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quarta-feira, 24 de agosto de 2022

Câncer de Pulmão : III

 Detecção precoce

 

A detecção precoce do câncer é uma estratégia utilizada para encontrar um tumor numa fase inicial e, assim, possibilitar maior chance de tratamento bem sucedido.

A detecção precoce pode ser feita por meio da investigação com exames clínicos, laboratoriais, endoscópios ou radiológicos, de pessoas com sinais e sintomas sugestivos da doença (diagnóstico precoce), ou de pessoas sem sinais ou sintomas (rastreamento), mas pertencentes a grupos com maior chance de ter a doença.

Não há evidência científica de que o rastreamento do câncer de pulmão na população geral traga mais benefícios do que riscos e, portanto, até o momento, ele não é recomendado. Estudos recentes mostraram a possibilidade de que a realização de uma tomografia de baixa dose de radiação em grandes fumantes (um maço por dia por 30 anos), com mais de 55 anos de idade, possa reduzir a mortalidade por esse câncer. Entretanto, há riscos ligados à investigação que se segue nos casos positivos. Por isso, a decisão de fazer ou não esse exame deve ser discutida entre o paciente e o médico.

Já o diagnóstico precoce do câncer de pulmão é possível em apenas parte dos casos, pois a maioria dos pacientes só apresenta sinais e sintomas em fases mais avançadas da doença. Os sinais e sintomas mais comuns e que devem ser investigados são:

  • Tosse e rouquidão persistentes
  • Sangramento pelas vias respiratórias
  • Dor no peito
  • Dificuldade de respirar
  • Fraqueza e perda de peso sem causa aparente

Na maior parte das vezes esses sintomas não são causados por câncer, mas é importante que eles sejam investigados por um médico, principalmente se não melhorarem em poucos dias.

 

 

Nódulos Pulmonares

  • Equipe Oncoguia
  • - Data de cadastro: 14/09/2014 - Data de atualização: 20/04/2020

 

 

Um nódulo (ou massa) pulmonar é uma pequena área anormal que, às vezes, é diagnosticada durante uma tomografia computadorizada do tórax. O exame pode ser feito por vários motivos, como parte de um rastreamento para o câncer de pulmão ou para verificar os pulmões de uma pessoa, no caso dela estar apresentando algum sintoma específico.

A maioria dos nódulos pulmonares observados nas tomografias não é câncer. Geralmente são resultado de infecções antigas, tecidos cicatriciais ou outras causas. Porém, muitas vezes é necessário realizar mais exames para garantir que um nódulo não seja câncer.

Se você tem um nódulo pulmonar

Na maioria das vezes, o próximo passo é repetir a tomografia computadorizada para verificar se o nódulo continua crescendo ao longo do tempo. O intervalo entre a realização das imagens pode variar de alguns meses a um ano, dependendo da probabilidade do médico suspeitar que o nódulo possa ser um câncer. Isso se baseia no tamanho, forma e localização do nódulo, bem como se ele parece sólido ou cheio de líquido. Se um novo exame de imagem mostrar que o nódulo cresceu, seu médico também poderá solicitar uma tomografia por emissão de pósitrons (PET scan) para determinar se é câncer.

Se exames posteriores mostrarem que o nódulo cresceu ou tem outras alterações que chamem a atenção, o médico solicitará uma biópsia para verificar a presença de células cancerígenas na amostra, o que pode ser feito de diferentes maneiras:

  • Com auxílio de um broncoscópio para coletar uma amostra do nódulo.
  • Se o nódulo se encontrar na parte externa do pulmão, o médico realizará uma punção com uma agulha fina através da pele da parede torácica, guiada por uma tomografia computadorizada, para obter uma amostra do nódulo.
  • Se o nódulo não puder ser alcançado com uma agulha ou um broncoscópio, poderá ser realizada uma cirurgia para remover o nódulo e algum tecido pulmonar circundante. Às vezes, partes maiores do pulmão também podem ser retiradas.

Após a biópsia

Após a realização da biópsia, a amostra de tecido é enviada para um laboratório de patologia para análise. O patologista estudará a amostra definindo se é uma infecção, tecido cicatricial, câncer ou outros problemas pulmonares. Se o câncer for diagnosticado serão realizados testes especiais para identificar o tipo de câncer de pulmão. Dependendo do laudo da biópsia, seu médico decidirá os próximos passos sobre seu tratamento.

