- Equipe Oncoguia
- - Data de cadastro: 16/05/2015 - Data de atualização: 26/11/2020
Muitas pesquisas sobre câncer de esôfago estão em desenvolvimento em diversos centros médicos no mundo inteiro, promovendo grandes avanços sobre as causas, prevenção e tratamentos. Confira alguns deles.
- Genética
Os pesquisadores descobriram quatro síndromes hereditárias que aumentam o risco de câncer de esôfago, sendo encontrados genes específicos relacionados a três dessas síndromes, e mais pesquisas estão sendo realizadas. Eles esperam encontrar genes adicionais para apresentar recomendações para o rastreamento precoce do câncer de esôfago em pessoas com alto risco devido a essas síndromes.
- Biópsia líquida
A maioria das biópsias líquidas é feita com uma amostra de sangue, mas também podem ser usadas amostras de urina, líquido espinhal ou derrame pleural. É mais fácil se obter uma amostra de sangue para exame do que uma amostra do tumor com uma agulha, e estudos mostraram que as biópsias líquidas contêm células tumorais, bem como pedaços do DNA do tumor.
As pesquisas em andamento estão avaliando o DNA do câncer de esôfago em biópsias líquidas para o diagnóstico de mutações específicas. Os pesquisadores querem saber se essas alterações genéticas ajudariam os médicos a definir quais seriam os melhores medicamentos para cada paciente. Os estudos em andamento também estão analisando se o DNA do tumor na biópsia líquida pode prever como o tumor responderá a determinados medicamentos ou a probabilidade de recidivar após o tratamento.
- Exames de imagem
Atualmente, os pacientes com câncer de esôfago que fazem quimioterapia ou quimiorradiação antes da cirurgia (tratamento neoadjuvante) fazem um novo exame de imagem após o tratamento para verificar se o tumor diminuiu seu tamanho para possibilitar a cirurgia. Os pesquisadores estão avaliando se o PET scan ajudaria os médicos a decidir o próximo passo do tratamento. Por exemplo, os pacientes tratados com quimioterapia neoadjuvante com PET scan que ainda mostram sinais de câncer devem ser tratados com radioterapia ou uma quimioterapia diferente para tentar reduzir mais o tamanho do tumor antes da cirurgia?
- Quimioterapia
Muitos estudos estão avaliando novas maneiras de combinar medicamentos já conhecidos contra o câncer de esôfago para melhorar a sua eficácia. Outros estudos estão testando as melhores maneiras de combinar a quimioterapia com a radioterapia.
- Imunoterapia e terapia-alvo
Os imunoterápicos conhecidos como inibidores do ponto de controle imunológico são úteis em vários tipos de câncer e agora podem ser uma opção no tratamento do câncer de esôfago. Por exemplo, o pembrolizumabe está aprovado para o tratamento de alguns cânceres avançados do esôfago e da junção gastroesofágica. A terapia-alvo com trastuzumabe e ramucirumabe também está aprovada para o tratamento do câncer esofágico avançado.
Atualmente, existem estudos avaliando o uso dos imunoterápicos e de terapias-alvo com ou sem quimioterapia antes ou depois da cirurgia em pacientes com cânceres potencialmente curáveis para determinar se os tumores reduzirão de tamanho ou terão menos chance de recidivar após o tratamento.
obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico
abs
Carla
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