A gravidade da doença está relacionada a alguns fatores. Mas, hoje em dia, os tratamentos costumam trazer bons resultados
Não é possível determinar qual tipo de linfoma é o mais grave, porque existem vários subtipos dessa doença, cada um com características únicas. Porém, geralmente, os chamados de “agressivos” podem ser os que mais causam preocupação. Apesar disso, atualmente, todas as formas da doença são tratáveis.
Em primeiro lugar, é importante saber que há dois tipos de linfoma, os de Hodgkin (LH) e os não-Hodgkin (LNH). Além disso, dentro de cada um desses grupos, existem diversos subtipos, no LNH, por exemplo, são mais de 60.
Sendo que cada um possui características específicas, como: alguns são indolentes (não exigem tratamento imediato), já outros são agressivos (é preciso iniciar o tratamento o quanto antes); eles podem ser de células B ou células T; é possível que ocorram somente nos linfonodos ou apareçam também em outros locais do corpo e por aí vai.
Ou seja, cada um dos linfomas se manifesta de formas diferentes, pode gerar sintomas com intensidades diferenciadas e também apresenta características específicas, dependendo da idade do paciente.
O que faz um tipo de linfoma ser mais grave
De acordo com o Dr. Otávio Baiocchi, onco-hematologista especialista em linfomas e professor da Escola Paulista de Medicina/UNIFESP, não é possível dizer qual tipo de linfoma é o mais grave porque a gravidade desse câncer depende de alguns fatores.
O primeiro, é o subtipo da doença. Como mencionado anteriormente existem vários tipos e podem ter uma proliferação mais rápida (agressiva) ou lenta (indolente).
Em segundo está a localização do linfoma: por exemplo, se ele estiver no Sistema Nervoso Central, no cérebro ou na meninge, tende a ser mais complexo; idade do paciente; sintomas apresentados e estadiamento.
O Dr. Baiocchi acrescenta que no caso de pessoas mais idosas, há a possibilidade do linfoma ser considerado mais grave por conta da fragilidade do organismo. “Com o avançar da idade, e maior fragilidade do paciente, os tratamentos podem variar e impactar na melhor resposta do paciente”, o médico diz.
Já em relação ao estadiamento do linfoma, ele pontua que “existe uma relação direta entre estágios mais avançados e sintomas do paciente. Mas é importante lembrar que só o estadiamento não confere um linfoma mais grave.”
Porém, é importante saber que cânceres em estágios iniciais (I e II) tendem a ser mais fáceis de tratar, e possivelmente curar, que aqueles em estágios avançados (III e IV).
Qual linfoma é mais grave: Hodgkin ou o não-Hodgkin?
O especialista reforça que não há relação entre a gravidade e o tipo de linfoma e diz que existem linfomas de Hodgkin e não Hodgkin igualmente graves.
“Saliento que todo linfoma é potencialmente tratável e, com todos os medicamentos hoje disponíveis, respostas satisfatórias ao tratamento são esperadas. Os tratamentos para os linfomas sempre devem levar em consideração: o subtipo do linfoma; a idade do paciente e o estágio da doença”, o Dr. Otávio Baiocchi conclui.
obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico
abs
Carla
https://www.abrale.org.br
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