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terça-feira, 23 de maio de 2023

Câncer de pele não melanoma

 O câncer de pele não melanoma é o mais comum no Brasil

 

Publicado em 04/06/2022 01h58 Atualizado em 18/07/2022 10h09

 

O câncer de pele não melanoma é o mais frequente no Brasil e corresponde a cerca de 30% de todos os tumores malignos registrados no país. Apresenta altos percentuais de cura, se for detectado e tratado precocemente. Entre os tumores de pele, é o mais frequente e de menor mortalidade, porém, se não tratado adequadamente pode deixar mutilações bastante expressivas.

Mais comum em pessoas com mais de 40 anos, o câncer de pele é raro em crianças e negros, com exceção daqueles já portadores de doenças cutâneas. Porém, com a constante exposição de jovens aos raios solares, a média de idade dos pacientes vem diminuindo.

Pessoas de pele clara, sensíveis à ação dos raios solares, com história pessoal ou familiar deste câncer ou com doenças cutâneas prévias são as mais atingidas.

O câncer de pele não melanoma apresenta tumores de diferentes tipos. Os mais frequentes são o carcinoma basocelular (o mais comum e também o menos agressivo) e o carcinoma epidermoide.

Atenção: As informações neste portal pretendem apoiar e não substituir a consulta médica. Procure sempre uma avaliação no Serviço de Saúde.

 

 

    • Estatísticas

      Estimativa de novos casos: 220.490, sendo 101.920 homens e 118.570 mulheres (2022 - INCA); e

      Número de mortes: 2.653, sendo 1.534 homens e 1.119 mulheres (2020 - Atlas de Mortalidade por Câncer - SIM).

    • O que aumenta o risco?
      • Exposição prolongada e repetida ao sol (raios ultravioletas - UV), principalmente na infância e adolescência.
      • Ter pele e olhos claros, com cabelos ruivos ou loiros, ou ser albino.
      • Ter história familiar ou pessoal de câncer de pele.

      Os tumores de pele estão relacionados a alguns fatores de risco, principalmente, à exposição aos raios ultravioletas do sol. Pessoas que trabalham sob exposição direta ao sol são mais vulneráveis ao câncer de pele não-melanoma.

      Outros fatores de risco incluem indivíduos com sistema imune debilitado e exposição à radiação artificial.

    • Como prevenir?
      • Evitar exposição prolongada ao sol entre 10h e 16h.
      • Procurar lugares com sombra.
      • Usar proteção adequada, como roupas, bonés ou chapéus de abas largas, óculos escuros com proteção UV, sombrinhas e barracas.
      • Aplicar na pele, antes de se expor ao sol, filtro (protetor) solar com fator de proteção 15, no mínimo.
      • Usar filtro solar próprio para os lábios.
    • Sinais e sintomas

      O câncer de pele não melanoma ocorre principalmente nas áreas do corpo mais expostas ao sol, como rosto, pescoço e orelhas, podendo destruir estas estruturas.

      Apresenta-se como:

      • Manchas na pele que coçam, ardem, descamam ou sangram.
      • Feridas que não cicatrizam em até quatro semanas.

      Nesses casos, deve-se procurar o mais rápido possível o médico dermatologista (especialista em pele).

    • Detecção precoce

      A detecção precoce do câncer é uma estratégia utilizada para encontrar um tumor numa fase inicial e, assim, possibilitar maior chance de tratamento bem sucedido.

      A detecção precoce pode ser feita por meio da investigação com exames clínicos, laboratoriais, endoscópios ou radiológicos, de pessoas com sinais e sintomas sugestivos da doença (diagnóstico precoce), ou de pessoas sem sinais ou sintomas (rastreamento), mas pertencentes a grupos com maior chance de ter a doença.

      Não há evidência científica de que o rastreamento do câncer de pele não melanoma traga mais benefícios do que riscos e, portanto, até o momento, ele não é recomendado. Entretanto, é importante que todos estejam atentos a qualquer modificação na pele. Manchas na pele que coçam, ardem, descamam ou sangram e feridas que não cicatrizam em quatro semanas, principalmente em áreas do corpo mais expostas ao sol, como rosto, pescoço e orelhas, devem ser investigadas por um especialista. O diagnóstico precoce aumenta as chances de tratamento e cura.

      Na maior parte das vezes essas alterações na pele não são causadas por câncer, mas é importante que elas sejam investigadas por um médico, principalmente se não melhorarem em poucos dias.

      Para conhecer as principais informações e dicas para se proteger do câncer de pele não melanoma, consulte o folheto "Câncer de pele: vamos falar sobre isso?"(https://antigo.inca.gov.br/publicacoes/folhetos/cancer-de-pele-vamos-falar-sobre-isso?_ga=2.193178858.69271042.1655127511-2017480059.1649862418).

    • Diagnóstico

      O diagnóstico normalmente é feito pelo dermatologista, através de exame clínico.

      Em algumas situações, é necessário que o especialista utilize a dermatoscopia, exame no qual se usa um aparelho que permite visualizar algumas camadas da pele não vistas a olho nu. Alguns casos exigem um exame invasivo, que é a biópsia.

    • A cirurgia é o tratamento mais indicado tanto nos casos de carcinoma basocelular como de carcinoma epidermoide. Eventualmente, pode-se associar a radioterapia à cirurgia.

      A terapia fotodinâmica (uso de um creme fotossensível e posterior aplicação de uma fonte de luz) é uma opção terapêutica para a ceratose actínica (lesão precursora do câncer de pele), carcinoma basocelular superficial e carcinoma epidermoide "in situ" (Doença de Bowen).

      A criocirurgia e a imunoterapia tópica são também opções para o tratamento desses cânceres. No entanto, exigem indicação precisa feita por um especialista experiente.

 

 

 

 

obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico

abs

Carla

https://www.gov.br/inca/pt-br/assuntos/cancer/tipos/pele-nao-melanoma

 

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