O Alzheimer é uma doença neurodegenerativa progressiva, considerada uma das principais formas de demência, com prevalência entre pacientes idosos.
Nela, há perda de memória e da capacidade de aprender que, aos poucos,
passam a comprometer até mesmo a realização de tarefas banais do dia a
dia.
Segundo a Associação Brasileira de Alzheimer,
hoje há mais de 1 milhão de portadores no Brasil. No mundo, o número
ultrapassa 35 milhões. Seus sintomas, que começam com esquecimentos
sutis, podem levar à completa dependência de um cuidador para atividades
como comer e realizar a higiene pessoal.
Para
entender mais sobre a doença, conheça a seguir quatro sinais que
indicam a necessidade de internação do paciente e saiba como é realizado
o tratamento.
1. Dificuldade de realizar a higiene pessoal
O
Alzheimer costuma ser classificado em três estágios: leve, moderado e
avançado. Quando o transtorno está em seu estágio avançado, dessa forma,
impacta ações de cuidados pessoais e até mesmo a capacidade de ir ao
banheiro, com casos comuns de incontinência urinária e fecal.
Assim,
a internação é recomendada a fim de que os pacientes possam receber as
intervenções clínicas necessárias para que não tenham problemas com a
evacuação e recebam auxílio na hora de tomar banho, pentear os cabelos e
escovar os dentes, por exemplo.
2. Problemas para se alimentar
À
medida que a doença avança, é comum que os pacientes se esqueçam de
comer. Aos poucos, todavia, ela afeta até mesmo a capacidade de
desempenhar essa ação, o que demanda acompanhamento.
Em casos mais avançados, há dificuldade de deglutição, o que torna fundamental o uso de sonda para nutrição do indivíduo.
3. Facilidade para se perder fora de casa
Conforme
a doença progride, seus sintomas podem ser identificados pelo próprio
paciente, enquanto a demência não tem um avanço extremo, ou por
familiares e pessoas próximas.
É
recorrente entre esses sintomas, a partir do estágio moderado, que haja
limitações para andar na rua, como em visita a locais da vizinhança, e
surja em seu lugar dificuldade para retornar ao lar.
Você provavelmente já deve ter ouvido falar sobre algum idoso perdido na rua, certo?
Esse
é um quadro comum que o Alzheimer pode acarretar e a internação se
torna uma alternativa segura para a integridade do paciente, já que sua
vulnerabilidade pode expô-lo a riscos e até mesmo à má fé de pessoas com
intenção de os roubar ou praticar violência contra eles.
4. Excesso de agitação e agressividade
A
demência e a perda de memória são situações bastante duras de se lidar,
capazes de afetar a autoestima e o humor dos pacientes com Alzheimer.
Casos
nos quais há episódios sucessivos de agitação e agressividade podem
precisar de um auxílio médico diário, com prescrição de medicamentos e
cuidados clínicos possíveis à manutenção de seu bem-estar
Como é feito o tratamento?
Ainda não há cura para a doença de Alzheimer. A medicina apresenta, entretanto, formatos de tratamento
capazes de prolongar as fases iniciais da doença e amenizar seus
sintomas, permitindo aos pacientes mais qualidade de vida e momentos
agradáveis ao lado da família e dos amigos.
A
primeira medida é o tratamento farmacológico. Nele, é utilizada uma
medicação capaz de inibir a degradação da acetilcolina, uma substância
presente no cérebro que pode ser a responsável pelo avanço da doença.
Ademais, cada sintoma psicológico e comportamental pode solicitar remédios específicos voltados a manter o quadro estável.
Tão
importantes quanto a utilização de medicamentos são as estimulações das
capacidades cognitivas, sociais e físicas de cada indivíduo. Com o
exercício delas, acredita-se que seja possível frear por mais tempo o
avanço da doença a seu estágio mais avançado.
Podendo
ser necessária a partir do momento em que o Alzheimer causa declínio
cognitivo moderado a severo, a internação é uma forma de garantir sua
segurança e a terapia necessários a mantê-lo bem por mais tempo, de modo
que possa ter uma qualidade de vida mais satisfatória diante de suas
limitações.
obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico
abs
Carla
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