Texto originalmente publicado no site da American Cancer Society, em 01/10/2019, livremente traduzido e adaptado pela Equipe do Instituto Oncoguia

 

 

  • Sinais e sintomas

    Os sintomas geralmente não ocorrem até que o câncer esteja avançado, mas algumas pessoas com câncer de pulmão em estágio inicial apresentam sintomas. Os mais comuns são:

    • Tosse persistente
    • Escarro com sangue
    • Dor no peito
    • Rouquidão
    • Piora da falta de ar
    • Perda de peso e de apetite
    • Pneumonia recorrente ou bronquite
    • Sentir-se cansado ou fraco
    • Nos fumantes, o ritmo habitual da tosse é alterado e aparecem crises em horários incomuns

    Se você for ao médico quando perceber algum desses sintomas pela primeira vez e estiver com câncer de pulmão, a doença pode ser diagnosticada em estágio inicial, quando é mais provável que o tratamento seja efetivo.

 

 

  • Raio-X do tórax, complementado por tomografia computadorizada são os exames iniciais para investigar uma suspeita de câncer de pulmão. Em pacientes assintomáticos sob risco de câncer de pulmão ou com sintomas precoces sugestivos (emagrecimento, tosse persistente, padrão de tosse diferente do habitual) a realização do Raio-X de tórax é de grande valor.

    A broncoscopia (endoscopia respiratória) deve ser feita para avaliar a árvore traquebrônquica e, eventualmente, permitir a biópsia (retirada de pedacinhos do tumor com uma agulha para exame). É fundamental obter um diagnóstico de certeza pela patologia.

    Uma vez obtida a confirmação da doença, é feito o estadiamento, que avalia o estágio de evolução, ou seja, verifica se a doença está restrita ao pulmão ou disseminada para outros órgãos. O estadiamento é feito por meio de vários exames, como biópsia pulmonar guiada por tomografia, biópsia por broncoscopia, tomografia de tórax, ressonância nuclear, PET-CT, cintilografia óssea, mediastinoscopia, ecobroncoscopia, entre outros.

     

     

    Prova da Função Pulmonar para Câncer de Pulmão

    • Equipe Oncoguia
    • - Data de cadastro: 14/09/2014 - Data de atualização: 20/04/2020

     

     

    A prova de função pulmonar é realizada após o diagnóstico do câncer de pulmão para avaliar a parte funcional dos pulmões. Esse exame permite que o médico decida se a cirurgia é (ou não) uma opção de tratamento e a quantidade de pulmão que pode ser removida com segurança. Alguns pacientes com função pulmonar alterada, devido aos danos provocados pelo consumo de tabaco, não tem reserva respiratória suficiente para suportar a retirada de uma parte de um pulmão. Ou seja fornece informação ao cirurgião para realizar uma cirurgia avaliando ao mesmo tempo a quantidade de pulmão que pode ser removido com segurança.

    Existem diferentes tipos de prova da função pulmonar, mas basicamente em todos o paciente tem que inalar e exalar através de um tubo ligado a uma máquina que mede o fluxo de ar.

    Às vezes os testes de função pulmonar são acompanhados de um teste chamado gasometria arterial. Nesse exame, sangue é retirado de uma artéria, geralmente do pulso, para medir a quantidade de oxigênio e de dióxido de carbono circulante.

    Texto originalmente publicado no site da American Cancer Society, em 01/10/2019, livremente traduzido e adaptado pela Equipe do Instituto Oncoguia.

     

    Estadiamento do Câncer de Pulmão de Não Pequenas Células

     

     

    • Equipe Oncoguia
    • - Data de cadastro: 14/09/2014 - Data de atualização: 20/04/2020

     

     

    O estadiamento descreve aspectos do câncer, como localização, se disseminou, e se está afetando as funções de outros órgãos do corpo. Conhecer o estágio do tumor ajuda na definição do tipo de tratamento e a prever o prognóstico do paciente.

    O câncer de pulmão de não pequenas células inicial é denominado estágio 0 também chamado carcinoma in situ e, em seguida, os estágios variam de 1 a 4, onde o estágio 4 significa que a doença está mais avançada. Dentro de um estágio, uma letra anterior significa um estágio inferior.

    Sistema de estadiamento TNM

    O sistema de estadiamento utilizado para o câncer de pulmão de não pequenas células é o sistema TNM da American Joint Committee on Cancer, que utiliza três critérios para avaliar o estágio do câncer: o próprio tumor, os linfonodos regionais ao redor do tumor e se o tumor se espalhou para outras partes do corpo.

    TNM é abreviatura de tumor (T), linfonodo (N) e metástase (M):

    • T. Indica o tamanho do tumor primário e até onde se disseminou.
    • N. Descreve se existe disseminação da doença para os linfonodos próximos.
    • M. Indica se existe presença de metástase em outras partes do corpo.

    Números ou letras após o T, N e M fornecem mais detalhes sobre cada um desses fatores. Números mais altos significam que a doença está mais avançada. Depois que as categorias T, N e M são determinadas, essas informações são combinadas em um processo denominado estadiamento geral.

