Saúde em Movimento
Os idosos tendem a
apresentar temperaturas corporais menores do que adultos jovens. Isto
gera, segundo o estudo "Febre em idosos", de Milton Luiz Gorzoni em
parceria com outros pesquisadores, dificuldades para definir qual a
variação da temperatura basal (aquela medida no momento que a pessoa
acorda) e a quantificação de febre no idoso.
Segundo o estudo, que foi publicado nos Arquivos médicos, ano passado, o ideal seria que todo idoso tivesse sua temperatura basal verificada semanal ou mensalmente. Isto porque, existe uma predisposição, relacionada ao envelhecimento, para síndromes com temperaturas atípicas como infecções afebris e hipotermia.
O estudo ainda mostra que, além do envelhecimento, existem outros fatores associadas à redução da temperatura basal, como diabetes mellitus, doenças neurológicas, desnutrição, sarcopenia, imobilidade e medicamentos (barbitúricos, opióides, antidepressivos tricíclicos, benzodiazepínicos, fenotiazidas e alfa-bloqueadores).
Segundo os autores, outro problema relacionado ao avanço da idade diz respeito às técnicas de medida da temperatura corporal, que podem sofrer interferências de diversas situações e doenças comuns em idosos. "A xe¬rostomia (conhecida como boca seca), falhas de dentição, respiração pela boca e principalmente estados confusionais dificultam o po¬sicionamento de termômetros na cavidade bucal", exemplificam.
Há também, de acordo com a pesquisa, potenciais interferências na aferição da temperatura corporal na região axilar como dobras de pele, volume da massa muscular e da adiposa, distúrbios circulatórios e temperatura ambiental. "Contudo, pela tradição e praticidade, a região axilar é o local mais aceito e utilizado na prática clínica brasileira", argumentam.
Segundo o estudo, a temperatura axilar normal de um adulto jovem aos 20 anos é de 36,8°C. Já em um idoso de 70 anos, é de 36,05°C. Diante desse fato, os pesquisadores esclarecem que a detecção de estados febris em idosos se dá com temperaturas conceitualmente inferiores às definidas como febre em adultos jovens.
Fonte: Saúde em Movimento / Notisa
Segundo o estudo, que foi publicado nos Arquivos médicos, ano passado, o ideal seria que todo idoso tivesse sua temperatura basal verificada semanal ou mensalmente. Isto porque, existe uma predisposição, relacionada ao envelhecimento, para síndromes com temperaturas atípicas como infecções afebris e hipotermia.
O estudo ainda mostra que, além do envelhecimento, existem outros fatores associadas à redução da temperatura basal, como diabetes mellitus, doenças neurológicas, desnutrição, sarcopenia, imobilidade e medicamentos (barbitúricos, opióides, antidepressivos tricíclicos, benzodiazepínicos, fenotiazidas e alfa-bloqueadores).
Segundo os autores, outro problema relacionado ao avanço da idade diz respeito às técnicas de medida da temperatura corporal, que podem sofrer interferências de diversas situações e doenças comuns em idosos. "A xe¬rostomia (conhecida como boca seca), falhas de dentição, respiração pela boca e principalmente estados confusionais dificultam o po¬sicionamento de termômetros na cavidade bucal", exemplificam.
Há também, de acordo com a pesquisa, potenciais interferências na aferição da temperatura corporal na região axilar como dobras de pele, volume da massa muscular e da adiposa, distúrbios circulatórios e temperatura ambiental. "Contudo, pela tradição e praticidade, a região axilar é o local mais aceito e utilizado na prática clínica brasileira", argumentam.
Segundo o estudo, a temperatura axilar normal de um adulto jovem aos 20 anos é de 36,8°C. Já em um idoso de 70 anos, é de 36,05°C. Diante desse fato, os pesquisadores esclarecem que a detecção de estados febris em idosos se dá com temperaturas conceitualmente inferiores às definidas como febre em adultos jovens.
Fonte: Saúde em Movimento / Notisa
Publicado em: 19/02/2011
FONTE: http://www.saudeemmovimento.com.br/reportagem/noticia_frame.asp?cod_noticia=3764
obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico
abs
Carla
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