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sexta-feira, 19 de maio de 2023

Cólon

 

O câncer de cólon e reto (ou colorretal) é o segundo mais frequente entre os homens e entre as mulheres no Brasil, descontando-se o câncer de pele não-melanoma. 

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), a estimativa para 2020 foi de 40.990 novos casos, dos quais, 20.470 em mulheres e 20.520 em homens.

O intestino grosso é a parte final do tubo digestivo, entre o intestino delgado e o ânus e é dividido em cólon e reto. O cólon, por sua vez, divide-se em: cólon ascendente, que inclui o ceco e se localiza na parte direita do abdome; cólon transverso, que atravessa a parte superior do abdome da direita para esquerda; cólon descendente, que fica na parte esquerda do abdome; e cólon sigmoide, que tem forma de S e se conecta ao reto, na parte inferior esquerda do abdome. O reto localiza-se na cavidade pélvica, na parte inferior do tronco, e sua porção final se conecta ao ânus, por onde saem as fezes. 

Sua principal função é extrair água e sais minerais dos alimentos digeridos, de forma que o conteúdo fecal se torna mais pastoso e sólido à medida que é conduzido ao longo do cólon. Além disso, ele absorve as vitaminas K, B1 (tiamina) e B2 (riboflavina) que são produzidas pelas mais de 700 espécies de bactérias que vivem nele, a chamada flora intestinal.  

 Conheça a cartilha sobre câncer de cólon com informações sobre o diagnóstico e o tratamento (https://accamargo.org.br/sites/default/files/2020-08/cartilha_colon_reto.pdf)

 

 

O câncer de cólon está intimamente associado a maus hábitos alimentares e, por isso, pode ser prevenido. Uma dieta rica em carnes vermelhas e gorduras e pobre em fibras (verduras, legumes e frutas) está entre as principais causas desse câncer. O câncer de cólon, porém, tem desenvolvimento lento e, além disso, pode ser rastreado, isto é, descoberto precocemente, através de colonoscopias periódicas. Em seus estágios iniciais, o câncer de cólon apresenta 90% de chance de cura. 

Esse câncer tem origem na mucosa que reveste o intestino, é chamado de adenocarcinoma e pode levar anos para se formar. A maioria dos carcinomas de cólon tem origem em pequenas lesões chamadas pólipos adenomatosos que, apesar de benignos, são precursores do câncer. É por isso que os pólipos removidos durante uma colonoscopia são habitualmente enviados para biópsia.


O câncer do intestino grosso (câncer colorretal) é um dos tipos com maior incidência em todo o mundo, principalmente nas regiões mais desenvolvidas. Em geral, o câncer de cólon não apresenta sintomas em seus estágios iniciais, mas, à medida que progride, pode causar sangramentos e obstruções intestinais. Os sintomas mais comuns são:

  • Presença de sangue nas fezes
  • Dores abdominais
  • Dores ao evacuar
  • Diarreia ou prisão de ventre que não passam
  • Sensação de empachamento
  • Mudanças no apetite
  • Perda de peso inexplicável

 

Alguns fatores aumentam o risco de desenvolver câncer, mas não quer dizer que você vai ter câncer de cólon. A prevenção está associada à alimentação saudável e a hábitos de vida adequados.

Alimentação: dietas ricas em carnes vermelhas, carnes processadas e carnes expostas a calor intenso, como nos churrascos, encabeçam a lista dos fatores de risco, seguidas por uma dieta pobre em fibras (frutas, legumes e verduras).

Sedentarismo: a prática regular de exercícios físicos também ajuda a combater a obesidade, que é outro fator de risco para este tipo de câncer.

Fumo: é um fator de risco sério também para este tipo de câncer.

Álcool: sozinho, o consumo de bebidas alcoólicas já é um fator de risco importante, particularmente entre os chamados bebedores pesados. Combinado com o fumo, o risco se multiplica.

Doenças inflamatórias intestinais: as formas severas dessas doenças são raras, mas como são crônicas podem aumentar o risco de câncer de cólon. Entre elas estão a colite ulcerativa e a doença de Crohn. Portadores dessas doenças precisam ter acompanhamento específico para detecção precoce do câncer.

Síndromes familiais de câncer: algumas famílias têm um histórico de câncer de cólon, com várias pessoas afetadas pela doença e antes dos 50 anos. Nesses casos, é importante consultar um médico e um oncogeneticista para fazer uma avaliação de risco e verificar qual a melhor forma de acompanhamento. Duas síndromes principais afetam o cólon, o câncer colorretal hereditário não poliposo (HNPCC) ou síndrome de Lynch e a polipose adenomatosa familial (FAP).

 

 

 

 

 

 

 

obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico

abs

Carla

https://accamargo.org.br/sobre-o-cancer/tipos-de-cancer/colon


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