    O sistema descrito para o câncer de pulmão de não pequenas células é de janeiro de 2018. Ele usa geralmente o estadiamento clínico, que é baseado nos resultados do exame físico, biópsias e exames de imagem. Se a cirurgia é realizada, o estadiamento patológico é determinado  baseado  nos resultados das análises da amostra cirúrgica.

    Estágios do câncer de pulmão de não pequenas células

    Câncer oculto. TX, N0, M0.

    Estágio 0. Tis, N0, M0.

    Estágio IA1. T1mi, N0, M0; T1a, N0, M0.

    Estágio IA2. T1b, N0, M0.

    Estágio IA3. T1c, N0, M0.

    Estágio IB. T2a, N0, M0.

    Estágio IIA. T2b, N0, M0.

    Estágio IIB. T1a/T1b/T1c, N1, M0; T2a/T2b, N1, M0; T3, N0, M0.

    Estágio IIIA. T1a/T1b/T1c, N2, M0; T2a/T2b, N2, M0; T3, N1, M0; T4, N0 ou N1, M0.

    Estágio IIIB. T1a/T1b/T1c, N3, M0; T2a/T2b, N3, M0; T3, N2, M0; T4, N2, M0.

    Estágio IIIC. T3, N3, M0; T4, N3, M0.

    Estágio IVA. Qualquer T, qualquer N, M1a; qualquer T, qualquer N, M1b.

    Estágio IVB. Qualquer T, qualquer N, M1c.

    As categorias abaixo não estão listadas na tabela acima:

    • T0. Não há evidência de tumor primário.
    • NX. Os linfonodos não podem ser avaliados por falta de informação.


    Texto originalmente publicado no site da American Cancer Society, em 01/10/2019, livremente traduzido e adaptado pela Equipe do Instituto Oncoguia.

     

     

    Estadiamento do Câncer de Pulmão de Pequenas Células

    • Equipe Oncoguia
    • - Data de cadastro: 14/09/2014 - Data de atualização: 20/04/2020

    O estadiamento descreve aspectos do câncer, como localização, se disseminou, e se está afetando as funções de outros órgãos do corpo. Conhecer o estágio do tumor ajuda na definição do tipo de tratamento e a prever o prognóstico do paciente.

    O estadiamento do câncer de pulmão de pequenas células é baseado nos resultados dos exames físicos, biópsias, exames de imagem e outros exames realizados.

    Estágio limitado versus extenso

    Para fins de tratamento, a maioria dos médicos prefere o sistema de dois estágios que divide o câncer de pulmão de pequenas células em estágio limitado e estágio extenso. Isso permite determinar se um paciente pode se beneficiar de tratamentos mais agressivos, como quimioterapia combinada com radioterapia, para tentar curar o câncer (estágio limitado) ou se a quimioterapia é a melhor opção de tratamento (estágio extensivo).

    • Estágio limitado. Geralmente significa que o câncer está apenas em um dos lados do tórax, o que pode incluir um pulmão e os linfonodos desse lado. Isso quer dizer que a doença está confinada a uma pequena área.
       
    • Estágio extenso. Nessa condição a doença disseminou para o outro pulmão, linfonodos e outros órgãos, incluindo a medula óssea. Dois em cada 3 pacientes com câncer de pulmão de pequenas células apresentam doença extensa no momento do diagnóstico.

    Sistema de estadiamento TNM

    O sistema de estadiamento utilizado para o câncer de pulmão de não pequenas células é o sistema TNM da American Joint Committee on Cancer, que utiliza três critérios para avaliar o estágio do câncer: o próprio tumor, os linfonodos regionais ao redor do tumor, e se o tumor se espalhou para outras partes do corpo.

    TNM é abreviatura de tumor (T), linfonodo (N) e metástase (M):

    • T. Indica o tamanho do tumor primário e até onde se disseminou.
    • N. Descreve se existe disseminação da doença para os linfonodos próximos.
    • M. Indica se existe presença de metástase em outras partes do corpo, como cérebro, ossos, glândulas suprarrenais, rins, fígado ou para o outro pulmão.

    Números ou letras após o T, N e M fornecem mais detalhes sobre cada um desses fatores. Números mais altos significam que a doença está mais avançada. Depois que as categorias T, N e M são determinadas, essas informações são combinadas em um processo denominado estadiamento geral.

    No sistema TNM, o primeiro estágio é o estágio 0, também denominado carcinoma in situ. Os outros estágios principais variam de 1 a 4, onde o estágio 4 significa que a doença está mais disseminada. E dentro de um estágio, uma letra anterior significa um estágio inferior.


    Texto originalmente publicado no site da American Cancer Society, em 01/10/2019, livremente traduzido e adaptado pela Equipe do Instituto Oncoguia.

     

     


 

 

 

 

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abs

Carla

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