Esse
é um momento muito delicado, afinal a ajuda necessária pode ser médica,
ou com cuidados da casa, e até mesmo para acompanhamento rotineiro por
questões de saúde fragilizada.
A
família nem sempre tem disponibilidade para cobrir todas essas
demandas, e por vezes não tem nenhum preparo específico para idosos
acamados, dependentes de medicação e cuidados especiais. Outro empecilho
é que, em casos de demência senil, o idoso já não tem discernimento
emocional e se apresenta agressivo e resistente a qualquer mudança.
Logo, a família não sabe como intervir e argumentar para oferecer ajuda – principalmente a externa.
Saiba o que fazer quando o idoso não aceita ajuda e quais são os caminhos para superar essa resistência.
Procure entender o ponto de vista
Tente
entender quais são os motivos do idoso para recusar o auxílio, seja de
parentes ou de profissionais como cuidador ou enfermeira. Inicialmente,
não argumente e nem contrarie as opiniões da pessoa, principalmente se
ela se mostrar agressiva.
Talvez ele não concorde em questões como ir ao médico por não entender muito bem a importância desse acompanhamento.
Ou então não quer aceitar pessoas trabalhando dentro de casa por receio da violência urbana e de maus tratos.
Ouça tudo com atenção e então baseie suas respostas para o próximo passo.
Negocie com argumentos razoáveis
Em um segundo momento de conversa com o idoso, negocie a ajuda com argumentos completos.
Se
ele não quer ir ao médico, relembre como a prevenção e o check-up são
importantes e, caso tenha exemplos, cite casos anteriores em que pessoas
desconfiaram que não precisavam de auxílio mas estavam enganadas, indo
ao médico mais tarde de qualquer forma.
Caso
queira contratar um cuidador de idosos, relembre que a própria família
não tem disponibilidade total de acompanhá-lo e que o profissional
prestará auxílio parcial (ou total) em todas as questões do lar,
servindo até para sua segurança.
Prepare o ambiente
Aos
poucos, adapte a casa do idoso para sua própria segurança. Coloque
barras de apoio e assentos, além de abrir espaço, que facilitem sua
mobilidade.
Se o idoso precisa de ajuda para tomar medicamentos, guarde todos juntos em um armário ou gaveta.
Também
faça uma agenda anotando os horários e dosagens indicados, que já
servirá como orientação para quem entrar para ajudar. Organize a rotina
já para dar um sentido no dia a dia da pessoa idosa, que precisa se
adaptar a horários para comer, dormir, entretenimento e assim por
diante.
Essa atitude também já antecipa o trabalho de um cuidador de idosos profissional.
Comece a intervenção aos poucos.
Ao
contratar um cuidador de idosos quando a pessoa não aceita ajuda, faça
uma introdução gradual entre os dois, criando um tempo de adaptação com
aquele profissional dentro de casa.
Isso também vale caso um parente mais distante se voluntarie para esses cuidados.
Comece, por exemplo, falando que aquele profissional é um motorista ou uma cozinheira, disponível para ajudar no dia a dia.
Nessa fase, o cuidador irá conhecer a rotina do idoso e criar familiaridade com ele e a estrutura da residência.
Aos poucos, o profissional vai assumir seu papel e acompanhar o idoso em todas suas necessidades.
Agora
que você sabe o que fazer quando o idoso não aceita ajuda, aproveite
para conhecer os profissionais de saúde que podem fazer atendimento
domiciliar.
KDCARE.
obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico
abs
Carla
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