, a resistência à insulina pode ser tratada também com medicamentos utilizados para diabetes, como metformina e pioglitazona.

O diagnóstico da resistência à insulina é feito com exames de sangue que medem a dosagem de glicose e insulina no organismo. Muitas vezes, apesar de a glicose estar num nível satisfatório, a taxa de insulina é alta. 

A explicação é simples: para manter os níveis de glicose normais, o organismo precisa secretar quantidades aumentadas de insulina. Uma compensação que acaba se esgotando, levando a um aumento tanto da insulina quanto da glicose.

O Centro de Diabetes do Hospital Sírio-Libanês conta com diversos médicos especializados no diagnóstico e no tratamento de resistência à insulina. 

Para assegurar que os pacientes nesta condição recebam toda a atenção necessária em cada fase de seu tratamento, o centro oferece atendimento multiprofissional.

Além de médicos endocrinologistas, podem atuar no controle da resistência à insulina nutricionistas, educadores físicos, psicólogos, entre outros profissionais. 

Se houver necessidade, os pacientes com resistência à insulina podem ser encaminhados para outros núcleos e centros do Hospital, como de Cardiologia e Obesidade e Transtornos Alimentares.

 

 

 



FONTE

 https://www.hospitalsiriolibanes.org.br/blog/


Adesivo




obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico

abs.

Carla

 

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