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quinta-feira, 9 de maio de 2024

MELHOR IDADE: Cuidando de alguém que vive sozinho


 

 

As famílias e cuidadores frequentemente têm preocupações particulares sobre alguém com Demência que viva sozinho. 
 
Aqui são abordadas questões específicas que podem surgir neste contexto e algumas formas de ajudar a pessoa a viver sozinha, de forma segura.
 
Cuidar de alguém com Demência que viva sozinho pode trazer grandes preocupações e desafios. Cada pessoa com demência é única e, por isso, a sua situação também é singular.
 
Apesar da maioria das pessoas viver com um cônjuge ou com algum familiar, é crescente o número de pessoas que vivem sozinhas. Isto pode acontecer por opção ou devido às circunstâncias. 
 
Qualquer que seja a razão, isto constitui um desafio particular para as pessoas que cuidam de alguém que se encontre nesta situação.
 
Um diagnóstico de Demência não significa que a pessoa fique imediatamente incapaz de cuidar de si própria. 
Ajudar a pessoa a permanecer no ambiente familiar da sua casa o máximo de tempo possível, é um objetivo benéfico. No entanto, esta situação pode ser muito preocupante para a família e amigos.
 
O tipo de suporte necessário irá depender da situação individual da pessoa.
 
A pessoa que vive sozinha pode:
  • Esquecer-se de comer ou de tomar a medicação prescrita;
  • Esquecer-se de tomar banho ou de mudar de roupa regularmente;
  • Não ter noção das situações potencialmente perigosas, tais como fogo e aparelhos elétricos;
  • Mostrar pouco discernimento sobre quem deixa entrar dentro da sua casa;
  • Esquecer-se de se alimentar ou de tomar conta dos animais de estimação;
  • Ter ideias irreais ou suspeitas que podem levar a conflitos com os vizinhos, polícia e comunidade
Algumas destas situações podem ser resolvidas de uma forma simples. 
 
Por exemplo, se a pessoa se esquece de comer, pode providenciar-se a entrega das refeições no domicílio e, depois, fazer um telefonema ou pedir a alguém que a visite, para lembrá-la de comer. 
 
Algumas situações podem, no entanto, comprometer a segurança da pessoa e o seu bem-estar, devendo neste caso ser considerada uma mudança para uma prestação de cuidados mais supervisionados.
COMO AJUDAR?
  • Avaliar o risco
Quando a pessoa com Demência vive sozinha, existe um risco acrescido. No entanto, é necessário que a família, cuidadores e profissionais façam uma avaliação regular da situação, para verificar se o risco continua a ser aceitável. Os desejos e as preocupações da pessoa devem, também, ser sempre considerados.
  • O envolvimento da família
É possível envolver vários familiares nos cuidados e apoio a alguém que vive sozinho. Pode ser útil organizar uma reunião familiar, numa fase inicial, para avaliar o que cada pessoa pode fazer agora e no futuro, assim como nas alturas em que a situação for revista.
  • A segurança no domicílio
Certifique-se de que a casa está bem iluminada e de que não existem riscos óbvios, tais como eletrodomésticos avariados, tapetes soltos ou móveis instáveis.
  • Apoios à independência
Existem muitos apoios que podem ajudar a pessoa a permanecer independente. Exemplos: – Barras de segurança no banheiro; – Os relógios de leitura fácil e calendários grandes ajudam a manter a noção do tempo; – Os temporizadores com sinal sonoro podem ajudar a pessoa a lembrar-se de tomar a medicação; – Os alarmes pessoais ou sistemas de monitorização também podem ser uma ajuda;
 
Existem serviços concebidos para a promoção de uma vivência segura, tais como detectores de fumo, reguladores de água quente ou serviços de monitorização e localização. Pode também ser aconselhável realizar alterações em casa, por exemplo na decoração.
  • Gestão das finanças
À medida que a Demência progride, a capacidade da pessoa para tomar decisões financeiras e legais, diminui. Ela vai precisar de ajuda na gestão das suas finanças. É essencial obter aconselhamento financeiro e legal enquanto a pessoa ainda consegue participar na decisão.
  • Informar as outras pessoas
Explique a condição da pessoa aos amigos, vizinhos, comerciantes locais e à polícia e, forneça-lhes os números de contato. Estas pessoas podem ser uma grande ajuda na vigilância da pessoa com demência. Certifique-se de que quando a pessoa sai, tem consigo uma identificação adequada e um número de contato em caso de emergência.
Alzheimer Austrália

 

 

FONTE: https://web.facebook.com/groups/mentesedemencias/


 

obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico

abs

Carla

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