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sábado, 23 de abril de 2022

Câncer de Esôfago > Tratamentos: Quimioterapia para

 

  • Equipe Oncoguia
  • - Data de cadastro: 16/05/2015 - Data de atualização: 26/11/2020

 

 

Quimioterapia usa medicamentos anticancerígenos para destruir as células tumorais. Em princípio, a quimioterapia mata todas as células que se dividem rápido. Como os tumores podem se dividir rapidamente, os quimioterápicos acabam matando as células tumorais. Por outro lado, outras células também se dividem rapidamente , por exemplo, cabelo, unhas, células da defesa do organismo e mucosas, por isso os quimioterápicos são tóxicos para essas células. A quimioterapia pode ser administrada por via oral ou intravenosa e, geralmente é dada em ciclos, com cada período de tratamento seguido por um período de descanso, para permitir que o corpo possa se recuperar. Cada ciclo de quimioterapia dura normalmente algumas semanas. O tratamento geralmente não requer internação hospitalar, sendo frequentemente administrado em regime ambulatorial.

Quando administrada isoladamente, a quimioterapia raramente cura o câncer de esôfago, por isso é frequentemente administrada com radioterapia (quimiorradiação).

Dependendo do tipo e do estágio da doença, a quimioterapia pode ser administrada em diferentes momentos do tratamento:

  • Após a cirurgia (quimioterapia adjuvante). Normalmente junto com a radioterapia, para destruir as células tumorais remanescentes (quimioirradiação).
  • Antes da cirurgia (quimioterapia neoadjuvante). Normalmente junto com a radioterapia, para reduzir o tamanho do tumor e facilitar a cirurgia.
  • No tratamento de tumores avançados que se disseminaram, por exemplo, para o fígado. A quimioterapia também pode ser usada para diminuir o tamanho do tumor e aliviar os sintomas da doença.

Os medicamentos quimioterápicos comumente usados no tratamento do câncer de esôfago incluem:

  • Carboplatina e paclitaxel.
  • Cisplatina e 5-fluorouracilo ou capecitabina.
  • Cisplatina e Irinotecano.
  • Paclitaxel e 5-FU ou capecitabina.

Outros medicamentos e combinações de medicamentos que podem ser usados no tratamento do câncer de esôfago, mas geralmente não são administrados com a radioterapia, incluem:

  • ECF: epirubicina, cisplatina e 5-FU (especialmente para tumores da junção gastroesofágica).
  • DCF: docetaxel, cisplatina e 5-FU.
  • Trifluridina e tipiracil.

Para alguns tipos de câncer de esôfago, a quimioterapia pode ser administrada junto com os medicamentos alvo (trastuzumabe ou ramucirumabe).

Possíveis efeitos colaterais

Os quimioterápicos não só atacam as células cancerosas, mas também algumas células normais (tratamento sistêmico), o que pode levar a efeitos colaterais. Os efeitos colaterais dependem do tipo de medicamento, da dose administrada e da duração do tratamento. Os efeitos colaterais comuns à maioria das drogas quimioterápicas podem incluir:

  • Náuseas e vômitos.
  • Perda de apetite.
  • Perda de cabelo.
  • Inflamações na boca.
  • Diarreia ou constipação.
  • Infecção, devido a diminuição dos glóbulos brancos.
  • Hemorragia ou hematomas, devido a diminuição das plaquetas.
  • Fadiga, devido a diminuição dos glóbulos vermelhos.

Além dos riscos já citados, alguns medicamentos quimioterápicos podem provocar outros efeitos colaterais menos frequentes, como:

  • Síndrome mão-pé. A capecitabina ou o 5-FU, quando administradas como infusão, pode provocar vermelhidão que pode progredir para dor e sensibilidade  nas mãos e pés, provocando bolhas ou descamação da pele.
  • Neuropatia. É um efeito colateral comum da oxaliplatina, cisplatina, docetaxel e paclitaxel. Os sintomas incluem alterações motoras, formigamento e até dor em mãos e nos pés. A oxaliplatina também pode provocar aumento de sensibilidade ao frio na garganta e esôfago e palmas das mãos. Isso pode causar problemas de deglutição.
  • Reações alérgicas. Alguns pacientes podem ter reações alérgicas à oxaliplatina. Os sintomas podem incluir erupção cutânea, aperto no peito, dificuldade para respirar, dor nas costas ou sensação de tontura.
  • Diarreia. É um efeito colateral comum de muito desses medicamentos, mas pode ser particularmente importante com o irinotecano. Deve ser tratado imediatamente para evitar desidratação.

Esses efeitos colaterais são geralmente de curto prazo e desaparecem após o término do tratamento. Se ocorrerem efeitos colaterais graves, a dose da quimioterapia pode ter que ser reduzida ou suspensa por um período de tempo.


Para saber se o medicamento que você está usando está aprovado pela ANVISA acesse nosso conteúdo sobre Medicamentos ANVISA.


Texto originalmente publicado no site da American Cancer Society, em 20/03/2020, livremente traduzido e adaptado pela Equipe do Instituto Oncoguia.

 

 


 


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abs

Carla

http://www.oncoguia.org.br

 

 

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