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segunda-feira, 18 de maio de 2020

Doença Renal: Hiperglicemia, ganho de peso e dislipidemia - o que o Transplantado Renal precisa saber!


   Todavia, algumas pessoas esquecem que continuam sendo portadora de uma doença crônica, cujo transplante é uma das modalidades terapêuticas e, portanto, exige cuidado. Neste caso, poderá negligenciar cuidados essenciais para os bons resultados do transplante. Entre os mais recorrentes estão: Hiperglicemia e Diabetes no Transplante Renal em Adulto Após um transplante de rim, as drogas são prescritas para impedir que o corpo rejeite o novo rim. Os corticosteróides, como os inibidores da prednisona e da calcineurina, como a ciclosporina A e o tacrolimus, são dois dos medicamentos comumente usados para suprimir o sistema imunológico. Embora isso ajude a impedir que o corpo rejeite o novo rim, existem possíveis efeitos colaterais. A hiperglicemia, também chamada de alto nível de açúcar no sangue, é um efeito colateral desses medicamentos. É uma ocorrência comum em muitos pacientes transplantados. Por que isso acontece? Em primeiro lugar, a prednisona causa resistência à insulina, uma condição na qual o corpo não usa a insulina adequadamente. Em segundo lugar, os inibidores da calcineurina comprometem a secreção de insulina. Ambas as condições podem resultar em grandes quantidades de açúcar sendo deixadas no sangue. Além disso, a história pessoal ou familiar de diabetes, idade, peso, entre outras pode agravar o quadro. A hiperglicemia pode diminuir as chances de sobrevivência após o transplante. Transplante renal e Ganho de Peso Ganho de peso de 9 a 18 kg é comum após a cirurgia de transplante. Após o transplante renal, várias restrições alimentares, como o potássio e fósforo do período de diálise, deixam de ser necessária, pelo menos para a maioria das pessoas. No entanto, verifica-se um aumento de apetite por parte das pessoas transplantadas. Isso ocorre não só devido aos efeitos de alguma medicação imunossupressora, como devido a uma nova sensação de liberdade e bem estar proporcionado pela redução da uréia e creatinina. É, deste modo, indispensável controlar esse apetite desde o princípio, uma vez que os excessos alimentares após o transplante renal contribuem para o aumento de peso e hiperglicemia. Transplante renal e Dislipidemia Uma complicação comum após o transplante é colesterol alto e gordura (triglicerídeos) no sangue, também chamada dislipidemia. É relatado que afeta até 60% a 79% dos pacientes transplantados. Muitos dos medicamentos comumente usados para suprimir o sistema imunológico e evitar que o corpo rejeite o novo rim podem aumentar o colesterol e os triglicérides. A dislipidemia, por sua vez, pode levar à doença cardiovascular (DCV). A DCV está relacionada a problemas de saúde como ataque cardíaco e acidente vascular cerebral. Obesidade, ganho de peso, idade, sexo masculino, história de diabetes, estilo de vida sedentário e certos diuréticos e medicamentos para pressão arterial também podem contribuir para a dislipidemia. Devido ao aumento do risco cardiovascular em pacientes transplantados, a dislipidemia deve ser levada muito a sério. Isso é importante porque eventos cardiovasculares, como derrame e ataque cardíaco, são a principal causa de morte em pacientes transplantados renais. Segue 10 dicas básicas para você que realizou transplante renal, porém é importante fazer um acompanhamento com o nutricionista especialista em nefrologia a fim de receber um plano alimentar adequada para você, além do mais, é importante o acompanhamento de sua evolução clínica. 1- Organize suas refeições de forma equilibrada, dando preferência à alimentação rica em verduras, pois contêm vitaminas, minerais e um alto teor em fibras. ( depois dos 3 meses pós-cirurgia ou conforme indicação médica). Lave bem os alimentos antes de cozinhá-los podendo usar o vinagre ou solução clorada. 2-Substitua os alimentos refinados (pão, bolachas, arroz) por integrais já que aumentam a saciedade e contêm fibras Opte por cereais integrais de preferência como a aveia, farinha de linhaça, chia, ou trigo integrais 3- Selecione gorduras saudáveis, como o azeite, já que o transplantado apresenta tendência ao aumento do colesterol e dos triglicerídeos. 4- Diminua o consumo das carnes vermelhas. Escolha carnes brancas (frango, peixe e proteínas de origem vegetal (quinoa, soja, cogumelos, grão de bico, castanhas...). Consuma a quantidade indicada por sua nutricionista. 5-Cozinhe bem os legumes, não coma fruta que não possa ser descascada (uvas, morangos, ameixa ...) nos primeiros 3 meses pós-cirurgia. Após isso, consuma 3 a 4 porções de frutas/dia, são ricas em fibras e vitaminas. Super saudável 6- Reduza a ingestão de açúcares e doces, pois o uso de imunossupressores têm a tendência de elevar a glicose. Lembrando: sucos industrializados e refrigerantes são ricos em açúcares, devem ser evitados. Consuma suco de fruta natural sem adição de açúcares sempre que possível ou água aromatizada 7- Ingira bastante líquidos (de preferência água) se não houver contra indicação. A ingestão hídrica deve ficar em torno de 2 a 3 litros diários. 8- Substitua o sal e temperos industrializados(caldo Knorr, sazon, por temperos naturais como: orégano, tomilho, pimenta, limão e vinagre. Evite comida processada, uma vez que tem sal e aditivos. Opte por um hambúrguer,nuguets caseiro. 9- Use o ômega 3, apenas prescrito pelo seu médico e/ou nutricionista. Alguns estudos mostraram benefícios para o coração de tomar suplementos de óleo de peixe todos os dias. Pergunte ao seu médico ou nutricionista o que eles recomendam antes de adicionar qualquer suplemento à sua dieta. 10- Pare de fumar. Qualquer uso de tabaco aumenta muito o risco de dislipidemia. BOM LEMBRAR: Outra mudança de estilo de vida necessária é a inclusão de exercícios físicos em sua rotina, se aprovado pelo seu médico.
Participar de um programa de exercício regular é a chave para o seu sucesso. Seu objetivo deve ser pelo menos 30 minutos de atividade física diária por dia na maioria dos dias da semana, ou 150 minutos por semana. Certifique-se de conversar com seu médico antes de iniciar qualquer programa de exercícios físicos. Além de ajuda-lo a controlar o peso também pode reduzir sua pressão arterial, melhorar o colesterol e os níveis dos triglicerídeos, assim como os níveis de açúcar no sangue.





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obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico
abs
Carla

https://www.karlabrandao.com/

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