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sábado, 27 de fevereiro de 2021

CÂNCER: Leucemia em Crianças: Tratamentos > Transplante de Medula Óssea para

 

  • Equipe Oncoguia
  • - Data de cadastro: 17/08/2013 - Data de atualização: 18/01/2021




Um transplante de medula óssea pode, às vezes, ser realizado para aumentar as chances de cura da leucemia em crianças. O transplante permite a administração de doses ainda maiores de quimioterapia do que uma criança normalmente poderia tolerar.

A quimioterapia em altas doses destrói a medula óssea, que é onde as novas células sanguíneas são produzidas. Isso pode levar a infecções com risco à vida, hemorragia e outros problemas provocados pela diminuição das taxas sanguíneas. O transplante de células tronco é administrado após a quimioterapia para restaurar as células tronco formadoras do sangue na medula óssea.

As células tronco produtoras do sangue usadas para o transplante podem vir do próprio sangue ou da medula óssea. Às vezes, são usadas células tronco do sangue do cordão umbilical de um bebê.

Transplante alogênico de células-tronco

Para leucemias infantis, o tipo de transplante usado é conhecido como transplante de células tronco alogênico. Nesse tipo de transplante, as células tronco formadoras de sangue são doadas de outra pessoa.

O tipo de tecido do doador deve corresponder ao tipo de tecido da criança para prevenir o risco de rejeição após transplante. O tipo do tecido é baseado em determinadas substâncias na superfície das células do corpo. Quanto mais próxima a combinação do tecido entre doador e receptor, melhor a chance das células transplantadas reconhecerem e se adaptarem às novas células sanguíneas.

Quando o transplante de células-tronco pode ser indicado

Leucemia linfoide aguda (LLA). O transplante pode ser indicado para crianças cuja leucemia não responde bem ao tratamento inicial ou recidivou logo após entrar em remissão. Não está claro se o transplante deve ser realizado em crianças cuja LLA recidivou 6 meses após terminar a quimioterapia inicial. Muitas vezes, estas crianças farão novos ciclos de quimioterapia convencional. O transplante também pode ser indicado para crianças com algumas formas menos comuns de LLA, como aquelas cujas leucemias têm o cromossoma Filadélfia ou aquelas com LLA de células T que não responde bem ao tratamento inicial.

Leucemia mieloide aguda (LMA). Como o LMA recidiva mais frequentemente do que a LLA, muitos médicos indicam o transplante para crianças com LMA logo após entrarem em remissão, se a criança tiver um irmão ou irmã compatível. Se uma criança com LMA recidiva após seu primeiro ciclo de quimioterapia convencional, a maioria dos médicos indica o transplante logo que a criança entrar em remissão novamente. Em ambos os casos, é importante que a leucemia esteja em remissão antes de receber o transplante de células-tronco. Caso contrário, é provável a recidiva da doença.

Outras leucemias. O transplante também pode oferecer a melhor chance de cura para alguns tipos menos comuns de leucemia infantil, como a leucemia mielomonocítica juvenil (LMJ) e a leucemia mieloide crônica (LMC). Para a LMC, as terapias-alvo provavelmente são usadas inicialmente para a maioria das crianças, mas um transplante ainda pode ser necessário em algum momento.

Pontos práticos

O transplante de células tronco é um tratamento complexo que pode provocar efeitos colaterais com risco à vida do paciente. Por essa razão, antes do transplante converse com o médico do seu filho sobre os possíveis efeitos colaterais a longo prazo.

Para saber mais sobre alguns dos efeitos colaterais listados aqui e como gerenciá-los, consulte nosso conteúdo Efeitos Colaterais do Tratamento.

Texto originalmente publicado no site da American Cancer Society, em 12/02/2019, livremente traduzido e adaptado pela Equipe do Instituto Oncoguia.




CÂNCER BILIAR,
 LÚPUS, LEUCEMIA

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abs.

Carla

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