Entender o que causa o esquecimento é uma das estratégias para combater esse problema cognitivo. Afinal, quem costuma ter essas falhas na memória pode se prejudicar nos estudos e no trabalho. Isso porque é necessário memorizar instruções para evitar erros e ter um melhor desempenho nas demandas.
Além disso, o Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) pode prejudicar o processo de aprendizagem, se não for tratado adequadamente. A explicação é que quem passa por esse problema enfrenta mais obstáculos nos níveis de concentração.
Apesar disso, o TDAH não é um dos únicos motivos da ocorrência constante de esquecimentos. Quer saber quais são as demais, quando se preocupar e como evitar esse incômodo? Entrevistamos nossa assessora científica e consultora, Dra. Thais Bento Lima Silva, para falar sobre o assunto. Acompanhe!
O que causa o esquecimento?
Segundo a entrevistada, “as dificuldades de memória em indivíduos idosos estão associadas com dificuldades no processamento e no resgate das informações. Pesquisadores apontam que as pessoas idosas têm uma mudança no desempenho de habilidades mentais como na atenção sustentada, na memória operacional, na velocidade de processamento, por exemplo”.
Assim, pode haver mais dificuldade de utilizar mecanismos que facilitem a gravação e o resgate da informação, gerando os famosos “brancos”, os esquecimentos do cotidiano. Contudo, o esquecimento pode atingir qualquer faixa etária, mesmo que o envelhecimento contribua para o avanço do problema.
Então, especialmente se o esquecimento atinge jovens e crianças, pode haver influencia de fatores psicológicos e transtornos mentais. É o caso de sintomas de ansiedade, depressão, estresse crônico, TDAH etc.
Quando se preocupar com o esquecimento?
“Determinados tipos de esquecimentos são considerados normais, especialmente ao longo do processo de envelhecimento”, diz a Dra. Thais. É o caso de dificuldade na realização de cálculos mentais e no processamento de diversas informações simultaneamente.
Ainda pode ocorrer uma queda no desempenho da memória em episódios específicos, quando a capacidade de memorizar novos acontecimentos fica reduzida. Além disso, o acesso lexical e semântico fica mais lento. Em outras palavras, expressões que antes vinham na ponta da língua surgem em menor velocidade.
É importante observar essas situações descritas. No entanto, elas não precisam necessariamente de uma investigação profissional. “Por outro lado, o esquecimento pode ter uma maior necessidade de investigação quando as mudanças do desempenho das habilidades cognitivas interferem na execução de tarefas rotineiras e nos relacionamentos sociais”, ressalta a doutora.
Além disso, segundo a profissional, outros sinais para se atentar são:
- declínio progressivo de uma ou mais habilidades cognitivas;
- alterações da personalidade;
- problemas de comportamento e empatia;
- prejuízos na qualidade da execução de suas tarefas ocupacionais comparando-se ao seu estado de saúde mental prévio.
Quais são as consequências do esquecimento?
É importante passar por uma investigação profissional de casos específicos de esquecimento, já que esse problema traz consequências. Entre elas, estão a queda na autoestima e a evolução para um quadro de demência, por exemplo, a doença de Alzheimer.
Como evitar o esquecimento?
Alguns fatores suavizam a frequência de esquecimentos naturais e patológicos. Entre eles, o nível de escolaridade e o engajamento em atividades intelectuais e sociais. Além disso, é recomendável:
- manter uma boa qualidade do sono;
- controlar sintomas de ansiedade e de estresse;
- ter cuidados com o uso de medicamentos;
- acompanhar as taxas de vitaminas e níveis bioquímicos gerais do organismo.
Pequenas ações do cotidiano ainda auxiliam o processo de memorização, como ter o hábito de adquirir novos conhecimentos, participar de atividades que estimulam as habilidades cognitivas, como jogos, rodas de conversas ou trabalhos manuais.
Conseguiu entender o que causa o esquecimento, suas principais consequências e como evitá-los? Então, saiba que o método SUPERA pode ajudá-lo a atenuar o desenvolvimento de falhas na memória.
Isso porque o método se apoia no conceito de Neuroplasticidade cerebral e Metacognição e usa ferramentas como: Ábaco, livros Abrindo Horizontes, Jogos Pedagógicos, Dinâmicas, Neuróbicas e a plataforma Supera Online, que promove o estímulo cognitivo.
obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico
abs
Carla
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